Zé Reinaldo chama Dino de menino em artigo: “Flávio, quando começou na política, me encontrou lá”

Por Luís Pablo Política
 

Flávio Dino e Zé Reinaldo

Flávio Dino e Zé Reinaldo

O deputado federal Zé Reinaldo Tavares voltou a pedir desculpas ao governador Flávio Dino por não ter lhe atendido na votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, na Câmara Federal.

Em artigo, publicado hoje (19) no Jornal Pequeno, Tavares chamou Dino de menino, dizendo que ‘Flávio, quando começou na política, me encontrou lá’. Ele disse ainda que não teve ‘estômago para para votar pela permanência desse grupo no poder’.

Zé Reinaldo falou que havia garantido para Flávio que iria votar contra o impeachment, mas por conta das perseguições que sofreu quando governou o Maranhão, acabou mudando de decisão. “Tentei, sinceramente, atender o governador. Mas, enfim, não tive estômago para votar pela permanência desse grupo no poder”, disse.

Abaixo o artigo de Zé Reinaldo Tavares:

A meus limites

A declaração do meu voto na tensa sessão da Câmara que autorizou o impeachment da presidente Dilma foi um desabafo há muito aguardado contra as sujeiras e perseguições acontecidas contra mim e contra Jackson Lago pelo governo de Lula.

Prezo muito o governador Flávio Dino, que de mim merece todo o acatamento e respeito pela sua honestidade e caráter. Mas há coisas que a um homem como eu não é permitido fazer. Flávio, quando começou na política, me encontrou lá onde já estava há muito tempo. Ele não participou das lutas daquele tempo, lutas muito duras que tivemos que enfrentar quase sempre com muito sofrimento e incompreensões.

Essas incompreensões vieram até do próprio Jackson Lago, quando, ao não concordar com o caminho que eu lhe apresentava, o único possível para vencer a candidata poderosa e que contava inclusive com o apoio de Lula, não compreendeu e falou muito irritado com vários políticos, entre os quais Paulo Matos, que eu seria um agente infiltrado pelo Sarney para derrotar a oposição. Mesmo assim continuei. Tempos depois ele mesmo reconheceu a injustiça que cometeu e me procurou para reconhecer o seu erro, fato testemunhado por Ney Bello.

Durante o seu governo, eu fui várias vezes, apreensivo, procurá-lo para alertar que o processo de cassação armado contra ele era perigoso. Mas ele, homem muito bom, parece não ter acreditado e, com a ajuda de Lula, então presidente e a quem Jackson tinha apoiado e defendido, acabou cassado. Nunca me conformei, escrevi vários artigos
sobre isso.

Isso, claro, sem contar que meu governo foi boicotado duramente por Lula, que proibiu que ministros viessem aqui, e cortou toda a possibilidade de qualquer ajuda financeira. Não fosse minha excelente equipe, melhor que muitas equipes ministeriais -e digo isso sem o menor pudor – eu jamais teria conseguido aguentar o cerco.

Mais tarde fui perseguido impiedosamente, preso, humilhado. Tudo sob os olhares de Lula.

Para Flávio Dino, falei tudo isso. Falei-lhe que tinha uma imensa dificuldade de votar em Lula e Dilma e cheguei a ir a um encontro com Temer, que conheço de longas datas, para lhe comunicar que não iria votar nele por injunções da política maranhense.

Mas, repito, há coisas que uma pessoa de caráter não tem condições de fazer. Tentei, sinceramente, atender o governador. Mas, enfim, não tive estômago para votar pela permanência desse grupo no poder. Eu já os conheço muito bem depois de tanto sofrimento.

Assim, não votei contra Flávio, mesmo porque o governo Dilma nada fez pelo Maranhão e tampouco esse motivo eu tinha para me convencer a votar. Quero que o governo de Flávio Dino dê certo, mas, me desculpe, governador, era demais para mim.

O Brasil está em um buraco enorme. Tudo desmorona e Dilma, estou convencido, não tem as mínimas condições de governar. Creio que Temer está preparado e convencido de que essa é a grande chance da vida dele. Ao que parece, está se cercando de uma grande equipe para poder fazer isso. Só com gente muito preparada, ele poderá ter essa chance de corrigir os rumos da economia brasileira. Itamar conseguiu, creio que ele também conseguirá.

Por fim, quero agradecer à excelente receptividade ao meu voto entre os maranhenses de todos os municípios. Creio que consegui ser compreendido e aceito. Falei com o coração e só tenho um propósito na política: ajudar a mudar o Maranhão.

