Bandidos praticam assaltos a motoristas em avenida do bairro Jaracati, em São Luís

Por Luís Pablo Política
 

jaracati24122013-300x225Uma ação ousada foi registrada no início da manhã desta terça-feira (24), véspera de Natal, na avenida Ferreira Gullar, bairro Jaracati, em São Luís. No trecho próximo a uma ponte que dá acesso ao bairro do São Francisco, pelo menos, dois bandidos, portando armas de fogo e com os rostos cobertos por camisas, abordaram e assaltaram vários motoristas que passavam no local.

Ao perceber a ação, dois policiais militares, que estavam em um trailer localizado próximo à ação criminosa, iniciaram uma perseguição aos assaltantes, um deles em uma motocicleta particular.

Na fuga, os bandidos seguiram para um matagal. De acordo com o repórter João Ricardo, o policial que perseguiu os bandidos fez disparos de arma de fogo. Outra equipe da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA) foi acionada para reforçar a busca aos criminosos.

Pelo menos uma vítima foi feita na ação criminosa. Outros motoristas, ao perceber a movimentação dos bandidos, e em baixa velocidade, conseguiram dar meia-volta e evitar o local. Os bandidos seguem foragidos. Qualquer informação que possa levar aos assaltantes devem ser repassadas à central telefônica 190.

(Com informações do Imirante)

Instituto de Pesos e Medidas torrou R$ 1 milhão só em diários este ano

Por Luís Pablo Política
 

Farra das diárias – O Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Maranhão, órgão fiscalizador do Inmeq/MA (Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial), que é um órgão delegado do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia Industrial), teve um extraordinário volume de diárias.

Conforme mostra os dados abaixo, que foram extraídos do Portal da Transparência, o instituto torrou R$ 1.032.163,27 só em diários neste ano.

O Blog do Luis Pablo disponibiliza a relação completa das pessoas que foram agraciadas com as diários do Instituto de Pesos e Medida. Veja abaixo:

1

2

3

4

5

6

7

Mulheres de Santa Inês preparam ato contra prefeito

Por Luís Pablo Política
 

Prefeito Ribamar Alves

Prefeito Ribamar Alves

Quatro dias após se envolver em uma grande polêmica depois de, supostamente, ter assediado a juíza da comarca, Larissa Tupinambá, o prefeito de Santa Inês pode ter mais um problema para tentar resolver. Isso porque um grupo de mulheres resolver organizar um ato público na frente da Câmara de Vereadores da cidade para repudiar seu comportamento.

No comunicado, apócrifo e divulgado pela cidade e internet, as autoras enfatizam que a juíza não foi a única vítima do prefeito que estaria usando o poder para intimidar as mulheres e, assim assediá-las.

Um dia depois do caso ter repercussão em todo o Estado, Ribamar Alves, emitiu nota na qual alega que o suposto assédio nunca existiu.

(Com informações do Imirante)

ribamar

Pedrinhas: esposas e irmãs de presos são estupradas por líderes de facções

Por Luís Pablo Política
 

Após visitar o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís/MA, na última sexta-feira (20/12), o juiz auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Douglas Martins cobrou providências do governo maranhense para acabar com a violência cometida a familiares de presos durante as visitas íntimas realizadas nos presídios do complexo. Esposas e irmãs de presos estariam sendo obrigadas a ter relações sexuais com líderes das facções criminosas, que ameaçam de morte os presos que se recusam a permitir o estupro das mulheres.

pedrinhas“As parentes de presos sem poder dentro da prisão estão pagando esse preço para que eles não sejam assassinados. É uma grave violação de direitos humanos”, afirmou o juiz, que é coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (DMF) do CNJ. Ele vai incluir a informação no relatório sobre a situação de Pedrinhas que vai entregar ao presidente do CNJ, ministro Joaquim Barbosa esta semana. A visita ocorreu após a morte de um detento quinta-feira (19/12). Seria o 58º preso morto este ano no Complexo de Pedrinhas, segundo a imprensa maranhense.

A violência sexual seria facilitada pela falta de espaço adequado para as visitas íntimas, que acontecem em meio aos pavilhões, uma vez que as grades das celas foram depredadas. A lei determina que haja espaço adequado para esse tipo de visita. Sem espaços separados, as galerias abrigam cerca de 250 a 300 detentos que passam dia e noite juntos, o que estimularia brigas e uma rotina de agressões e mortes, segundo o juiz-auxiliar da presidência do CNJ.

