Instituto Jackson Lago será lançado nesta quarta-feira

Por Luís Pablo Maranhão
 

Folha do Maranhão:

O Instituto Jackson Lago, criado no início do ano com o propósito de preservar a memória do ex-governador, será oficialmente lançado em São Luís, na próxima quarta-feira (dia 4 de abril). A cerimônia será realizada às 18h30, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA), no Calhau.

Ex-governador Jackson Lago

Ex-governador Jackson Lago

Antes da solenidade haverá a missa pela passagem do primeiro ano do falecimento de Jackson Lago, que será celebrada, às 17h, na Igreja Nossa Senhora Aparecida da Foz do Rio Anil, no Cohafuma.

A presidente do Instituto Jackson Lago, Clay Lago, informou que o lançamento oficial da entidade será marcado pela posse da Diretoria e a inauguração das atividades do Instituto. Nessa solenidade haverá uma palestra a ser ministrada pelo historiador Marco Antônio Villa, que será a primeira edição dos Diálogos Jackson Lago.

Congresso abre semana à espera de Demóstenes

Por Luís Pablo Política
 

Congresso em Foco:

Normalmente, a véspera da Páscoa deveria esvaziar a agenda política no Congresso esta semana. Mas o agravamento cada vez maior da situação do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) poderá mudar essa situação.

A cada dia, surgem novas evidências do envolvimento de Demóstenes com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso no presídio de Mossoró (RN) após investigação da Polícia Federal, na Operação Monte Carlo, que apurou sua participação num esquema ilegal de exploração de jogo.

De acordo com a investigação, mais do que amigo de Cachoeira, Demóstenes seria uma espécie de braço político de Cachoeira no Congresso, um lobista e operador parlamentar de suas atividades ilegais. Demóstenes nega as acusações, mas os senadores cobram dele explicações mais detalhadas sobre a relação com Cachoeira, e esperam que ele as dê esta semana, até terça-feira (3).

As primeiras notícias sobre a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que prendeu Cachoeira pela exploração ilegal do jogo de bingo, falavam do relacionamento de Demóstenes com o bicheiro e que Cachoeira dera de presente de casamento para Demóstenes uma cozinha completa importada.

Depois, surgiram informações de que o bicheiro dera de presente ao senador um aparelho de rádio/telefone Nextel para que os dois pudessem conversar sem serem grampeados. Mais tarde, as denúncias já falavam de dinheiro pedido por Demóstenes a Cachoeira. Finalmente, a revista Carta Capital afirmou que o senador ficava com 30% do que era faturado com a exploração ilegal de jogo.

O grau das relações entre o senador e o bicheiro não pára de crescer. Em conversa telefônica de abril de 2011, grampeada pela Polícia Federal e divulgado pela revista Época neste fim de semana, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) pediu a Cachoeira ajuda para que uma agência de publicidade de um amigo conseguisse “entrar” em licitação da Copa realizada em Mato Grosso.

Por conta de todo esse quadro, a avaliação no Senado a essa altura é que a situação de Demóstenes é insustentável. O senador Pedro Simon (PMDB-RS) já prega a sua renúncia.

Na semana passada, o Psol entrou com representação contra o senador no Conselho de Ética, que pode levar à sua cassação. O próprio presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) já comentou que a situação é grave.

Há a possibilidade de que a Executiva Nacional do DEM se reúna na terça (3) para discutir o futuro do senador goiano. Há uma grande chance de que, após a reunião, Demóstenes seja expulso do partido.

“Nenhum dinheiro vai nos calar”, dizem pais de Marcelo Dino

Por Luís Pablo Brasil
 

Correio Braziliense:

"Eu perguntava o que estava acontecendo, eu e Deane nos afastamos e vimos que não tinha solução" - Flávio Dino sobre os últimos momentos de Marcelo

"Eu perguntava o que estava acontecendo, eu e Deane nos afastamos e vimos que não tinha solução" - Flávio Dino sobre os últimos momentos de Marcelo

A professora universitária Deane Fonseca de Castro e Costa usa dois anéis de coco na mão esquerda, que simbolizam seus filhos. Um deles traz o desenho de um peixinho, apelido do caçula, Marcelo, morto em fevereiro após uma crise de asma. No braço, ela carrega uma pulseira com detalhes em vermelho, amarelo, verde e preto. “São as cores do reggae, ritmo preferido do meu filho”.