Muito obrigado a todos.

BOMBA! PF deflagra operação para prender ex-prefeito de São Bento

 

Márcio Jerry e o ex-prefeito de São Bento

Márcio Jerry e o ex-prefeito de São Bento

O ex-prefeito de São Bento, Luiz Gonzaga Barros, o “Luizinho”, está sendo procurado pela Polícia Federal, que deflagrou hoje (19/4) a Operação Vínculos, para reprimir organização criminosa responsável pela prática de crimes previdenciários, no Maranhão.

Luizinho é aliado do governador Flávio Dino e exerce o cargo de Superintendente de Articulação Regional de São Bento, que é vinculado à Secretaria de Estado da Comunicação e Assuntos Políticos (Secap), comandada por Márcio Jerry.

O ex-gestor se envolveu num esquema criminoso que contava com a participação de contadores, de um advogado especializado em causas previdenciárias, de um ex-funcionário do Cartório de Palmeirândia, de um servidor do INSS e de intermediários. Ele também foi acusado pela CGU (Controladoria Geral da União) de desviado R$ 26 milhões dos cofres públicos. Relembre.

Cerca de 75 policiais federais e dois servidores da área de inteligência do Ministério do Trabalho e Previdência Social cumprem 32 mandados judiciais, sendo 9 de prisão temporária, 19 de busca e apreensão e quatro de condução coercitiva. Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades de São Luís, São Bento, Palmeirândia, Pinheiro e Turilândia, todas no Estado do Maranhão.

Também houve determinação judicial para que o INSS suspenda o pagamento de 11 benefícios de pensão por morte, bem como a proibição de servidor da autarquia previdenciária frequentar o ambiente de trabalho, além da determinação do afastamento das funções públicas pelo prazo de 90 (noventa) dias.

O valor do prejuízo evitado com a conseqüente suspensão desses benefícios, levando-se em consideração a expectativa de sobrevida média da população brasileira, é de R$ 12 milhões.

As investigações, iniciadas no ano de 2015, levaram à identificação de um esquema criminoso com atuação desde 2010, responsável pela concessão de benefícios de pensão por morte fraudulentos. Os instituidores e, em alguns casos, o próprio titular, eram pessoas fictícias, criadas virtualmente através da falsificação de documentos públicos.

Os vínculos empregatícios inexistentes do instituidor eram implantados no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) junto à Prefeitura Municipal de São Bento/MA, com salários de contribuição no teto previdenciário, sendo transmitidos através de Guias de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP) irregulares.

Os envolvidos foram indiciados pelos crimes de estelionato previdenciário, inserção de dados falsos, associação criminosa e falsidade ideológica, cujas penas máximas acumuladas podem chegar a 24 (vinte e quatro) anos de prisão, sem prejuízo de outras infrações penais que forem identificadas após a deflagração, como lavagem de capitais e organização criminosa.

O resultado desse trabalho é fruto da Força-Tarefa Previdenciária composta pela Polícia Federal, Ministério do Trabalho e Previdência Social e Ministério Público Federal, visando combater crimes contra a Previdência Social.

*A Operação foi denominada Vínculos, em alusão tanto ao esquema criminoso que agia na implantação de vínculos empregatícios irregulares no CNIS, quanto pelo relacionamento comprovado entre os membros da associação criminosa.

Contra milhões de brasileiros…

Por Luís Pablo Política
 

A imagem abaixo são dos deputados federais do Estado do Maranhão que foram contra o prosseguimento do impeachment da presidente Dilma Rousseff, aprovado pela maioria dos parlamentares na Câmara Federal.

Dos 18 deputados, 8 não quiseram ouvir as vozes das ruas de milhões de brasileiros e preferiram ficar a favor de Dilma e da turma do PT.

Lamentável!

impeachment

Em festa comemorando o impeachment, Roseana diz que apostou no ‘cavalo certo’

Por Luís Pablo Política
 

Roseana em festa de comemoração ao impeachment

Roseana em festa de comemoração ao impeachment

Uma foto da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) numa festa de comemoração sobre o resultado da Câmara Federal pelo prosseguimento do impeachment da presidente Dilma Rousseff, circula nas redes sociais.

O registro foi feito na casa do deputado federal Heráclito Fortes (PSB-PI), que recebeu convidados que passaram antes na residência oficial do vice-presidente Michel Temer, para falar sobre a vitória na Câmara.