“Por exigência dos líderes de facção, a direção da casa autorizou que as visitas íntimas acontecessem no meio das celas. Sou totalmente contrário à prática e pedi providências ao secretário da Justiça e da Administração Penitenciária (Sebastião Uchôa), que prometeu acabar com a prática em Pedrinhas”, disse Douglas Martins.

Rotina – Desde 2011, quando houve o Mutirão Carcerário do CNJ no Maranhão, o Conselho recomenda ao Poder Executivo maranhense a construção de unidades prisionais, especialmente no interior, para acabar com a superlotação do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, o único do estado.

Em outubro, após uma rebelião matar 9 detentos em Pedrinhas, o CNJ voltou ao estado para reiterar a necessidade de mudanças urgentes no sistema prisional local. Na ocasião, a governadora Roseana Sarney prometeu construir 11 unidades prisionais, das quais 10 no interior.

A situação, no entanto, segue precária. Segundo o magistrado do CNJ, foi possível visitar todas as unidades do complexo, mas não entrar em todas as áreas dos presídios por falta de segurança.

“Como as celas não ficam fechadas, os agentes de segurança recomendaram não entrar porque os líderes das facções não teriam permitido e o acesso às dependências seria muito arriscado”, disse.

A governadora do estado, Roseana Sarney, prometeu prestar informações sobre a crise no sistema prisional até terça-feira (24/12) ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Fonte: Conselho Nacional de Justiça (CNJ)

Adolescente de 12 anos é morto por bala perdida em tiroteio no Coroadinho

Por Luís Pablo Política
 

Um adolescente de 12 anos, identificado como Luís David Padilha de Oliveira (segundo a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão), foi morto com dois tiros, na noite de sábado (21), nas proximidades do Morro do Zé Bombom, no Coroadinho, em consequência de operação, feita pela Polícia Militar (PM), que tentava capturar cinco integrantes do grupo criminoso Bonde dos 40, que estavam em um veículo Fiesta, preta, de placas não identificadas.

Segundo testemunhas, a vítima estava na porta de sua residência, próxima ao local da ocorrência, quando foi atingida pelos disparos. A morte do jovem causou revolta na população, que deverá fazer hoje um protesto, em local ainda não divulgado, para cobrar mais segurança.

Os bandidos presos na operação foram Joseilson de Jesus de Sousa Câmara, de 21 anos, um adolescente de 17 anos, que fugiu há poucos dias do Hospital Socorrão II, além de Diego Rodrigues Viegas, de 19 anos, José Maria Santos Silva, de 19 anos, e Nadivan Romuado Borges, de 21 anos. Com eles, foram apreendidos um revólver, calibre 38 e uma pistola 380.

Prisão

Após serem capturados pela polícia, os integrantes do Bonde dos 40 foram encaminhados ainda na noite de sábado para a Delegacia da Vila Embratel, onde prestaram depoimentos. De acordo com o delegado Luis Tinoco, contra os suspeitos havia várias denúncias. “Pesa contra eles envolvimento no tráfico de drogas e em crimes na região do Coroadinho. São elementos perigosos e que estão presos agora”, disse.

O Comando do Policiamento Metropolitano da capital maranhense lamentou apenas a morte do jovem, durante a perseguição. No fim da manhã de ontem, os presos foram encaminhados para a Central de Custóustiça, em Pedrinhas, onde permanecerão detidos. (Com informações do Imirante)

Parentes e um policial estavam com Júnior Bolinha durante sequestro

Por Luís Pablo Política
 

Blog do Luis Cardoso

Policiais que prenderam ontem Raimundo Sales Chaves Júnior, o Júnior Bolinha, acusado de ser o contratante do Johnatan Silva, assassinato confesso do jornalista e blogueiro Décio Sá, desconfiam que a saída dele da prisão tenha sido facilitada.

Júnior Bolinha teve saída facilitada

Júnior Bolinha teve saída facilitada

Bolinha deixou a prisão onde aguarda julgamento sem ser incomodado e deve ter contado com a ajuda de um vigilante e um policial que não estava dentro do seu plantão.