Ele estava usando essa fitinha quando morreu, então eu cortei e amarrei no meu pulso”, revela Deane, em sua primeira entrevista desde que perdeu o filho. As lembranças que a professora carrega no corpo são insignificantes se comparadas com a saudade que Marcelo deixou entre os familiares. Diante da dor da perda, Deane e o pai de Marcelo, o presidente da Embratur, Flávio Dino, irão à Justiça para tentar responsabilizar o Hospital Santa Lúcia pela morte do menino. Eles acreditam que uma série de erros no atendimento fez com que uma crise de asma banal tirasse a vida do filho.

Às 6h de 14 de fevereiro, uma terça-feira, depois de uma madrugada tranquila no hospital, Marcelo teve uma nova crise grave. Morreu em apenas uma hora. O que aconteceu nesses 60 minutos ainda é um mistério. Os pais acreditam que um atendimento ágil poderia ter salvado a vida do estudante.

Quando a pediatra voltou à UTI, a vítima já estava com os lábios roxos e praticamente não conseguia respirar. Na última quinta-feira, os pais do garoto conversaram com o Correio por uma hora e meia. Querem provar na Justiça que houve imperícia da unidade de saúde. “Não há, na literatura médica, registro de pacientes que morreram de asma dentro de um ambiente hospitalar, sobretudo em uma UTI. Isso só aconteceu com o Marcelo porque houve negligência e imperícia”, afirma Flávio Dino.

O que diz o hospital

O Hospital Santa Lúcia afirma que o menino Marcelo Dino deu entrada na emergência apresentando crise grave de asma e, por isso, foi encaminhado à UTI. De acordo com a unidade, o paciente passou a noite bem, mas sofreu uma crise pela manhã de 14 de fevereiro e não respondeu ao procedimento de ventilação mecânica. Os médicos, conforme informações do hospital, ainda tentaram ressuscitá-lo e realizaram a entubação.

A equipe afirma que a morte do garoto foi causada por uma asma fatal ou catastrófica e garante ainda que não houve atraso no atendimento prestado ao paciente. Em relação a ausência de um profissional na UTI, o Santa Lúcia ressalta que “ambas as unidades de terapia intensiva e a sala de parto estão integradas, ocupando um espaço único no ambiente. Portanto, a médica não se ausentou do local”. Sobre o possível atraso na aplicação do remédio, o hospital afirma que os medicamentos foram administrados de forma correta, com tempo e dose adequados. Por fim, o Santa Lúcia ressalta que, a respeito da sobrecarga de plantões dos profissionais, “os médicos, do ponto de vista de regulamentação trabalhista, são considerados autônomos, ou seja, o mesmo profissional pode trabalhar em mais de um hospital.”

Confira a entrevista:

Estão convictos de que Marcelo morreu por problemas no atendimento?

Flávio Dino: Por mais que o Santa Lúcia diga que ele recebeu um tratamento de excelência, os documentos mostram o contrário. Não é comum crianças morrerem de asma, ainda mais sob assistência hospitalar. É praticamente impossível que isso ocorra, mas aconteceu com o nosso filho. Não há literatura médica sobre isso, de paciente que morre de asma dentro do ambiente hospitalar, ainda mais em uma UTI. Temos ainda várias dúvidas, como o que deflagrou a crise.

Há quanto tempo ele tinha asma?

Flávio Dino: Ele só teve duas crises graves na vida, a do Maristinha, na véspera de morrer, que foi deflagrada quando ele jogava futebol, e a da UTI, que o levou à morte. Mas ele sempre jogou bola, sempre foi uma criança normal. Nunca precisou de atendimento, nunca foi hospitalizado. O Marcelo fazia futebol três vezes por semana na escolinha da AABB. Meu filho não era um paciente grave de asma, apesar de ter a doença há cinco anos: 24 horas antes de morrer, ele andou de bicicleta comigo do Congresso até a 112 Sul.

