Começa a votação do impeachment que decidirá o futuro de Dilma Rousseff; ACOMPANHE EM TEMPO REAL

Por Luís Pablo Brasil
 
Presidente Eduardo Cunha

Presidente Eduardo Cunha

A Câmara Federal iniciou a votação sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O primeiro a votar foi o deputado federal Washington Reis, do PMDB do Rio de Janeiro, por causa de problemas de saúde. Ele votou sim pelo afastamento da presidente.

A votação agora está sendo pelo Estado de Roraima, conforme o presidente da Câmara, Eduardo Cunha havia anunciado.

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IMPEACHMENT: Weverton Rocha e Rubens Jr. fazem tumulto na Câmara

Por Luís Pablo Política
 
Weverton Rocha e Rubens Jr. em tumulto na Câmara Federal

Weverton Rocha e Rubens Jr. em tumulto na Câmara Federal

O início da sessão para votação na Câmara do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, foi marcado por um tumulto entre os deputados federais.

No meio da confusão, os parlamentares maranhenses Weverton Rocha (PDT) e Rubens Pereira Júnior, que são contra o afastamento da presidente.

O tumulto começou por conta do resultado de uma discussão entre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e deputados governistas que pressionavam para que oposicionistas saíssem detrás da mesa que dirige os trabalhos.

Na imagem acima, é possível ver os deputados federais do Maranhão aos empurrões. Relembrando o passado, Weverton aparece se comportando como militante, na época em que brigava na rua.

Eduardo Cunha teve que interromper e pedir para que os deputados posicionados de pé atrás da mesa saíssem e permanecessem no local somente os membros da mesa.

QUE LOUCURA! Petistas e manifestantes contra o impeachment interditam BR-135

Por Luís Pablo Política
 

Petistas - impeachment BR135 (2)

A BR-135 foi interditada por um grupo de petistas e manifestantes em protesto ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, que será votado hoje, dia 17, a partir das 17h na Câmara Federal.

Os manifestantes fecharam o trecho na altura do povoado Santa Rosa do Barão, em Itapecuru-Mirim, interior do Maranhão.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), há 30 pessoas no local fazendo o manifesto contra o impeachment.

Neste momento, o engarrafamento é de 1,5 km. Loucura!

Petistas - impeachment BR135

NADA DE PIADA! Tiririca sai do muro e vai votar contra o impeachment de Dilma

Por Luís Pablo Brasil / Política
 

NOTÍCIAS AO MINUTO

Deputado Tiririca

Deputado Tiririca

O deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), mais conhecido por Tiririca, deve votar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Recentemente, o parlamentar declarou publicamente que não iria declarar votos para não influenciar os colegas.

“Não vou revelar. Sou formador de opinião e não quero que outros se definam a partir de mim. Vocês só vão saber meu voto no dia, quando eu falar no microfone”, disparou no início de abril em entrevista a revista Veja. No ano passado, aliás, Tiririca também afirmou em entrevistas que votaria contra a saída da petista.

De qualquer maneira, Tiririca deverá seguir a orientação da bancada do PR, que ainda não fechou posição e tem sido bastante assediado pelo Planalto.

Em clima tenso, deputados discursam na Câmara; votação do impeachment é adiada e deve começar às 17h

Por Luís Pablo Política
 

Folha.com

Eduardo Cunha presidindo a votação do impeachment

Eduardo Cunha presidindo a votação do impeachment

A Câmara dos Deputados decide, neste domingo (17), o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Se ao menos 342 parlamentares, entre os 513 da Casa, votarem a favor, o processo seguirá seu rito. A votação deve começar às 17h.

Na primeira etapa do processo, que durou 43 horas, quase 120 deputados discursaram. A votação do impeachment no plenário seguirá a ordem Norte-Sul, alternada por Estados. Assim, o primeiro Estado a votar será Roraima e Alagoas, o último. Dentro dos Estados, a ordem de votação dos deputados será a alfabética.

Uma derrota na Câmara não leva imediatamente ao afastamento temporário de Dilma, pois os senadores precisariam referendar a decisão.

Em São Paulo, os defensores do impeachment se concentram na av. Paulista; os contrários, no vale do Anhangabaú. Em Brasília, uma barreira divide as duas torcidas na Esplanada.

Acompanhe em tempo real a sessão:

Artigo: Crise Política Nacional

Por Luís Pablo Política
 

Por Osmar Gomes

Juiz Osmar Gomes

Juiz Osmar Gomes

Basta abrirmos os jornais ou ligarmos televisões e rádios para percebermos a dimensão dos problemas ocasionados por essa crise que se estabeleceu no país, nas vertentes política, econômica e moral, fazendo com que os segmentos políticos já não se entendam, Presidente e Vice-Presidente da República em rota de colisão, o que resulta em graves efeitos nos planos interno e externo.

