A biografia de Jackson Lago

Por Luís Pablo Política
 

Jackson Kléper Lago foi um médico e político brasileiro filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT). Foi governador do estado do Maranhão de 2007 a 2009, quando teve seu mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Antes disso, havia sido prefeito de São Luís por três ocasiões. Ele era casado com a também médica Maria Clay Moreira Lago, com quem teve três filhos. Maria Clay foi secretária de Solidariedade Humana durante o governo de José Reinaldo Tavares, quando do rompimento deste com a família Sarney.

Nascido em Pedreiras, no interior maranhense, Jackson Lago começou sua trajetória política ainda na década de 1960, participando de protestos contra a ditadura militar. Ligado ao sindicato dos médicos, foi pioneiro na realização de cirurgia torácica no sistema de saúde pública do Maranhão e lecionou na Faculdade de Medicina do Estado. Em 1979, ao lado de Leonel Brizola, ajudou a fundar o diretório do Partido Democrático Trabalhista, do qual permaneceu até seu falecimento em 04 de Abril de 2011.

Prefeito de São Luís por três ocasiões (1989-1992, 1997-2000 e 2001-2002, quando foi reeleito), Lago, que conquistou o título de melhor prefeito do Brasil, de acordo com pesquisa do jornal Folha de S. Paulo, considera a ampliação do número de alunos das escolas públicas e a melhoria da capacitação dos professores suas principais realizações à frente do governo da capital maranhense. A gestão Lago em São Luís também foi reconhecida por avanços nas áreas de saúde, geração de emprego e renda, segurança pública, participação popular, infra-estrutura, meio-ambiente e cultura.

Lago renunciou ao último mandato de prefeito de São Luís para concorrer ao governo do estado. Contando inicialmente com a preferência de apenas cerca de 20% do eleitorado, Lago surpreendeu todas as pesquisas de opinião e foi eleito no segundo turno com 51,82% dos votos válidos contra 48,18% de Roseana Sarney. Uma pesquisa do IBOPE contratada pela TV Mirante, indicava que Roseana ganharia o pleito ainda no primeiro turno. Apenas o Instituto Toledo & Associados, contratado pelo jornal O Imparcial, previu a possibilidade de haver um segundo turno no estado. Durante a campanha, Lago apostou no desgaste político da família Sarney, denunciando fortemente casos de corrupções envolvendo o grupo ligado a esta. Lago fez seu material de campanha com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apesar deste ter declarado apoio público à rival Roseana.

Velório de Jackson será no PDT, por desejo dele…

Por Luís Pablo Política
 

Do blog de Marco D’Eça

O ex-governador Jackson Lago será velado, a princípio, na sede do diretório regional do PDT, na Rua dos Afogados, no Centro de São Luís. O local é um desejo do próprio Jackson, expressado à família.

No PDT já estão, desde o início da noite, todas lideranças do partido – hoje seria aposse da nova diretoria, que tinha o ex-governador como presidente.

– Ele expressou o desejo de ser velado na sede do PDT, seu partido do coração. O desejo da família e das lideranças do partido é atender a este desejo – disse ao blog Weverton Rocha, o novo secretário-geral da legenda.

O ex-governador morreu no final da tarde, no Hospital do Coração, em São Paulo, onde se submetia tratamento desde dezembro.

A previsão é que o seu corpo chegue ao Maranhão até o meio-dia desta terça-feira.

‘O que o abateu mesmo foi ter confiado em quem não valeu a pena confiar’, diz Vidigal sobre Jackson

Por Luís Pablo Política
 

Do Blog de Edson Vidigal

Só há tempo para o viver. Entre o nascer e o morrer só o tempo para o viver. Nascer é chegar ao mundo, abrir-se para a vida e seguir o destino pela estrada que, um dia, terá fim. Ou nunca terá fim.

Para muitos, a estrada tem fim. A viagem acaba com a chegada da morte. Nascer não é inevitável. Morrer para muitos é inevitável. Há aqueles para quem a estrada nunca acaba porque apesar da morte, prosseguem.