O contratante da morte de Décio Sá e de Fábio Brasil ocupava em um veículo Corola acompanhado de dois parentes, sendo uma irmã, um irmão, e um policial civil quando estava no Araçagy para fazer uma cobrança. Além de outras atividades, ele era agiota.

A pessoa que deve Júnior Bolinha foi colocada dentro do carro e quando avistaram que a polícia estava ao encalce deles, empreenderam uma fuga que chamou a atenção das pessoas na avenida dos Holandeses, no Araçagy.

Nas proximidades de Churrascaria Berro foi montado o cerco e a pessoa que estava sendo sequestrada aproveitou para se atirar pra fora do carro.

Um cidadão que vinha mais atrás em seu veículo informou ao blog que alguns policiais avançaram pra cima do homem caído ao solo e ainda desferiram nele vários chutes, imaginando tratar-se de um dos elementos que estavam ajudando Bolinha na fuga.

Todos foram encaminhados para a SEIC onde foram ouvidos durante toda a madrugada de hoje.

A Secretaria de Segurança Pública vai informar hoje toda a operação e como Júnior Bolinha teve a saída facilitada, a partir das 10h de hoje na sede da Segup. Alguns policiais acreditam que esta não seja a primeira vez que ele tenha saído durante a noite para fazer “negócios”.

O blog do Luís Pablo chegou a publicar que ele fazia farras na cadeia onde se encontrava, no ano passado, com a participação de mulheres nas orgias.

Nome de gente importante nos caso das mortes – Bolinha, após a elucidação da morte do jornalista, passou alguns meses no 8º Distrito Policial, na Liberdade e foi transferido para a Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos, na Vila Palmeira.

Naquela época, ele responsabilizou a transferência como sendo retaliação da polícia por ter manifestado desejo de contar todos os detalhes do assassinato de Décio Sá e Fábio Brasil, este último em Teresina. Ele insinuava que havia participação de gente graúda no caso.

Ao jornalista Osvaldo Viviane, do Jornal Pequeno, ele contou o seguinte:

“Na primeira noite aqui [na DRFV], dormi no chão, numa cela sem luz e molhada, em condições desumanas, como uma solitária. Tenho certeza de que a transferência foi uma represália da Secretaria de Segurança por eu falar com a imprensa quando estava no 8º DP, e dizer que queria ser ouvido pela Justiça novamente para contar tudo o que sei dos crimes que me acusam. É claro que é retaliação por eu querer falar o nome de gente grande envolvida nos crimes. Até as visitas de pessoas da minha família estão sendo proibidas. Nem a comida e água que me trazem podem chegar até mim. O pessoal do DP diz que eu tenho que comer só as ‘quentinhas’ que eles trazem. Estou preferindo ficar sem comer. Estou com medo de me matarem aqui dentro como queima de arquivo”.

Mas o delegado Augusto Barros, superintendente da Seic rebateu as informações de Júnior Bolinha à época, informando que a medida foi para proteger a própria vida do preso porque carros estavam rondando a delegacia.

Bolinha, em junho do ano passado, se manifestou ao juiz Márcio Castro Brandão, e ao promotor Luís Carlos Duarte que queria se reunir com os dois e seu advogado, Armando Serejo, para contar detalhes dos crimes que ele havia omitido e teve o pedido negado.

O promotor Luís Cláudio Duarte, segundo reportagem do Jornal Pequeno, informou que um grande empreiteiro do Maranhão seria investigado por suposta participação no assassinato do jornalista Décio Sá, como um dos mandantes.

O promotor chegou a pedir a entrada do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) no caso, já que o suposto “consórcio” para assassinar o jornalista também teria a intenção de mandar assassinar um promotor de Justiça, Luís Fernando Cabral Barreto Júnior (3ª Promotoria Especializada de Proteção do Meio Ambiente, Urbanismo e Patrimônio Cultural).

Acusação a dono de construtora – Na metade deste ano, Júnior Bolinha informou que havia enviado uma carta feita do próprio punho em que relacionava o nome do empresário Marcos Regadas, dono dos empreendimentos imobiliários da construtora Franere, como uma dos participantes da morte de Décio Sá, e do plano para matar o promotor Fernando Barreto. O secretário de Segurança Pública, Aluízio Mendes, negou que tenha recebido o documento.