Segundo afirmou o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, em entrevista recente, a atual crise política mostra que a normalidade do jogo democrático, que se pensava estar consolidado de maneira sustentável no Brasil, de fato não está. E a repercussão da atual instabilidade no momento é terrível para a imagem brasileira, mas pode ser positiva desde que a Justiça consiga mostrar que não atua de modo seletivo. Boaventura diz mais, “se conseguir fazer isso, vamos ter uma reformulação e uma refundação política do Brasil, a exemplo do que aconteceu na Itália, onde hoje a corrupção não tem o mesmo caráter endêmico como antes da Operação Mãos Limpas”.

Se fizermos um comparativo entre esta e a crise de 1929, podemos perceber que aquela foi decorrente do implemento na produção do café, da diminuição na sua exportação e queda no índice de importação de outros produtos, na chamada Política do Café com Leite, quando aumentou o estoque nas fazendas, e os fazendeiros ficaram sem condições de arcar com os custos da estocagem, resultando na perda da produção. Com isso, ficou comprovado que o governo do então Presidente Washington Luís não conseguiu contornar nem reduzir a crise que se espalhou por todo o país, aumentando as pressões internas e resultando na sua deposição por um golpe de Estado.

A crise atual difere daquela de 1929 e nos leva a concordar com o pensamento de Boaventura: esta é muito mais grave e sua origem não está na alta produção nem na baixa exportação, mas na esfera política resultante de um processo endêmico de corrupção que deu origem a diversas operações da Policia Federal, proporcionadas pela abertura política e democrática dos últimos anos, dentre elas a “Lava Jato”, cujo portal de entrada foi o sucateamento daquela que foi a maior e mais sólida empresa pública brasileira – a Petrobrás. Esse sistema é responsável pelas crises política, econômica e moral instaladas em nosso país, sem perspectivas de reconstruções, da forma como os problemas estão sendo enfrentados.

Contudo, não me ocorre que o impedimento da Presidente da República com base apenas em alinhamentos e realinhamentos políticos divergentes, sem demonstração da existência de dolo perpetrado na sua eventual conduta possa ser a saída para a grave crise que se apresenta, pois, mesmo concordando que o comando da nação deixou de exercer os controles político, econômico e fiscal das ações de seus comandados, e isso é fato, alinhado à falta de liderança nacional capaz de assumir os destinos da nação, sobretudo pelo envolvimento de muitos em diversas operações investigativas, penso que a melhor saída, mediante gestos de grandeza e espírito público, seria o pedido de desculpas da Presidente da República ao povo brasileiro, em face dos problemas causados por si e seus auxiliares, e com atitude firme e corajosa, propor um grande pacto nacional com todas as forças políticas, institucionais e sociais, que resulte na elaboração de planos e metas a serem atingidos a curto e em médio prazo, como corte e implementação no sistema de controle de gastos públicos, realinhamento e manutenção dos programas sociais emergenciais, reforma política ampla, reformas econômica e previdenciária, bem como o fortalecimento de instituições como Poder Judiciário, Ministério Público e Polícia Federal.

*Osmar Gomes: Juiz de Direito da Capital, Professor e Palestrante, Escritor, Membro da Academia Ludovicense de Letras e da Academia Maranhense de Letras Jurídicas.

Dilma e Temer fazem guerra de votos à véspera de votação do impeachment; os dois dizem ter apoio para vencer

Por Luís Pablo Brasil / Política
 
Dilma e Temer travam batalha na Câmara Federal

Dilma e Temer travam batalha na Câmara Federal

Folha.com

Na véspera da votação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff pela Câmara dos Deputados, os grupos da petista e do vice-presidente Michel Temer se jogaram numa ofensiva final e partiram para um guerra de números sobre o placar deste domingo (17), com os dois lados cantando vitória.

Separados por 1,3 km, Dilma e Temer fizeram dos palácios da Alvorada e do Jaburu seus bunkers na busca dos últimos votos.

Enquanto o PMDB e a oposição garantiam ter pelo menos 375 votos, o Palácio do Planalto contabilizava entre 182 e 185 apoios, acima dos 172 necessários para barrar o pedido de impeachment.

A capital do país virou um centro de reuniões de última hora neste sábado (16), num clima de eleição indireta entre a petista e o peemedebista. Dilma Rousseff, com mesa farta de café e biscoitos, recebia no Alvorada deputados e ligava para outros, principalmente do PP e PR.

Em telefonema a aliados, a presidente garantia ter virado votos e afirmava estar “otimista” para a votação deste domingo, repetindo que já tinha mais de 180 votos garantidos.

Ali perto, no Palácio do Jaburu, a residência oficial da Vice-Presidência da República, o vice Temer chegou no meio da manhã, vindo de São Paulo, mudando seus planos iniciais que eram ficar fora de Brasília no dia da votação diante da informação de que o governo havia convencido entre 15 e 20 parlamentares a mudarem de posição e votar a favor da presidente.

O autor do relatório pedindo o impeachment de Dilma, Jovair Arantes (PTB-GO), considerou a ausência de Temer um erro.

