A Polícia Federal autuou, em flagrante, agora há pouco, um dos monitorados por tornozeleira eletrônica da Operação Allien, deflagrada no dia 20 do mês passado, nas cidades de Paço do Lumiar, Igarapé Grande, São José de Ribamar e São Luís. A operação desarticulou uma quadrilha que furtou milhões da Prefeitura de Paço do Lumiar.

Vice-prefeito Erlanio Furtado

Segundo informações, Erlanio Furtado estava desde ontem, 25, na Pousada Chalé Residence, no bairro do Olho D’Agua, e hoje, pela manhã, não se encontrava em sua casa.

Ele foi preso por agentes federais e conduzido à Superintendência Regional da Polícia Federal em São Luís, onde foi autuado pelo crime de desobediência, procedimento que poderá implicar na revogação das medidas impostas e ensejar a decretação de sua prisão preventiva pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

Apesar do flagrante de crime de desobediência, o vice-prefeito eleito de Igarapé Grande continuará sendo monitorado eletronicamente pela Polícia Federal.

Os candidatos a prefeito João Castelo e Edivaldo Holanda Júnior

Acontece hoje, 26, na TV Mirante, o último debate entre os candidatos a prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e João Castelo (PSDB), que concorre a reeleição.

Depois de uma semana intensa diante da divulgação de pesquisa de diferentes institutos, o debate servirá para o eleitor indeciso se decidir pelo candidato que tenha as melhores propostas.

O sentimento que se tem nas ruas é de que a eleição deve ser decidida com uma pequena diferença, entre 3 a 4%. Por isto, é importante que o candidato se apresente bem e convença a população durante o debate.

O prefeito João Castelo (PSDB) disse ontem (25), no debate da TV Difusora, que não responde a nenhum processo na Justiça. Mentiu!

João Castelo responde a 12 processos, incluindo o de improbidade administrativa, relativo à cobrança do IPTU de 2011.

No dia 6 de setembro de 2011, o MP acionou Castelo; o ex-secretário municipal de Obras e Serviços Públicos, Cláudio Castelo de Carvalho; e os sócios da Pavetec Construções Ltda, Gustavo José Mello Fonseca e Daniel França dos Santos. A empresa teria sido beneficiada pela Prefeitura de São Luís com dois contratos que ultrapassam R$ 115 milhões.

Veja todos os processos do prefeito tucano enfrenta na Justiça:

JUSTIÇA ESTADUAL
Ação de Improbidade Administrativa
170202012 (5ª Vara da Fazenda Pública)
Ação popular (lesão ao patrimônio público)
212282009 (5ª Vara da Fazenda Pública)
Ação Civil Pública (lesão ao patrimônio público)
235912011 (4ª Vara da Fazenda Pública)

EXECUÇÃO FISCAL (dívidas não pagas) – 4ª Vara Federal
2009.37.00.005008-0
2007.37.00.010497-6
0000246-38.1990.4.01.3700
0000793-83.1987.4.01.3700
0004771-87.1995.4.01.3700
0001469-40.2001.4.01.3700
0001802-65.1996.4.01.3700

JUSTIÇA FEDERAL
Dano ao meio ambiente (8ª Vara Federal)
0022662-96.2010.4.01.3700
0001665-29.2009.4.01.3700

Prefeito João Castelo

Assessores do candidato do PSDB informaram que tinha sido uma divergência interna técnica e que, por isso, não a tempo o programa na emissora de rádio que transmite o programa eleitoral oficial do tucano.

Pasmem os senhores: a agência que comanda a campanha de João Castelo não entregou à TV Difusora, emissora escolhida para transmitir o horário eleitoral do prefeito, a propaganda a tempo.

O horário previsto era até às 15h30 e, até agora, às 16h59, o vídeo da propaganda eleitoral de Castelo não foi entregue a emissora da Camboa. Portanto, a propaganda eleitoral de castelo não pode ir ar hoje, 22, no último dia de campanha na TV.

E, então, será mesmo que ele jogou a toalha?

Por Silvia Rosa | De São Paulo

Em São Luís (MA), o candidato Edivaldo Holanda Júnior (PTC) lidera as pesquisas de intenção de votos para o segundo turno da eleição para prefeito da capital maranhense.

O candidato do PTC, que liderou os resultados no primeiro turno, aparecia à frente do atual prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), com 55% das intenções de votos, considerando apenas os votos válidos, segundo a última pesquisa realizada pelo Ibope, entre os dias 16 e 18 de outubro.

Candidato Edivaldo Holanda Júnior

Holanda Júnior teve como padrinho político o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), que chegou a disputar o segundo turno para prefeito de São Luís em 2008 e tem intenção de concorrer ao cargo de governador do Estado em 2014. O candidato também é apoiado pelo atual governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e pelo PDT.

O candidato da família Sarney, Washington Luiz (PT), não conseguiu votos suficientes para ir para o segundo turno.

Formado em direito, Castelo já foi governador do Maranhão, em 1978, deputado federal e senador pelo Estado. É considerado um dos líderes da oposição à atual governadora Roseana Sarney (PMDB).

Já o candidato do PTC, também formado em direito, foi vereador de São Luís em 2005 e eleito deputado federal em 2010, cargo do qual licenciou-se para disputar a eleição para prefeito na capital.

A eleição em São Luís contará com forte esquema de segurança. As tropas da Polícia Militar estarão reforçando o patrulhamento nas ruas no próximo domingo (28).

O esquema de segurança ainda poderá contar com reforço de tropas federais para ajudar na organização da eleição.