Marcelo tomava medicamentos de forma contínua?

Flávio Dino: Ele tomava Combivent, a bombinha, quando precisava, e um remédio oral chamado Singulair. Queremos mostrar que não existiu asma fatal, ocorreu asma que matou por conta de erros do Santa Lúcia.

Quais são os questionamentos com relação à conduta do hospital?

Flávio Dino: A médica Izaura Costa Rodrigues Emídio, que deveria ser a responsável pela UTI onde o Marcelo estava internado, já havia feito um plantão de 12 horas no Hospital Regional de Taguatinga. Ela disse, em depoimento, que foi contatada para cobrir a ausência de um colega no plantão do Santa Lúcia. Às 6h10, quando foi chamada para atender a emergência do Marcelo, estava trabalhando de forma ininterrupta havia mais de 23 horas. Ela não tinha condições orgânicas de prestar um serviço de qualidade.

Além dos depoimentos, que documentos vocês juntaram durante os últimos 40 dias?

Marcelo Dino

Marcelo Dino

Flávio Dino: O atendimento oferecido ao Marcelo contrariou pelo menos três resoluções da Anvisa, as de nº50/2002, nº 7/2010 e nº 63/2011. Isso porque houve interrupção e descontinuidade da assistência na UTI, exatamente quando o meu filho teve uma crise grave de asma. A médica Izaura Emídio, a única da UTI pediátrica, se ausentou por mais de 30 minutos para fazer um parto. Quando o Marcelo tomou medicamento com mais de duas horas de atraso, logo em seguida começou a crise e não havia médico para atendê-lo. A médica demorou inclusive porque foi trocar de roupa. Ficamos revoltados porque, depois, o hospital alegou que havia outros médicos, o que é uma grande mentira.

Deane Fonseca: É totalmente absurda a versão de que havia outro médico. Jamais apareceu alguém, os outros dois (doutores João e Augusto) só chegaram quando o Marcelo já estava quase morrendo. Eu fiquei na UTI a noite inteira, não dormi, fiquei lá trabalhando até as 3h da manhã no meu computador, tenho provas, mandei e-mails, e afirmo que ninguém apareceu. Não vamos aceitar que coloquem uma mentira. Tiraram o nosso filho mas não vão tirar o nosso direito à verdade.

O que aconteceu logo depois que a crise começou?

Deane Fonseca: Tive que sair do box da UTI porque a médica estava demorando muito. No caminho para ir buscá-la, a enfermeira voltou e a médica chegou. Não sabia se eu ficava com o meu filho, para ele não ficar só, ou se eu ia atrás da médica. Ele estava ficando roxo, ela tentou algumas coisas, nada funcionava. Até pedi para fazer traqueostomia, dizia, desesperada, para ela tomar alguma providência. Falei para ela: “Você não vê que ele está ficando roxo?”. Até então, ele estava normal, levantou dizendo que estava com falta de ar.

Flávio Dino: Quando a médica Izaura chegou para atender o Marcelo, ele já estava com queda da saturação de oxigênio e braquicardia. A conduta indicada era a entubação, isso está previsto até em um artigo médico que Izaura apresentou à polícia. Mas isso só foi feito 10 minutos após o início da crise, quando o anestesista João chegou. O hospital nunca explicou por que houve essa demora.

Deane Fonseca: A gente acha que, quando os médicos chegaram, o Marcelo já tinha falecido, porque ele já estava com o olhinho semicerrado, sem brilho, a barriga parecia inchada. Ele começou a ficar roxo ainda na mão da Izaura. Ela só usava o ambu (respirador manual).

Marcelo deu entrada no hospital inspirando cuidados?

Flávio Dino: O Santa Lúcia diz que ele era um paciente grave, mas todas as medições de oxigênio feitas durante o dia deram acima de 95%. A medição era feita a cada duas horas e ele estava perfeito. Até as 6h, ele era um paciente que não inspirava nenhuma preocupação. Isso tudo até as 6h, quando começou a crise, e a má administração desse evento o levou à morte em 20 minutos.