A carta chegou às mãos de jornalistas e blogueiros e foi publicada por jornais impressos e blogs. O blog do Luís Cardoso informou que a carta era uma tentativa de extorsão de Bolinha que teria pedido do empresário R$ 2 milhões, mas ainda assim o jornalista foi processado por Marcos Regada pela publicação da carta.

O advogado de Bolinha, Armando Serejo, que havia deixado a causa de seu constituinte, disse desconhecer a tentativa de extorsão. Hoje ele voltou a advogar para o contratante da morte de Décio Sá.

Dias 24 e 31 serão ponto facultativo somente para servidores de São Luís

Por Luís Pablo Política
 

O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, decretou, nesta sexta-feira (20), ponto facultativo nos órgãos da administração direta, indireta, autárquica e fundacional do poder executivo municipal, nos dias 24 (véspera de Natal) e 31 (véspera de Ano Novo).

O decreto preserva serviços essenciais das áreas de urgência (saúde, limpeza pública, guarda municipal, fiscalização de trânsito e terminais da integração de passageiros).

Já no Governo do Maranhão, o expediente seguirá normalmente nos mesmos dias, tendo funcionários trabalhando em regime de revezamento previsto em decreto assinado pela governadora Roseana Sarney.

Após Márcio Jerry pegar uma surra, internautas criam movimento “Fábio Câmara me representa”

Por Luís Pablo Política
 

A surra que o presidente estadual do PCdoB e secretário de Comunicação de São Luís, Márcio Jerry, levou ontem, dia 20, na sede da prefeitura, motivou internautas a criarem um movimento chamado “Fábio Câmara me representa”.

O movimento já circula nas redes sociais. No Facebook, por exemplo, tem vários compartilhamentos e curtições de pessoas apoiando a iniciativa. São pessoas que não aprovaram o primeiro ano da administração do prefeito de São Luís.

O movimento vem ganhando força na internet.

Vereador Fábio Câmara e o secretário Márcio Jerry

Vereador Fábio Câmara e o secretário Márcio Jerry

Ex-prefeito é detido com arma da polícia

Por Luís Pablo Política
 

Ex-prefeito Irinaldo Sobrinho

Ex-prefeito Irinaldo Sobrinho

O ex-prefeito de Tufilândia, Irinaldo Sobrinho, vai responder a processo na Justiça, após ser denunciado por moradores da cidade, que dizem ter sido ameaçados por ele. Irinaldo chegou a ser detido, mas já está em liberdade.

Ele foi preso no começo da manhã desta quinta-feira, depois que policiais civis de Pindaré cumpriram dois mandados de busca e apreensão nas casas dele, em Santa Inês e Tufilândia, onde Irinaldo Sobrinho foi prefeito.

De acordo com o delegado que cuida do caso, o ex-prefeito e também marido da ex-prefeita de
Tufilândia, Marinalva Sobrinho, foi denunciado por ameaçar alguns moradores do município.

“Nós recebemos a denúncia e umas imagens nas quais ele está em uma discussão e durante a discussão ele saca uma arma. Nós fizemos algumas oitivas e decidimos representar pelo mandado de busca e apreensão, para a gente tentar localizar essa arma. O mandado foi deferido e na data de hoje demos cumprimento e tivemos êxito na localização de uma arma de uso restrito, uma pistola nove milímetros”, explicou o delegado Márcio Dominici.

Um morador gravou com um celular o momento em que irinaldo sobrinho discutia em plena rua com uma pessoa. Nas imagens, o médico aparece com uma arma na mão. E a todo instante é contido por uma senhora.

Delegado Márcio Dominici

Delegado Márcio Dominici

A arma que aparece nestas imagens, uma pistola 9mm, foi encontrada nesta casa dele que fica na rua do mercado municipal, em Santa Inês. Ele foi encaminhado para o segundo Departamento de Polícia Civil e deverá responder por dois crimes.

“Ele deve responder por posse de arma de uso restrito e falso testemunho, por ter negado a posse do armamento, no depoimento anterior”, explicou Marcio Dominici, delegado.

Irinaldo sobrinho não quis falar sobre o caso, mas enviou o celular dele com uma mensagem de ameaças contra a vida dele. Em um dos trechos da mensagem, as frases “tua hora vai chegar velho” e “você vai voltar para o inferno de onde nunca deveria ter saído”. A polícia vai investigar a origem dessa mensagem.