Prosseguem no exemplo, nos ideais de luta, não a luta pelo mal aos outros, mas a luta buscando o bem dos outros.

O Jackson se inscreve agora entre aqueles para quem a estrada da vida não acabou. Aqueles que sobrevivem à própria morte.

O Jackson médico, trabalhou seu oficio curando doentes, ajudando a salvar vidas, espantando as lamurias que a morte leva às casas dos enfermos.

O Jackson professor soube inspirar seguidores, disseminando o que aprendeu em técnicas, erudição, experiência e conhecimentos.

O Jackson político, que administrou a Capital por três vezes, sempre bem avaliado, era querido pela população porque fazia da política não a arte do possível como muitos ainda entre nós a praticam no mal sentido, achando que esse possível se encerra na possibilidade das coisas sempre para eles, a favor deles, do patrimônio político e também do patrimônio pessoal deles.

O Jackson político fincava sua ação em princípios rígidos, dos quais ninguém o arredava. Não concebia a vida política fora dos parâmetros republicanos e democráticos.

Homem público, no exemplo que o Jackson buscava intensamente transmitir, não podia ter outros compromissos que não os fossem, primeiramente, com o coletivo. Era assim, beirando muitas vezes a um remansoso romantismo, o seu jeito de gerenciar a coisa publica.

Antes da morte física de agora ha pouco, o Jackson já havia sofrido uma tentativa de morte política quando lhe arrebataram covardemente, ainda no primeiro biênio, o mandato de Governador eleito pela maioria do Povo do Maranhão.

Depois, nas eleições seguintes, ele novamente concorrendo para se submeter a um novo julgamento, querendo tirar a prova dos nove, foi vitima de novo atentado com a bazófia da inelegibilidade que lhe inventaram e que a morosidade judicial ajudou a prosperar.

O Jackson não era inelegível coisa nenhuma. Eu me esguelava garantindo isso nos comícios, na campanha inteira, ao lado dele.

Quando a Justiça eleitoral, em sua fama de que tarda, mas não falha, mas falhando porque tardia, disse que não havia mesmo inelegibilidade nenhuma contra o Jackson, a tendência forte que antes lhe era favorável já se contaminara pela mentira espalhada pela má fé e, assim, lhe esvaziavam os apoios.

E assim, derrotado, covardemente derrotado, logo no primeiro turno, o Jackson gladiador da resistência republicana e democrática no Maranhão foi a nocaute.

O que lhe causou, enfim, a morte física não foi o câncer que já o acompanhava e com o qual convivia em alguma harmonia há algum tempo. Nem a pneumonia se aproveitando da sua baixa resistência decorrente da quimioterapia.

O que o abateu mesmo foi a depressão profunda em que mergulhou decepcionado com os falsos e envergonhado por ter dedicado todo o tempo em que passou palmilhando a estrada na luta pelos outros e vendo a vitoria definitiva quase chegando ter confiado em uns tantos em quem não valeu a pena confiar.

Presidenta Dilma lamenta morte de Jackson

Por Luís Pablo Brasil / Política
 

Do Blog do Planalto

A presidenta Dilma Rousseff manifestou-se, por meio de nota de pesar, ao falecimento do ex-governador do Maranhão Jackson Lago ocorrido no final da tarde desta segunda-feira (4/4), np Hospital do Coração, em São Paulo.

Jackson Lago iniciou carreira política na década de 60, “participando ativamente do movimento de resistência à ditadura”. Junto com Leonel Brizola, Lago ajudou a fundar o PDT. Foi também prefeito de São Luís em três ocasiões. Aos 76 anos, ele deixou mulher, três filhos e seis netos. Lago morreu de falência múltipla de órgãos.

A seguir a íntegra da nota de pesar.

Jackson Lago destacou-se, pela dedicação e competência, como homem público e também como médico e professor de medicina. Começou sua carreira política na década de 60, participando ativamente do movimento de resistência à ditadura. Ao lado de Leonel Brizola, ajudou a fundar o PDT, em 1979, e tornou-se dirigente do partido. Eleito para a prefeitura de São Luís em três oportunidades, chegou a ser apontado, em uma pesquisa nacional de opinião, como o melhor prefeito do país. No momento de sua perda, envio meu abraço solidário a seus parentes, amigos e correligionários.