Deane Fonseca: Antes, ele estava dormindo placidamente. Eu não dormi hora nenhuma, estava ao lado, sentada em uma poltrona, ficava olhando o soro, acompanhando a respiração dele pelo movimento da barriga.

Qual era o estado de saúde quando ele chegou ao hospital?

Deane Fonseca: Ele desmaiou na escola, mas quando entrou na emergência estava bem. Quando me ligaram do Maristinha, disseram que ele tinha sofrido uma crise de asma e que seria bom que eu fosse lá. Cheguei e ele já entrou no meu carro, com a minha mãe e a auxiliar de enfermagem da escola. Enquanto eu estacionava, minha mãe cuidava da parte burocrática e a enfermeira ficou com ele e foi para a emergência pediátrica. E le estava absolutamente consciente, andando e falando. Mas o médico decidiu interná-lo em uma UTI para que tivesse mais atenção.

Flávio Dino: O Marcelo era um paciente estável. Agora, o Santa Lúcia fala que ele era um paciente grave. Mas como era um paciente grave se não colocaram um pneumologista, não fizeram exames, não garantiram médico?

Por que Marcelo não foi entubado no começo da crise?

Flávio Dino: Não sei se foi o cansaço (da médica), se ela não discerniu ou não tinha capacidade técnica para entubar o Marcelo. Por que ela não tomou a única atitude que podia tomar? A auxiliar de enfermagem diz, em depoimento, que pediu à mãe de Marcelo que ficasse segurando a mangueira de oxigênio na parede porque uma peça quebrou. Isso é um disparate. A criança entrou em crise respiratória e não tinha ninguém para segurar a mangueira.

Deane Fonseca: Eu pedi para entubar, eu só não sabia o nome, eu dizia: “Faz traqueostomia, pelo amor de Deus”. Qualquer leigo sabe que é preciso tomar uma medida radical em uma situação dessa.

Como foram os últimos momentos de vocês com Marcelo?

Flávio Dino: A Deane me ligou e disse que era para eu correr pra lá porque o Marcelo estava tendo uma crise. Imaginei que ele estivesse fazendo uma nebulização. Quando estava na porta do hospital, a Deane ligou de novo para dizer que era grave. Entrei correndo, em pânico, umas 6h30. Achei que fosse chegar e falar com o meu filho. Mas o Marcelo estava inconsciente, a Deane chorando em um canto, um dos médicos fazendo massagem cardíaca, o outro com um equipamento na mão, e a Izaura pálida, sem ação, a quase um metro da cama, fora da cena. Eu perguntava o que estava acontecendo, eu e Deane nos afastamos da cama e percebemos que não tinha solução. O João já pedia adrenalina, o outro médico já me olhava com olhar de pesar.

Deane Fonseca: O João sacudiu a cabeça, ainda assim eu não acreditava. Foi essa cena que assistimos e estamos presos nela. Os médicos saíram, a Izaura disse “O Marcelo não resistiu” e saiu.

Flávio Dino: Foi quando liguei para o meu irmão entrar em contato com a polícia, com o Ministério Público. Já tinha clareza, naquele momento, de que algo estava errado. Tem no prontuário que o próprio médico pediu uma consulta com pneumologista. Essa avaliação nunca foi feita.

O hospital se contradisse sobre o estado de saúde de Marcelo?

Flávio Dino: O próprio médico do hospital pediu exame de um pneumologista no dia 13. Essa avaliação nunca foi feita. E o Santa Lúcia não diz o motivos, alega apenas que não era necessário, mas foi o médico deles que pediu. Eles têm que decidir. Ou erraram por ter tratado um paciente grave como paciente sem gravidade, o que explicaria essa série de descasos, ou, de fato, o paciente era grave e eles não tomaram as providências que eram necessárias.

Vocês vão à Justiça?