A ex-governadora do Maranhão, ao chegar à casa de Heráclito pela meia-noite, pediu uma taça de champanhe e esqueceu de cumprimentar o parlamentar que, minutos depois, a aborda: “Boa noite, Mercadante”, para riso geral dos convidados.

Heráclito Fortes chamou Roseana pelo nome do ex-ministro porque à época em que Aloizio Mercadante foi senador era considerado “indigesto” pelos pares. Em razão disso, ele criou uma piada interna: quem não cumprimenta quando chega a um evento é logo apelidado de Mercadante.

Durante a festa, segundo reportagem de O Globo, Roseana contou ao grupo de deputados que o pai, José Sarney, deu o braço a torcer e ficou na moita durante o processo de negociações, mas ela decidiu deixar claro o seu lado na reunião do diretório do PMDB, quando o partido aprovou, a jato, o desembarque.

“Meu pai disse que apostei no cavalo certo”, disse a ex-governadora que, em seguida, emendou: “Como pode tudo isso! Fui duas vezes coordenadora do impeachment”, se vangloriando e deixando evidente sua intensa atuação na busca de votos de deputados da bancada do Maranhão pelo afastamento de Dilma. Nas conversas, Roseana ainda reclamou de Dilma, dizendo que nunca foi política.

Novo presidente do PP diz: Wellington do Curso será nosso prefeito de São Luís

Por Luís Pablo Política
 

Blog do Luis Cardoso

Deputado federal André Fufuquinha, senador Ciro Nogueira (presidente nacional do PP) e o deputado estadual Wellington do Curso

Deputado federal André Fufuquinha, senador Ciro Nogueira (presidente nacional do PP) e o deputado estadual Wellington do Curso

O deputado federal André Fufuca (PP-MA), que foi guindado ao posto de presidente regional do seu partido no Maranhão, depois que o colega Waldir Maranhão traiu a legenda para virar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, disse ontem ao Blog do Luis Cardoso que o deputado estadual Wellington do Curso (PP) “será o futuro prefeito de São Luís”.

Para Fufuca, Wellington tem uma trajetória de luta respeitada, da infância à adolescência, passando pela carreira militar do Exército Brasileiro até como empreendedor de sucesso, oferecendo oportunidade para as pessoas que ingressam no serviço público pela via do concurso, através de seu curso.

“São milhares de jovens e até adultos que estão hoje ocupando cargos efetivos no serviço público depois que passarem pelo Curso Wellington em busca de sonhos, hoje transformados em realidade”, lembrou o deputado Fufuca.

Ele destacou a atuação parlamentar do pré-candidato como atuante e de resultados positivos para as comunidade do interior e principalmente da capital.

“Para quem exerce seu primeiro mandato de forma independente é uma grata surpresa por ser um deputado equilibrado e corajoso, colocando sempre os mais necessitados em suas prioridades, lutando com garra e afinco em favor da população maranhense”, disse.

“Esse cara esteve comigo. Como ele faz isso? Ele ia votar com a gente”, diz Lula indignado com o voto de Tiririca

Por Luís Pablo Brasil
 

Folha.com

Tiririca faz Lula de 'abestado'

Tiririca faz Lula de ‘abestado’

“Esse cara esteve comigo hoje. Como ele faz isso? Ele ia votar com a gente”. O ex-­presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um desabafo inconformado ao assistir ao voto do deputado Tiririca (PR-­SP), favorável à abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff.

“Senhor presidente, pelo meu país, meu voto é sim”, afirmou Tiririca durante a sessão de domingo (17). Há quase seis anos como deputado, essa foi a primeira vez que o ex­-humorista fez uso do microfone do plenário da Câmara.

Sentado em uma das salas de reunião do Palácio da Alvorada, Lula disse à presidente Dilma que havia recebido Tiririca na manhã de domingo, no quarto do hotel em que se hospeda em Brasília.

“Ele ia votar com a gente”, repetiu Lula. Dilma balançou a cabeça negativamente. Estava consciente das traições.

Tiririca é aclamado após votar SIM pelo impeachment

Tiririca é aclamado após votar SIM pelo impeachment

Assessores presidenciais tentavam mapear os “traidores”, não apenas entre deputados do PP, mas também PR, PMDB e outras siglas. Somente PT e PC do B não traíram o governo. Concluiu­-se ali que “o vento das ruas” não estava com Dilma e o clima no plenário, favorável ao impedimento da petista, influenciava deputados como Tiririca, que foi ovacionado pela oposição após dizer “sim”.