Dilma Rousseff, Presidenta da República Federativa do Brasil.

Jackson morreu de falência de órgãos, diz HCor

Por Luís Pablo Política
 

Do blog de Décio

O Hospital do Coração (HCor), de São Paulo, divulgou nota explicando que o ex-governador Jackson Lago morreu de falência múltipla de órgãos.

Leia a íntegra da nota:

“O ex-governador do Estado do Maranhão, Jackson Lago, 76 anos, internado no Hospital do Coração (HCor) desde o dia 30/03, para tratamento clínico de miocardite (inflamação do músculo cardíaco) pós quimioterapia, faleceu nessa segunda-feira (04/04), às 18h30, por falência de múltiplos órgãos.”

Sarney divulga nota de pesar pela morte de Jackson

Por Luís Pablo Política
 

O presidente do Senado, José Sarney, divulgou nota de pesar pela morte de Jackson Lago. O ex-governador do Maranhão morreu nesta segunda-feira (4), aos 76 anos, no Hospital do Coração, em São Paulo. Jackson Lago passava por um tratamento para combater um câncer na próstata e estava internado desde a semana passada.

Leia a íntegra da nota de Sarney:

Nota de pesar pelo falecimento de Jackson Lago

A morte é um fenômeno transcendental que encerra todas as vicissitudes da vida. É com grande comoção que lamento o falecimento do governador Jackson Lago, figura expressiva que dominou a política maranhense durante quase meio século. É com respeito que proclamo o seu caráter, a coerência na defesa de suas idéias e o idealismo com que exerceu os vários cargos que ocupou na vida pública. Ele deixa o exemplo de cidadão, de chefe de família, de homem público e o Maranhão tem a gratidão dos serviços que prestou à nossa terra.

Eu e Marly nos associamos à dor de sua esposa e de sua família, do povo maranhense e da classe política pela perda que acabamos de ter. Pedimos a Deus que nos conforte com a lembrança de sua vida e de tudo de bem que fez pela sociedade, pelo Estado e pelo País.

(Com informações da Agência Senado)

Edilázio Júnior destaca aniversário do município de São Bento

Por Luís Pablo Política
 

Os 106 anos de fundação do município de São Bento, na Baixada Maranhense, transcorridos semana passada, foram lembrados na sessão desta segunda-feira, 4, pelo deputado Edilázio Júnior (PV), com um discurso que expressou gratidão e fé no futuro.

Edilázio Júnior pretendia destacar o aniversário de São Bento na sessão da última quinta-feira, 31, não o fazendo porque a Assembleia Legislativa decretou luto oficial de três dias pela morte do ex-presidente da República, José Alencar.

Durante o discurso, ele lembrou que foi o deputado mais bem votado daquela cidade. “Agora pude retornar para reencontrar os meus amigos, os meus eleitores”, declarou.

O trabalho do prefeito de São Bento, Luizinho Barros, também foi destacado por Edilázio, declarando-o como referência na região. “O prefeito Luizinho Barros vem fazendo um grande trabalho e tem o reconhecimento não só do povo de São Bento, mas também de municípios vizinhos, como em Palmeirândia, Bacurituba e São Vicente de Férrer”.

FUTURO – Com fé em um futuro promissor para a região da Baixada, Edilázio anunciou que encaminhará expediente ao secretário de Infra-Estrutura, Max Barros, reivindicando a imediata recuperação da MA-106, no trecho que liga o Cujupe a São Bento. Da tribuna, ele fez um relato sobre a precariedade da rodovia.

“Como bom engenheiro, bom colega e bom secretário que é, tenho certeza que Max Barros vai atender às reivindicações do povo baixadeiro”, disse, em tom otimista, afirmando ainda que lutará por melhores dias para os moradores da cidade.