Flávio Dino: Temos convicção que houve uma série de erros no Hospital Santa Lúcia. Mas vamos aguardar a conclusão do inquérito para tomar providências. Deane Fonseca: Vou lutar até minha morte para que tudo seja esclarecido. E não é só a perda do nosso filho que nos move. Estamos nos rebelando contra essa naturalização da morte nas mãos de pessoas que deveriam salvar. Nossa luta é para que isso não aconteça, pelo menos não como aconteceu com o Marcelo. Nenhum dinheiro vai nos calar.

Reunirão mais documentos?

Flávio Dino: Temos muita confiança no profissionalismo da polícia e do Ministério Público. Essa investigação é importante para trazer outros elementos. Mas o que já temos é suficiente para caracterizar o mais doloroso, que é saber que o nosso filho devia estar vivo, conosco. Além da dor derivada dessa convicção, a gente só vai fazer alguma coisa prática depois que o inquérito terminar, que analisarmos outras provas que possam surgir. Nossa convicção é muito clara. Temos a expectativa de que o inquérito corrobore e traga resposta a algumas perguntas.

Depois da morte do Marcelo, vocês se tornaram porta-vozes de muitas pessoas que passaram por problemas dentro de hospitais. Como vocês encaram isso?

Flávio Dino: Hoje mesmo (quinta-feira), recebi uma ligação de uma pessoa de Santos (SP), uma mãe que nos procurou para falar da filha que morreu no Santa Lúcia após uma crise renal. Quando acontece uma tragédia dessas, a coisa mais difícil do mundo é conseguir se segurar em alguma coisa. Onde você se segura? Em que se ampara? Você constrói uma série de recursos. O nosso caso, além das relações afetivas, qual é a questão principal que nos move? É esclarecer esse caso do Marcelo para servir de referência para a sociedade. Marcelo não estava fazendo uma cirurgia cardíaca, uma cirurgia no cérebro, que você pode admitir que acontece. Ele não vinha de uma longa enfermidade.

Castelo passará por nova avaliação

Por Luís Pablo Saúde
 

G1 Maranhão

O prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB) continua internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele se recupera de uma inflamação no intestino. Na sexta-feira (3), João Castelo deixou a UTI e foi transferido para um apartamento.

Prefeito de São Luís, João Castelo

Prefeito de São Luís, João Castelo

A deputada Gardênia Castelo, filha do prefeito disse ao G1 que ele se recupera bem e que será avaliado nesta segunda-feira (2). “O prefeito passou o dia muito bem, recebeu visitas e está conversando normalmente. Amanhã (2), os médicos farão uma avaliação e a partir daí saberemos quando ele terá alta”, afirmou.

O médico e secretário municipal de Saúde, Gutermberg Araújo, que acompanha o prefeito disse que ainda não há previsão de alta e que o quadro clínico de João Castelo continua evoluindo satisfatoriamente.

O prefeito sentiu-se mal em casa, na noite de quarta-feira (28). No mesmo dia, João Castelo foi internado na UDI, em São Luís. Segundo um dos médicos de plantão, João Castelo chegou ao hospital desidratado e com a pressão baixa. O quadro clínico do prefeito não apresentava melhora e chegou a ser considerado grave, mas estável.

Os médicos e a família de João Castelo decidiram transferi-lo para São Paulo. O prefeito seguiu numa UTI móvel na quinta-feira (29), por volta de 19h50. João Castelo deu etrada no Sírio-Libanês 1h30, desta sexta-feira (30). Pela manhã, foi submetido a uma bateria de exames e em seguida recebeu alta da UTI, sendo levado para o apartamento onde permanece internado.

Festa de reggae acaba em confusão

Por Luís Pablo Polícia
 

Do Imirante:

Uma festa de reggae acabou em confusão na noite desse sábado (31) em São Luís. Por volta das 22h30, equipes da Polícia Militar da Ronda do Jaracati foram solicitadas por moradores da rua Santa Helena, para verificar a licença para a realização da festa em um bar da região. Clientes do bar começaram a apedrejar oscarros de polícia e os policiais.

