Defesa diz que não há provas contra Marcos Bruno e minimiza crimes de Jhonathan

Por Luís Pablo Crime
 

A fase de debates por parte da defesa dos acusados Marcos Bruno Silva de Oliveira e Jhonathan de Sousa Silva foi marcada por afirmações de inexistência de provas e tentativa de promoção, por parte da polícia, em atribuir ao matador de Décio um vasto número de vítimas.

Advogado Pedro Jarbas

Advogado Pedro Jarbas

Pedro Jarbas começou dizendo que não havia provas contra Marcos Bruno e utilizou a ausência de provas como justificativa para defendê-lo e que a mesma falta de provas era o motivo para que ele patrocinasse sua defesa. “Não existem provas contra você. Esta denúncia é a prova mais lacônica que eu já na minha vida”.

O advogado aproveitou o momento para contar uma anedota sobre a forma de atuação das polícias em vários países. A manobra foi usada para fazer uma analogia entre o que acontecia na estória e a ação da polícia maranhense, no caso da suposta tortura sofrida por Marcos Bruno.

Já José Berilo focou na atuação da polícia no caso e chegou a acusar os delegados e policiais de tentarem se promover às custas da prisão de Jhonathan. Ele também disse aos jurados que a estratégia da defesa era aceitar pessoas mais maduras para compor o júri. Ele chegou a dizer que a tortura e a atribuição de culpa a Marcos Bruno se dava em função dele ser “preto e o pobre”.

Ao final do tempo regulamentar o juiz interrompeu para o jantar do júri e em seguida será retomado o julgamento com réplica e tréplica cada uma com duração de 2 horas, no máximo. (Com informações do Imirante)

Começa fase de debates entre MP e defesa no julgamento do Caso Décio

Por Luís Pablo Crime
 

Jhonathan de Sousa Silva

Jhonathan de Sousa Silva

Duas horas e meia. Esse é o tempo que o Ministério Público e a defesa têm para argumentações, cada um, no segundo dia do julgamento dos acusados da morte do jornalista Décio Sá, assassinado a tiros em abril de 2012, na Avenida Litorânea, em São Luís.

Além desse prazo, o MP tem direitos a réplica de até duas horas. Os advogados de defesa podem pedir tréplica, de até duas horas, somente se o promotor de justiça solicitar réplica. Só então há a leitura dos quesitos no salão do júri. Em seguida, haverá votação em sala secreta, para posteriormente o juiz ler e lavrar a sentença.

A fase de debates entre defesa e acusação foi iniciada por volta das 16h30. O promotor Haroldo destacou que os jurados não devem ter medo de fazer justiça. De acordo com ele, a quadrilha liderada por Glaucio Alencar e Miranda desviou mais de R$ 100 milhões dos cofres públicos.

Décio Sá foi assassinado em abril de 2012

Décio Sá foi assassinado em abril de 2012

“Provas o Ministério Público já apresentou aqui e ainda vai mostrar uma ‘carreta’ de outras. Os senhores não estão aqui para agradar ao MP, às famílias ou qualquer outra pessoa, mas às suas próprias consciências”, disse.

No início desta tarde, Marcos Bruno Silva, acusado de dar fuga ao pistoleiro Jhonathan Silva, negou durante depoimento ter participado da execução do jornalista Décio Sá. Ele disse que na hora do crime estava na Vila São José, sozinho.

Embora ter dito em depoimento à polícia que participou do crime, com minúncias de detalhes, ele afirmou nesta tarde ter sido torturado para assinar o documento. “Eu me pergunto até hoje porque a polícia me prendeu. O dono da moto, coincidentemente, tem o nome de Marcos Bruno, mas não fui eu”, disse.

(Com informações do G1MA)

Caso Décio: “fui torturado e afogado dentro de banheira igual nos filmes”, diz acusado

Por Luís Pablo Crime
 

Apontado pela Polícia e Ministério Público Estadual como o condutor da moto na qual o assassino do jornalista e blogueiro Décio Sá, Marcos Bruno Silva de Oliveira, disse ter sido torturado por aproximadamente 12 horas para assumir a participação no crime. Segundo o acusado, os policiais o teriam afogado e usado sacolas para asfixiá-lo.

marcosbruno2014capa-300x225O depoimento de Marcos Bruno começou por volta de 14h10, após o intervalo para almoço, e ao ser questionado pelos promotores sobre a forma com a qual concedeu o depoimento na sede da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), Marcos Bruno disse que nada do que estava escrito era verdade e que só disse tudo aquilo porque havia sido torturado.

“Além da tortura física tinha a psicológica porque eles diziam que sabiam onde estava minha família e que eu não era nada.” Mais adiante seus advogados perguntaram sobre as características físicas de seus torturadores e ele se limitou a dizer que eram “altos, fortes, brancos e negros”. A afirmação fez com que a plateia se manifestasse em desacordo.

A exemplo de Jhonathan, os promotores perguntaram sobre os recursos de que ele dispunha para pagar os honorários dos dois advogados e ouviram de Marcos Bruno que seu pai havia deixado algumas casas para sua mãe.

