Ex-senador Epitácio Cafeteira no leito do Hospital de Brasília
A ex-primeira dama Isabel Cafeteira, esposa do ex-governador e ex-senador Epitácio Cafeteira, utilizou sua rede social para denunciar um caso de negligência hospitalar.
Bebel Cafeteira, como é chamada pelos familiares, divulgou um boletim de ocorrência denunciando o Hospital de Brasília, onde seu marido encontra-se internado desde o dia 23 de maio.
Segundo ela, o ex-senador Cafeteira tem recebido maus tratos no hospital. “Tive que ir na ouvidoria solicitar providências de limpeza da saída do ar condicionado[…] a higiene corporal não atende aos princípios mínimos[…] técnicos deixam de aplicar medicação”.
Abaixo o B.O.:
Pelo presente documento que também será entregue a Anvisa, Conselhos Regionais das Classes envolvidas, mídia impressa e digital e redes sociais, venho relatar e pedir providências para:
1- Meu marido com mais de 90 anos e enfermidade grave e crônica. Foi internado no dia 23 de Maio, na UTI 1 , leito 17, onde ficou até o dia 30 e reinternado na UTI 2 leito 16 e removido para o leito 14 onde se encontra.
2- Nesse período e ainda na UTI 1 tive que ir na ouvidoria solicitar providências de limpeza da saída do ar condicionado localizada na direção da sua cabeça e de onde caiam chumaços de espuma ou fuligem.
3- Na UTI 2 tive que pedir providências verbais aos médicos de plantão para a limpeza e higienização dos conectores do acesso venoso profundo e informada pelos técnicos de plantões variados que não era necessária e por esse motivo já obstruíram dois nesse curto espaço de tempo porque o sangue refluí e seca no equipo uma vez que se quer se fecha o clamper após administração de medicação.
4- A higiene corporal não atende aos princípios mínimos de higiene “porque ele tem cuidador”.
5- A Fisioterapia quando solicitada responde com um “já vou” e some da visita em quase todos os plantões e ontem a fisioterapeuta do plantão dia disse que com a quantidade de nebulização que ele recebe ninguém pode ficar aspirando toda hora quando se quer faz a mínima mobilização do paciente.
6- Técnicos deixam de aplicar medicação e quando contestadas pela minha presença em tempo integral responde com “foi mal” confundi 14 com 12 horas.