De acordo com o comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM), major Sá, outras equipes foram acionadas para o local. Ele, no entanto, em entrevista ao programa Domingo Mirante, na manhã deste domingo (1º), não soube informar se, ao todo, foram seis ou oito carros de polícia danificados na confusão.

Os baderneiros foram presos, autuados em flagrante por danos ao patrimônio público e lesão corporal. Em seguida, encaminhados ao Plantão Central na Beira-Mar. Houvetroca de tiros e uma pessoa baleada foi encaminhada ao hospital Socorrão II, mas não há informações sobre o estado de saúde da pessoa baleada.

Cachoeira usava servidores para contrabando, afirma PF

Por Luís Pablo Política
 

Da Folha:

Senador Demóstenes Torres

Senador Demóstenes Torres

Gravações feitas pela Polícia Federal revelam que o grupo do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, utilizou servidores da Infraero e da Receita Federal para obter facilidades na entrada e saída de mercadorias contrabandeadas no aeroporto de Brasília.

Preso desde o dia 29 de fevereiro, Cachoeira é acusado de comandar um esquema ilegal de jogos caça-níquel.

Um dos citados nos diálogos é Raimundo Costa Ferreira Neto, servidor da Infraero (estatal que administra aeroportos) com sala no terminal.

OUTRO LADO

O outro é Wagner Wilson de Castro, inspetor-chefe da Alfândega da Receita em Brasília, que já foi chamado durante a madrugada para liberar malas do grupo de Cachoeira retidas pela PF.

O servidor da Infraero Raimundo Costa Ferreira Neto e o inspetor-chefe da Alfândega da Receita em Brasília, Wagner Wilson de Castro, admitiram conhecer os investigados pela polícia, mas negaram qualquer irregularidade.

O advogado de Cachoeira, Márcio Thomáz Bastos, preferiu não se manifestar.

Homem achado morto no próprio veículo

Por Luís Pablo Crime
 

Folha do Maranhão

Um homem de 19 anos foi encontrado morto na madrugada deste sabado (31), por volta de 3h, dentro do próprio veículo, no município de São Bento, que fica a 300 km de São Luís.

Segundo a polícia, o homem tinha perfurações de faca por quase todo o corpo. Ele estava sentado no banco do motorista. O veículo foi encontrado atravessado na pista e com os faróis acesos próximo a uma barragem, que liga os municípios de São Bento e Bacurituba.

Ainda segundo a polícia, o homem que mora em São João Batista retornava de uma festa em São Bento. Os objetos pessoais da vítima foram encontrados dentro do veículo Celta placa NNI-6940.

O corpo do homem foi levado para o Hospital São Judas, em São João Batista.

60 bairros ficam sem água na capital

Por Luís Pablo Maranhão
 

A Adutora do Sistema Italuís rompeu hoje, 1, por volta das 5h da manhã. De acordo com as informações da Caema, cerca de 60 bairros ficarão por 72 horas sem águas.

Abaixo os bairros:

Monte Castelo, Cohama, Vinhais, Cohafuma, Recanto Vinhais, Res. Vinhais, Bequimão, Vicente Fialho, Angelim, São Francisco, Renascença, parte da Cohab, Filipinho, Centro, Apeadouro, Irmãos Coragem, Bairro de Fátima, Bom Milagre, Parque Amazonas, Alemanha, Caratatiua, Vila Ivar Saldanha, Alto da Vitória, João Paulo, Jordoa, Vila Palmeira, Barreto, Túnel do Sacavém, Santa Cruz, Vera Cruz, Cutim, Radional, Coroado, Coroadinho, Vila Conceição, Bom Jesus, Vila dos Frades, Parque Timbira, Alto do Parque Timbira, Parque Pindorama, Parque dos Nobres, Conjunto São Sebastião, Primavera, Sítio do Pica-Pau Amarelo, Redenção, Barés, Filipinho, Sítio Leal, Sacavém, Coheb do Sacavém, Salina do Sacavém e Santo Antônio, Anjo da Guarda, Fumacê, Vila Mauro Fecury I e II, Vila São Luís, Vila Nova, Bomfim, Vila Ariri, Vila Sete de Setembro, São Raimundo, Vila Alto da Esperança, Gancharia, Vila Itaqui, Porto do Itaqui, Alto da Esperança, Ana Jansen e Ilha da Paz.