Prisão por clonagem

Contrariando os depoimentos de três testemunhas, entre as quais sua irmã adotiva, Marcos Bruno admitiu que havia sido preso em novembro de 2011 por clonagem de cartões. Ele também afirmou que sabia que Shirliano “Balão” trabalhava com corretagem de carros. A irmã de Marcos Bruno havia dito no primeiro dia de julgamento que seu irmão não era envolvido com crime de nenhuma espécie.

(Com informações do Imirante)

Lascou! Ladrões arrombam paróquia e fazem arrastão levando até as batas do padre em São Luís

Por Luís Pablo Polícia
 

Bandidos arrombaram a Paróquia de São Cristovão e saíram levando vários objetos de valor, na madrugada desta terça-feira (4), no bairro do São Cristovão, em São Luís.

Segundo a coordenadora dos padres, Lucinalda Amaral, os bandidos quebraram as janelas de vidro e arrombaram várias portas. Eles saíram levando microfones, mesa de som, cofres e levaram até as batas dos padres.

bataJá é a quarta vez, em menos de dois meses, que a Paróquia de São Cristovão é arrombada. Os bandidos já estão acostumados de levarem equipamentos de som, microfones, dinheiro, roupas e outros objetos.

A Paróquia de São Cristovão é localizada na Avenida Guajajaras e já existe há 47 anos, ainda é localizada em frente ao 11º Distrito Policial. No mesmo local, existe uma câmera de videomonitoramento, e segundo a Lucinalda Amara, a polícia nunca deu uma resposta quanto aos constantes assaltos.

“Já é a quarta vez que a Paróquia é arrombada, e a polícia não faz nada, já foram quatro Boletins de Ocorrência registrados, e nem se quer as imagens da câmera querem liberar para tentarmos identificar, o poder público precisa tomar uma providência a falta de segurança é muito grande”, disse Lucinalda Amaral.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) será intensificado o patrulhamento nas áreas próximas a Igreja do São Cristovão e que o caso está sendo investigado pelo delegado Parsondas Coelho, titular do 11º DP. (Com informações do Imparcial)

Assassino de Décio Sá inocenta “Júnior Bolinha”

Por Luís Pablo Crime
 

Imirante

Jhonathan de Sousa Silva

Jhonathan de Sousa Silva

O 2º – e talvez último – dia do julgamento dos acusados de participarem da trama para matar o jornalista e blogueiro Décio Sá foi marcado por mudanças no depoimento de Jhonathan de Sousa Silva, assassino confesso do jornalista.

O matador negou que José Raimundo Sales Chaves Júnior, o “Júnior Bolinha”, fosse o contratante do crime e disse estar sob pressão psicológica, contradizendo seu depoimento na Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) e em acareação com o próprio “Júnior Bolinha”.

Além de inocentar “Bolinha”, Jhonathan disse que os delegados da comissão mandaram – a contragosto – ele assumir o crime. “Eles tinham uma linha de investigação e pediram que eu confirmasse. Foi uma história montada por eles (comissão)”.

Sobre a participação de José Raimundo Sales Chaves Júnior, o matador disse que atribuiu a ele a culpa por estar com muita raiva por não ter recebido o valor combinado pela morte de Fábio Brasil. Um homem chamado Marco Antônio e apelidado de “Neguinho Barrão” era seu contratante e como ele trabalhava como cobrador de “Júnior Bolinha”, pensou que ele seria o mandante. “Eu tava com muita raiva e só me encrenquei com a Justiça. Como ele falava muito do “Júnior Bolinha” e vivia no sítio dele, eu disse que o “Bolinha” era o mandante, mas não era.”

Ao ser perguntado sobre o que teria acontecido a “Neguinho Barrão”, Jhonathan disse que ele morreu no Estado do Pará.

“Eles tinham uma linha de investigação e pediram que eu confirmasse", afirmou Jhonathan

“Eles tinham uma linha de investigação e pediram que eu confirmasse”, afirmou Jhonathan

Dono de Concessionária de Veículos é baleado no Monte Castelo

Por Luís Pablo Política
 

foto 2O proprietário de uma concessionária de veículos, localizada na Avenida Getúlio Vargas, no Bairro do Monte Castelo, em São Luís, foi baleado foi baleado, na manhã desta terça-feira (4), em frente a concessionária.

Júlio César Brenha dos Santos, de 46 anos, abordado por homens que estavam em um carro, e atingido com cinco tiros.

Ele foi levado em estado grave para o Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão I. A polícia está investigando o caso.

(Com informações do G1MA)

Caso Décio: “Eles disseram para mim que a casa caiu”, diz Elker Farias

Por Luís Pablo Crime
 

Elker Farias, corréu no processo, foi a primeira testemunha a falar e durou aproximadamente 25 minutos, no segundo dia do julgamento de Jhonathan Silva e Marcos Bruno. Elker respondeu as perguntas sobre o interrogatório prestado por ele no Presídio de Divinópolis, em Minas Gerais. Ele disse que nenhum dos integrantes da comissão se identificou como policial, delegado ou promotor e, ao final, pediu que um documento fosse assinado por ele. O documento é tido por ele como uma conversa informal e intimidatória.