A solicitação para o envio de apoio foi feita pelos candidatos João Castelo e Edivaldo Holanda Jr. ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA), após a divulgação de um vídeo na internet, que trataria de um suposto apoio de policiais e bombeiros militares a um dos candidatos que disputam o segundo turno em São Luís. Nas imagens, Holanda Jr. aparece conversando com os policiais, mas ele nega ter tratado desse assunto.

A capital do Maranhão conta com um eleitorado de 678.070 pessoas. No primeiro turno, foi registrado um índice de abstenção de 19,36% do total de eleitores.

A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), deu um aviso aos eleitores de São Luís que pretendem votar no PSDB e diz que o partido nunca esteve do lado da base aliado do Governo Federal, desde a época do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Clique e assista:

Blog do Luís Cardoso

O deputado Roberto Costa (PMDB) acionando a Prefeitura de São Luís, por ter fraudado e aumentado abusivamente o IPTU do ano de 2011.

Roberto Costa justificou sua posição dizendo que não poderia ser incoerente, por passar a administração castelista exigindo providências e criticando a omissão do prefeito em todos os setores da administração municipal.

O deputado foi um dos principais críticos da gestão de João Castelo na Assembleia Legislativa, sendo o autor do requerimento que criou um CPI contra o aumento abusivo do IPTU. Foi também de Roberto Costa a ação no Ministério Público que colaborou com a queda do aumento estratosférico do imposto, que chegava, em alguns casos, a até 5.000%.

Ele integra, a partir do período da tarde, na campanha do candidato Edivaldo Holanda Júnior à prefeitura de São Luís.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou, no início da noite de ontem (25), o pedido de tropas federais para auxiliar na segurança e votação das eleições de segundo turno em São Luís.

O ministro Arnaldo Versiani, relator do pedido, entendeu que o efetivo policial do Estado é suficiente para garantir a segurança do pleito, uma vez que a capital é o único município do Maranhão que terá segundo turno.

Segundo Versiani, “O próprio TRE-MA na verdade não requisitou. As providências foram solicitadas por um dos candidatos ao segundo turno e por uma coligação. Não há justificativa evidenciada de que necessite de requisição de força federal para a garantia da ordem no segundo turno no município de São Luís”.

O TSE também negou o pedido feito pela corte eleitoral do Amazonas. Em Manaus, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) chegou a conceder o envio das tropas, mas sem o consentimento do Poder Executivo.

Durante o julgamento do pedido no TSE, o ministro Marco Aurélio lembrou que cabe apenas à Corte Eleitoral a decisão de envio das forças federais.

G1 MA

Av. Ana Jansen, em São Luís, durante blecaute energético na noite de quinta-feira (25). Foto: Clarissa Carramilo / G1

A cidade de São Luís sofreu uma queda de energia por volta de 23h20 (horário local) desta quinta-feira (25). Segundo a assessoria da Companhia Energética do Maranhão (Cemar), o blecaute ocorreu em todo o Estado. O problema foi atribuído à distribuição de energia do Sistema Interligado Nacional, de responsabilidade do ONS (Operador Nacional do Sistema).

“Houve falta de energia elétrica parcial nas regiões Norte, Sul e em todo o Nordeste do país”, afirmou Luiz Carlos Cardoso, assessor de imprensa da Cemar.

Por meio de redes sociais, moradores do município de Imperatriz, a 626 quilômetros da capital, também confirmaram a ocorrência de blecaute. Eles disseram que a energia elétrica começou a ser reestabelecida às 0h30 e por volta de 0h43, o problema já havia sido quase completamente solucionado.

Até a publicação desta reportagem, não há confirmação sobre as causas que levaram ao blecaute nem previsão de reestabelecimento total da energia no Estado.

Prejuízos. À 1h15, a Delegacia da Cidade Operária já havia registrado o roubo de três motocicletas no bairro durante o blecaute.
Reestabelcimento da energia.
Por volta de 1h30, moradores do bairros do São Francisco, Renascença, Centro, Anil, Filipinho, Bequimão, Parque Universirtário, Cohab , Vinhais e Cohafuma confirmaram o retorno da energia elétrica por meio das redes sociais. O blecaute durou cerca de duas horas e meia.

O prefeito de Urbano Santos, Aldenir Santana Neves, foi denunciado pelo Ministério Público Federal por causar prejuízos à Previdência.

De acordo com auditoria realizada pela Receita Federal, o município teria, durante dois anos, deixado de repassar ao INSS o valor descontado da folha de pagamento dos trabalhadores da prefeitura.

Prefeito Aldenir Santana Neves

As irregularidades ocorreram entre julho de 2006 e dezembro de 2008, no primeiro mandato de Aldenir Santana. Apesar de não ter sido reeleito, assumiu a prefeitura em setembro de 2011, quando o prefeito então eleito, Abnadab Silveira Leda, foi afastado pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Em maio de 2010, o município foi multado duas vezes pelas informações incorretas e omissas nas GFIP, em valor que totaliza R$ 633.707,00. Apesar de terem sido aplicadas no mandato do prefeito afastado, elas se referem ao período em que Aldenir Santana estava à frente do município.

Segundo o procurador regional da República Juliano Villa-Verde, a denúncia deve ser recebida, já que o prefeito é o responsável pelo recolhimento das contribuições ao INSS. O MPF pede a condenação de Aldenir Santana por apropriação indébita e sonegação de contribuição previdenciária, crimes com penas de reclusão, de 2 a 5 anos e multa, cada um.

O caso será analisado pela 2ª Sessão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, que decidirá se abre processo penal contra o prefeito.

Denúncia anterior

Aldenir Santana e o ex-prefeito, Abnadab Silveira Leda, foram denunciados anteriormente por aplicação indevida de verbas dos ministérios da Saúde e das Cidades, em parceria com empresários. O grupo teria manipulado licitações e desviado cerca de 350 mil reais da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em 2004.