Deputado anuncia implantação de centro de tratamento em Imperatriz

Por Luís Pablo Política
 

O deputado Antônio Pereira (DEM) anunciou nesta sexta-feira (30) que o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), vai implantar um Centro de Tratamento em Oncologia (Cacon) em Imperatriz, e credenciar o Centro de Prevenção e Tratamento de Câncer (Oncoradium) ao Sistema Único de Saúde (SUS), para atender, gratuitamente, centenas de portadores de câncer de todos os municípios das regiões Tocantina, Sul e Central do Maranhão.

Deputado Antonio Pereira

Deputado Antonio Pereira

O anunciou foi feito depois que Antônio Pereira participou de reunião com o secretário de Estado de Saúde, deputado licenciado Ricardo Murad (PMDB), com o secretario-adjunto, doutor José Marcio Leite, e com o oncologista Gumercindo Leandro Filho, de Imperatriz.

Para Antônio Pereira, o trabalho oncológico realizado pela equipe do Hospital Aldenora Bello, em São Luís, é importante e hercúleo. Segundo ele, apesar de todo o esforço da competente e bem preparada equipe médica e paramédica, o Aldenora Bello consegue atender apenas 12% dos maranhenses portadores de tumores malignos e benignos, quando estes precisam do tratamento de radioterapia.

O democrata entende que a governadora Roseana Sarney (PMDB) está fazendo sua parte. Segundo ele, além do excelente atendimento realizado no Hospital Aldenora Belo, Roseana determinou que a Secretaria de Estado da Saúde mantenha em funcionamento dois núcleos de assistência em Oncologia no Estado do Maranhão: um no Hospital Geral (São Luís) e outro no Hospital São Rafael (Imperatriz).

Pereirinha entrega prestação de contas ao presidente do TCE

Por Luís Pablo Política
 

O Imparcial:

Acompanhado do seu diretor financeiro, José Almir Valente Costa, o presidente da Câmara Municipal de São Luís, Isaías Pereirinha (PSL), entregou, na manhã desta sexta-feira (30), a prestação de contas daquele poder relativa ao exercício financeiro de 2011, ao presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Edmar Cutrim. O prazo para a apresentação das prestações de contas será encerrado na próxima segunda-feira, 2 de abril.

-Sinto a sensação do dever cumprido, porque esta é a obrigação de todo gestor público. Ele é obrigado a prestar contas de seus gastos e, por isso é que estamos aqui, sendo recebido pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado, a quem entregamos pessoalmente a nossa prestação-, disse Isaías Pereirinha.

De acordo com Pereirinha, esse calendário deve ser cumprido à risca e, por esse motivo ele disse que estava se antecipando, já que o prazo final só se encerra na próxima segunda-feira.

Por sua vez, o presidente do TCE, Edmar Cutrim, disse ser louvável a iniciativa de Pereirinha e de outros gestores que já entregaram suas respectivas prestações de contas ao órgão. Ele destaca que a falta dessa prestação causa sérios problemas aos administradores públicos.

-Eu já prestei minhas contas, assim como o Judiciário, o Legislativo Estadual e outros órgãos. Tenho a satisfação de receber aqui o presidente da mais numerosa câmara de vereadores do Maranhão, o vereador Isaías Pereirinha. Aproveito para alertar os demais gestores, para que cumpram o prazo, que se expira na próxima segunda-feira, às 18 horas, para evitar que venham enfrentar sérios problemas com a justiça no futuro-, sentenciou Edmar Cutrim.

Pereirinha foi elogiado pela equipe técnica do TCE, porque foi o 19º dirigente de câmara a prestar contas. Um integrante da equipe do Tribunal disse que, com o advento da Instrução Normativa nº 25, em que estabelece a prestação eletrônica. A previsão é de que venha ocorrer problemas de grande demanda na próxima segunda-feira no órgão, já que muitos gestores ainda não assimilaram as mudanças.