Elker respondeu as perguntas sobre o interrogatório prestado por ele no Presídio de Divinópolis, em Minas Gerais

Elker respondeu as perguntas sobre o interrogatório prestado por ele no Presídio de Divinópolis, em Minas Gerais

Elker confirmou conhecer Jhonathan e não mantinha relações com o matador, além de “saídas à noite”. A testemunha e corréu não sabia que Jhonathan era assassino nem de envolvimento em crimes.

Os promotores não fizeram perguntas à testemunha por considerar a prova ilegítima e inconstitucional. O juiz Osmar Gomes quis saber da relação com Jhonathan e Elker Farias se contradisse. Aos advogados ele disse que não sabia do envolvimento do matador de Décio com crimes, entretanto, ao juiz ele informou tinha “ouvido falar de alguns crimes”.

(Com informações do Imirante)

Um absurdo judicial contra a família de Décio Sá…

Por Luís Pablo Política
 

Blog do Marco D’Éça

Décio Sá: questionador, pagou com a vida o preço de sua coragem

Décio Sá: questionador, pagou com a vida o preço de sua coragem

Em meio ao julgamento dos assassinos do jornalista Décio Sá, raro caso de celeridade elogiável da justiça, eis que sua família, mulher e filhos, estão às voltas com outro caso, o de um processo contra o próprio jornalista, também com celeridade rara no judiciário – mas esta não tão elogiável assim.

A viúva de Décio acaba de ser notificada pela Justiça para que assuma uma dívida judicial do marido morto, condenado em uma ação movida por um ex-diretor do próprio Tribunal de Justiça e que tramitou com “aceleradores topados”.

E qual o crime de Décio Sá?

O jornalista revelou em seu blog que o então diretor havia sido aprovado em concurso do próprio TJ na condição de deficiente físico. E questionou a tal deficiência, exibindo documentos e imagens que, na sua concepção, mostravam o contrário.

Processado, o jornalista se defendeu como pôde.

E o caso foi julgado a jato: entre o protocolo da ação e a condenação passaram-se apenas alguns meses.

O jornalista foi assassinado poucos dias depois de receber a sentença de Primeiro Grau.

Nem isso demoveu o ímpeto do autor – e seu patronos – que cobram agora da viúva do jornalista que assuma uma dívida que não é sua.

Mais grave: a cobrança pode invadir o espólio de Décio, atingindo a herança de seus filhos.

Mas segue como se nada tivesse mais importância…

A música da ‘mu-dança’ de Helena Duailibe na Saúde

Por Luís Pablo Política
 

O Eterno Deus Mu Dança / Gilberto Gil

Sente-se a moçada descontente / onde quer que se vá Sente-se / que a coisa já não pode ficar / como está Sente-se a decisão / dessa gente em se manifestar / Sente-se o que a massa sente, a massa quer gritar: “A gente quer mu-dança / O dia da mu-dança / A hora da mu-dança / O gesto da mu-dança” / Sente-se tranqüilamente e ponha-se a raciocinar / Sente-se na arquibancada ou sente-se à mesa de um bar Sente-se onde haja gente, logo você vai notar / Sente-se algo diferente: a massa quer se levantar Pra ver mu-dança / O time da mu-dança O jogo da mu-dança O lance da mu-dança / Sente-se – e não é somente aqui, mas em qualquer lugar: / Terras, povos diferentes – outros sonhos pra sonhar / Mesmo e até principalmente onde menos queixas há / Mesmo lá, no inconsciente, alguma coisa está / Clamando por mu-dança / O tempo da mu-dança / O sinal da mu-dança O ponto da mu-dança / Sente-se, o que chamou-se Ocidente tende a arrebentar / Todas as correntes do presente para enveredar / Já pelas veredas do futuro ciclo do ar / Sente-se! Levante-se! Prepare-se para celebrar / O deus Mu dança! O eterno deus Mu dança! Talvez em paz Mu dança! Talvez com sua lança.

Helena Duailibe

Empresa Canal recebeu R$ 2 milhões da Comunicação do Estado no mês de janeiro

Por Luís Pablo Política
 

A empresa Canal Comunicação Ltda. já começou o ano de 2014 com o pé direito. Ou melhor: com um bom canal de relacionamento com o Governo do Estado.

A Canal encerrou o mês de janeiro com um gracioso recebimento dos cofres públicos da Secretaria de Comunicação do Estado.

A pasta comandada por Sérgio Macedo, de acordo com o Portal da Transparência, efetuou quatro repasses em um único dia para empresa de comunicação.

A agência recebeu todos os repasses no dia 24 de janeiro nos valores de 1.084.320,00; 552.960,00; 197.400,00 e 167.400,00, somando-se um total de R$ 2.002.080,00.

Se em um mês a empresa já faturou R$ 2 milhões, imagina daqui para o final do ano!? Coitado do amassado cofre.

Canal Comunicação