Após ser ouvido no segundo Departamento de Polícia Civil de Santa Inês, Irinaldo Sobrinho foi levado para a delegacia de Pindaré-Mirim. Ele só poderá ser liberado mediante fiança com ordem da Justiça.

(Com informações do G1MA)

Chamem a polícia! Prefeito de Santa Inês faz insinuações graves contra juíza

Por Luís Pablo Política
 

Larissa Tupinambá Castro e o prefeito Ribamar Alves

Larissa Tupinambá Castro e o prefeito Ribamar Alves

Em nota encaminhado à imprensa, o prefeito do município de Santa Inês, Ribamar Alves, fez graves insinuações contra a juíza Larissa Tupinambá Castro, da da 2ª Vara daquela Comarca.

O prefeito, que é acusado de beijar à força a magistrada, negou o assédio sexual. E foi mais longe ainda: disse que a juíza tem que se desculpa “publicamente antes que vidas de outras pessoas também sejam atiradas no lixo”.

As insinuações ameaçadoras na nota de Ribamar Alves, mostra claramente que ele está disposto a tudo contra a juíza Larissa Tupinambá.

É preciso que a Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA) leve este caso mais a sério.

Veja abaixo a nota do prefeito de Santa Inês:

​Tendo em vista as notícias veiculadas no dia de ontem, em respeito à verdade e à opinião pública e em resposta à nota emitida pela Associação dos Magistrados do Maranhão, venho a público esclarecer o seguinte:

1) Lamento profundamente a conduta imprudente e equivocada da Dra. Larissa Tupinambá que, de forma irrefletida me acusa de assedio sexual, no intuito de dissimular outra situação, não levando em consideração sequer à integridade da sua família, assim como a integridade da minha, razão pela qual me sinto na obrigação de vir a público desmentir o episódio e ao mesmo tempo me desculpar por ter que tratar publicamente de assunto tão impróprio.

2) Afirmo que sempre tratei a Dra. Larissa Tupinambá com cordialidade e respeito, me pautando dentro da ética e da moralidade. Tenho consciência de que nunca, em momento algum, me insinuei muito menos em seu gabinete, como afirma a nota açodada e evidentemente corporativa da Associação dos Magistrados do Maranhão, que sequer considera que o crime de assédio sexual pressupõe uma relação de hierarquia entre os envolvidos, o que não existe neste caso.

3) Espero sinceramente que a magistrada Larissa Tupinambá tenha coragem de vir a público para esclarecer este assunto, informando qual a verdadeira razão que a levou a me envolver neste lamentável episódio, que diretamente não me diz respeito, conforme oportunamente poderá ser comprovado por pessoas e documentos, para que eu próprio não seja obrigado a fazê-lo em defesa do meu nome e da minha honra.

4) Insisto que o assédio relatado pela nobre magistrada nunca existiu. Muito menos envolvendo a fantasiosa história de intervenção de servidores, conforme mais uma vez a nota corporativa e precipitada emitida pela Associação dos Magistrados do Maranhão, eis por que exijo que a Dra. Larissa Tupinambá esclareça definitivamente o assunto e se desculpe publicamente antes que vidas de outras pessoas também sejam atiradas na lata de lixo.

5) Por inúmeros motivos lamento este triste episódio, inclusive, pelo fato de que, em algum momento, seja necessário expor a vida de outras pessoas para que a verdade seja restaurada.

6) Compreendo e desculpo a Dra. Larissa Tupinambá tão somente em razão do momento especial que ela deve estar atravessando, mas não poderei deixar de me defender de tão grave acusação, ainda que para isso tenha que recorrer a medida judicial e posteriormente ao Conselho Nacional de Justiça.

7) Por fim, mais uma vez nego veementemente a existência deste fato, bem como de qualquer outra conduta que desabonasse tanto a minha honra quanto à da magistrada. Reitero que as minhas ações sempre foram pautadas pelo respeito e obediência às leis, às autoridades constituídas e, sobretudo, às pessoas em geral.

Santa Inês (MA), 20 de dezembro de 2013.

José de Ribamar Costa Alves
Prefeito de Santa Inês – MA.