Auxiliado pelo ex-ministro Eliseu Padilha, Temer recebeu a bancada mineira do PMDB e até o deputado Paulo Maluf (PP-SP), que foi dizer que não estava indeciso e votaria pela abertura do processo de impeachment.

Um pouco mais distante, a cerca de 10 km, o ex-presidente Lula participou de um ato a favor da presidente Dilma e contra o impeachment organizado pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e pelo MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores).

Em discurso, ele comparou o placar da votação de domingo ao movimento da Bolsa de Valores. “É uma guerra de sobe e desce. Parece a Bolsa de Valores. O cara está com a gente uma hora e, em outra, não está mais, e você precisa conversar 24 horas por dia para não deixá-los conquistar os 342 votos”, disse Lula.

A ação do governo também foi revelada em edição extra do “Diário Oficial” da União, publicada na sexta-feira (15), nomeando e exonerando mais de uma centena de cargos de comissão do governo, em 18 ministérios.

Enquanto isto, transcorria na Câmara dos Deputados a sessão do pedido de impeachment, onde um grupo de deputados antigoverno procurava criar uma terceira via “Nem Dilma nem Cunha”.

Numa tentativa de desqualificar os movimentos batizados como “nem Dilma nem Cunha”, o senador Romero Jucá (RR), aliado do vice e presidente interino do PMDB, disse que o nome dado à articulação está correto. “Realmente não será nem Dilma nem Cunha. Será Michel”, afirmou.

Romero falou sobre o assunto na sua terceira passagem pela residência oficial do vice só neste sábado (16). A movimentação foi intensa durante todo o dia, com a visita de deputados e líderes de partidos que apoiam o impeachment.

Já no início da noite, Jucá disse que quem ganhasse “precisaria ter grandeza lara saber ganhar” e que o mesmo se aplicaria a quem perdesse a disputa. Ele afirmou, no entanto que o clima do PMDB é de tranquilidade e que o que houve foi uma onda de boatos.

Temer não falou com a imprensa e passou o dia cercado por aliados e assessores. Por fim, o vice ainda conseguiu um feito: sua mulher e seu filho caçula que moram em São Paulo vieram a Brasília acompanhar a votação ao lado dele.

O peemedebista decidiu que não deixará mais a capital até o fim da votação do impeachment. (VALDO CRUZ, GUSTAVO URIBE, DIMMI AMORA, DANIELA LIMA, MARINA DIAS, MACHADO DA COSTA, MÁRCIO FALCÃO, PAULO GAMA, RANIER BRAGON, ISABEL FLECK E LEANDRO COLON)

Prefeitura de Estreito realiza ação de combate ao mosquito Aedes Aegypti

Por Luís Pablo Política
 

Prefeitura de Estreito, em Parceria com Exercito Brasileiro, Batalhão 50 bis- de Imperatriz-MA, juntamente com a secretaria de Saúde, secretaria de Educação e Secretaria de Meio Ambiente iniciam hoje uma ação de Prevenção e combate ao Mosquito Aedes Aegypti, transmissor do Zica Vírus, Dengue e Chikungunya.

Prefeito de Estreito

O Prefeito Cicero Neco, recebeu nesta manhã (12) o Tenente Tiago Henrique do 50Bis, Secretários: sec. de Saúde Sirlen Campos, Sec. de Educação Maria Jozileia, Sec. de Meio Ambiente Brunno Ramoelc; Sec. de Administração Cassio Batista;Sec. de Esporte Neto da Sotel; vereadores: Mariana Leite,Diney Noleto, Junior Rezende e Delfina Oliveira, bem como alunos do Colégio Luis de Oliveira, para o inicio da ação, agora com reforço do Exercito.

Prefeito de Estreito

Lembrando que o municipio é referência em todo o Estado do Maranhão em obter índice quase 0 de incidência do mosquito da Dengue. As equipes estarão visitando os domicílios, assim como meio ambiente estarão fiscalizando e notificando os lotes sujos, com matagal e entulhos, e a educação realizando palestras sócio educativas. A união de todos fazendo a diferença em nosso Município.

“Estamos com 369 deputados”, diz André Fufuquinha sobre votação a favor do impeachment de Dilma Rousseff

Por Luís Pablo Política
 

Deputado André Fufuquinha

Deputado André Fufuquinha

O novo presidente estadual do PP no Maranhão, deputado federal André Fufuquinha, falou sobre a movimentação dos parlamentares que são a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Em conversa com o titular do Blog do Luis Pablo, Fufuquinha disse que já tem 369 deputados federais que vão votar neste domingo, dia 17, na Câmara Federal, pelo afastamento da presidente. Para aprovar o impeachment é preciso de 342 votos.

“Estamos com 369 deputados por baixo. Amanhã já tem mais 10 que vão nos apoiar”, disse o jovem parlamentar.

Considerado em Brasília como homem de confiança do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, André Fufuquinha vem se fortalecendo politicamente, principalmente depois que assumiu hoje a direção estadual do PP, após a traição do deputado federal Waldir Maranhão, que perdeu o comando da legenda no Estado.