Tiririca, por meio de sua assessoria, nega que tenha se encontrado com Lula ou mesmo falado com o ex-­presidente por telefone.

Viúva de Jackson Lago diz que Weverton Rocha é oportunista

Por Luís Pablo Política
 

Maria Clay Lago

A viúva de Jackson Lago, Maria Clay Lago, caracterizou, por meio das redes sociais, como oportunista a postura do deputado Weverton Rocha (PDT) ao se posicionar contra o Impeachment da presidente Dilma Rousseff utilizando o nome do ex-governador.

Clay definiu o episódio como lamentável e ressaltou que a população sabe e esta atenta às pessoas quem realmente merecem credibilidade.

“Lamentável a fala do Deputado Weverton usando o nome do Jackson de forma oportunista, sugerindo um posicionamento, quando ele não está presente para tomar decisões. A população do Maranhão está atenta e sabe avaliar o comportamento das pessoas que merecem credibilidade”, disse a viúva.

Ficou claro que a decisão de Weverton em usar o nome de Jackson para sustentar sua justificativa de voto, não foi bem recebida pelos familiares de Lago.

Sentado no governo do MA, Flávio Dino é desmoralizado e derrotado pelo grupo Sarney na votação do impeachment

Por Luís Pablo Política
 

Roseana Sarney - Flávio Dino - Dilma

O comunista Flávio Dino saiu desmoralizado nacionalmente com o resultado da bancada federal do Maranhão na votação do impeachment ontem, dia 17, na Câmara Federal.

Mesmo sentado no comando do governo do Estado, Flávio foi derrotado pelo grupo Sarney, que trabalhou através da ex-governadora Roseana e seu irmão, deputado federal Zequinha Sarney, pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff.

Roseana Sarney, que agiu fortemente na articulação em favor do vice-presidente Michel Temer, ganhou a queda de braço pela disputa dos votos dos parlamentares federais do Estado. A maioria votou a favor do impeachment.

Flávio Dino conseguiu apenas o voto do deputado federal Waldir Maranhão, que votou contra o afastamento de Dilma. Nem mesmo o voto do seu criador, deputado federal Zé Reinaldo Tavares, o comunista conseguiu. Tavares votou contra a presidente.

Com o resultado da bacanda do Maranhão Câmara Federal, Roseana segue forte dentro do grupo liderado por Temer, que deverá reconhecer o empenho da ex-governadora, caso assume a Presidência da República.

Voto de Rubens Júnior contra o impeachment vira chacota

Por Luís Pablo Política
 
Deputado Rubens Pereira Júnior

Deputado Rubens Pereira Júnior

A votação do deputado federal Rubens Pereira Júnior envergonhou seu grupo político e sua família em Matões, município governador pela sua mãe, Suely Torres E Silva, que não recebe nenhuma ajuda do governo federal para o desenvolvimento da cidade.

Rubens Jr. votou contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, que teve o prosseguimento aprovado pela Câmara Federal por 367 votos.

Com argumento fraco, o deputado federal do PCdoB disse que pedalada e decreto não é crime de responsabilidade, segundo a constituição. E em tom sarcástico, perguntou à Eduardo Cunha: “conseguiu hein presidente?”.

A pergunta do parlamentar maranhense virou chacota nas redes sociais, com diversas charges sobre seu voto e criticas de milhares de internautas.

Clique e veja o voto de Rubens Pereira Júnior:

Com fama de traidor, voto de Waldir Maranhão foi sob vaias na Câmara

Por Luís Pablo Política
 

Deputado Waldir Maranhão

Deputado Waldir Maranhão

A fama de traidor após a mudança de posicionamento, fez o deputado federal Waldir Maranhão passar por um grande constrangimento ontem, dia 17, durante a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, na Câmara Federal.

Waldir votou sob forte vaias no plenário. Ele disse “NÃO” ao prosseguimento do impeachment e ainda chamou Eduardo Cunha de “meu presidente querido, continuarei sendo leal a sua pessoa”.

Isso gerou uma grande revolta por parte dos parlamentares que foram a favor do processo. Todos vaiaram Maranhão, que fez um discurso fraca na hora de declarar seu voto.

Experiente, Waldir esqueceu que vida de traidor na política é curta. Clique e veja: