Hospital de Peritoró serve de base política para Weverton Rocha e Fábio Macedo

Por Luís Pablo Política
 

Blog do Louremar

Deputados Fábio Macedo e Weverton Rocha

Deputados Fábio Macedo e Weverton Rocha

A situação de funcionamento do Hospital Geral de Peritoró é crítica. O caso é tão sério que os vereadores já se articulam para denunciar o caso ao governador Flávio Dino.

A direção do hospital é uma indicação dos deputados Weverton Rocha e Fábio Macedo, ambos do PDT. É da cota de Weverton o diretor Francisco Pedreira Júnior e o diretor administrativo Sandro Montenegro é da cota de Fábio Macedo.

Contra a gestão dos dois pesa as acusações de ineficiência e de permitirem a ingerência do empresário Dedé Macedo. Ele é pai do deputado estadual Fábio Macedo e sua presença é notada constantemente no hospital, sob o seu crivo é que são feitas as demissões e contratações.

Hospital Geral de Peritoró

Hospital Geral de Peritoró

A maioria dessas contratações são de pessoas da base eleitoral dos deputados, é o caso de um vereador de Pedreiras que responde pela administração do hospital no turno noturno.

Muitas dessas contratações são de pessoas de Dom Pedro, inclusive para funções de maqueiro, que pode ser exercida por pessoas da própria cidade de Peritoró.

Na sexta-feira (15) a vereadora Professora Lourdes (PP) deu eco à voz da população, denunciando o caso na tribuna da Câmara de Peritoró. Os vereadores devem se movimentar nos próximos dias para protestar contra a situação.

Que loucura! Sócio de escritório que fatura no Detran-MA ganha ação contra o próprio governo

Por Luís Pablo Política
 

Quando eu digo aqui que o Governo Flávio Dino está perdido, algumas pessoas chegam a me criticar. Taí a prova.

O advogado Italo Fábio Azevedo, que garfou recentemente mais de meio milhão através de contratação emergencial no Detran-MA, ganhou uma ação do próprio do governo. Ou seja: advoga para um órgão do governo e ainda vence processo contra o Estado – como se tivesse advogando para as duas partes.

Pode!?

Advogado Ítalo Fábio Azevedo

Advogado Ítalo Fábio Azevedo

Italo comemorou a vitória da empresa SRC Importação Manutenção e Exportação LTDA, da qual defende. Ele conseguiu por decisão do Tribunal de Justiça o cancelamento da portaria da Sefaz, que suspendia a inscrição no cadastro do ICMS do contribuinte que tenha dívida com o Estado há 40 dias.

Válida apenas para a empresa SRC Importação Manutenção e Exportação LTDA, a medida conseguiu autorização para que a empresa volte a emitir nota fiscal. O débito acusado pela Sefaz seria de R$ 2 milhões. O advogado alegou que a empresa está há 50 dias sem receber e que o prejuízo estimado é de R$ 100 mil por mês.

O bom nisso tudo é que ele segue ganhando com o governo e contra ele. Assim fica fácil, não é?!

Prefeito de Godofredo Viana rebate denúncias

Por Luís Pablo Política
 

Prefeito de Godofredo Viana, Marcelo Jorge

Prefeito de Godofredo Viana, Marcelo Jorge

Em defesa da verdade e em respeito à opinião pública, o prefeito do município maranhense de Godofredo Viana, Marcelo Jorge Torres, rebateu as denúncias de que seria proprietário da Fazenda Frexal, situada no povoado Aurizona, naquele município.

O prefeito enfatizou ainda que milhares de famílias do município sobrevivem há mais de 100 anos da atividade de garimpo. Na região, a exploração de ouro vem sendo feita pela empresa canadense Aurizona.

Abaixo a nota de esclarecimento do prefeito:

“Para determinar em definitivo a verdade dos fatos noticiados pela imprensa local e nacional, esclareço a respeito da equivocada vinculação pela Polícia, relacionando o meu nome na operação intitulada “Febre do Ouro”, realizada nessa semana no município de Godofredo Viana, e informo que:

A Fazenda escolhida para a referida operação policial pertence ao meu genitor, o senhor Ronaldo Torres, não sendo de minha propriedade, informação pronunciada de forma equivocada pelo delegado Regional de Zé Doca, Henrique Mesquita, em atitude constrangedora que, quando antes da ação policial o padrão da conduta de proteção de um cidadão exige uma antecipada investigação.

Armas e drogas apreendidas pela policía

Armas e drogas apreendidas pela policía

Informamos ainda que há mais de 100 anos, há atividade de garimpo na região feita por moradores. Atualmente, a extração de ouro no município vem sendo feita de forma empresarial pelo grupo Aurizona.

A Prefeitura de Godofredo Viana vem trabalhando para melhorar a qualidade de vida da população e sempre esteve mobilizada com o poder público da região para enfrentar os problemas sociais e ambientais. Estamos a disposição da imprensa para outras informações”.

Marcelo Jorge Torres
Prefeito de Godofredo Viana

Chiquinho Escórcio faz falta para o atual grupo de oposição ao Governo Flávio Dino

Por Luís Pablo Política
 

Ex-deputado Chiquinho Escórcio

Ex-deputado Chiquinho Escórcio

Parlamentar atuante, Chiquinho Escórcio (PMDB), hoje ex-deputado federal, começa a fazer falta dentro do cenário político do Maranhão. Com seu jeito polêmico e determinado, Chiquinho conseguiu trazer muitos benefícios para o Estado.

As obras de duplicação da BR-135 de Estiva até Miranda e os recursos para construção da nova adutora do Italuis são conquistas que tiveram a força e a insistência do ex-deputado para acontecer.

Sem Chiquinho, que mantinha bom relacionamento pelos gabinetes de Brasília, as grandes obras federais conquistadas estão paralisadas. A duplicação da BR-135 tão suada e sonhada pelos maranhenses, é uma delas. Infelizmente, o “governo da mudança” segue inerte e parece não ter força para mudar a situação.

Parece que a oposição e o próprio governo estão sentindo falta de um parlamentar com mais representatividade e influência lá em Brasília.

Bandidos assaltam Fest Lanches do Barramar e matam segurança

Por Luís Pablo Crime / Polícia
 

Fest Lanches do Barramar

Fest Lanches do Barramar

Um homicídio foi registrado na madrugada de hoje (15), por volta das 00:15, em São Luís-MA.

O segurança da lanchonete Fest Lanches, localizada no Barramar, foi morto por bandidos que assaltaram o local. Antônio Carlos Pereira da Silva, de 40 anos, teria reagido ao assalto e foi alvejado.

Segundo informações, os criminosos chegaram num veículo modelo Celta, quando anunciaram o assalto na lanchonete. O carro teria sido tomado de assalto no bairro da Cidade Operária.

Após o crime, os assaltantes fugiram do local. Até o momento a polícia ainda não prendeu os responsáveis.

Prefeito de Itapecuru-Mirim é acusado de desviar recursos do Carnaval de 2013

Por Luís Pablo Política
 

Prefeito Magno Amorim

Prefeito Magno Amorim

Em Ação Civil Pública por improbidade administrativa, ajuizada nesta quarta-feira, 13, o Ministério Público do Maranhão requer, em caráter liminar, a indisponibilidade dos bens, inclusive imóveis e automóveis, do prefeito de Itapecuru-Mirim, Magno Amorim.

Na ação, o promotor de justiça Benedito Coroba, que está respondendo pela 1ª Promotoria de Justiça de Itapecuru-Mirim, revelou que o prefeito promoveu a inexigibilidade indevida de licitação e o desvio de recursos do Município na realização do Carnaval de 2013.

Apenas no que se refere ao processo de dispensa indevida de licitação 001/2013, que viabilizou a contratação de 14 artistas e bandas, ocorreu o desvio de R$ 1.105.000,00 do erário, conforme a Ação Civil Pública.

De acordo com a legislação, o artista deve ser contratado diretamente ou por meio de empresário exclusivo, a fim de evitar a escolha de uma empresa, como no caso em questão, para promover a contratação, auferindo lucro com a intermediação dessa negociação. No Carnaval de 2013, a empresa Vieira e Bezerra Ltda. foi responsável por intermediar a contratação dos artistas.

A outra irregularidade envolve o pregão n° 001/2013, que teve, supostamente, como vencedora, a empresa AJF Júnior Batista Vieira, que executaria serviços de estrutura de sonorização, de iluminação, de gerador, de banheiros ecológicos e camarote, pela quantia de R$ 397.750,00.

Só que o referido pregão teria ocorrido um dia antes da realização do carnaval, conforme publicado no Diário Oficial do Estado do Maranhão. “Ou seja, por conta do tempo exíguo entre a realização do pregão, dia 7 de fevereiro de 2014, e o início do Carnaval de Itapecuru-Mirim, datado do dia 8 de fevereiro, muito possível que a referida licitação tenha sido fraudada”, observa o promotor de justiça.

Neste caso, o Ministério Público se absteve de abordá-lo na Ação Civil, já que ainda existe a necessidade de aprofundar as investigações, para que sejam juntados novos documentos que comprovem as irregularidades.

Chamado pelo Ministério Público a prestar esclarecimentos, por meio de ofício em 22 de setembro de 2014, em que foram solicitadas cópias do processo de inexigibilidade de licitação e do pregão, o prefeito nunca se manifestou. “Omitiu-se em violação manifesta aos princípios da publicidade e da transparência”, comentou Benedito Coroba.

VIOLAÇÃO DA LEI DE LICITAÇÕES

Para o membro do Ministério Público, ao dispensar a licitação, o prefeito de Itapecuru-Mirim violou o artigo 25, inciso III da Lei 8.666/93 (a Lei de Licitações). O referido artigo define que a licitação pode não ser exigida quando houver inviabilidade de competição, em especial: “para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública”.

Além da contratação não ter sido realizada de forma direta, como exigido em lei, os contratados não são artistas consagrados. “Dos 14 artistas e bandas contratados, apenas duas poderiam, com certo esforço, se enquadrar nessa hipótese, no caso, as nacionalmente conhecidas bandas baianas, ‘Pachanka’ e ‘Chicabana’, mas em hipótese alguma as demais, como por exemplo, a ‘Federais do Forró’, banda local de Itapecuru-Mirim”, observa Benedito Coroba.

O promotor de justiça destaca, ainda, o fato de que as despesas de mais de um milhão de reais com o Carnaval de Itapecuru-Mirim terem sido realizadas num período em que a prefeitura havia decretado situação de emergência no Município, por meio da edição do Decreto nº 54, de 2 de janeiro de 2013.

Coroba, ao enfocar as duras condições socioeconômicas da região de Itapecuru-Mirim, observa que a inexigibilidade de licitação deve ter como parâmetro “o atendimento das despesas prioritárias com saúde e educação, dada a imprescindibilidade para o desenvolvimento do país, e não para a realização de festas de carnaval, como ocorreu no caso dos autos”.

CONDENAÇÃO

Ao final da ação, o Ministério Público pede a condenação do prefeito Magno Amorim com a perda do cargo de prefeito, a suspensão dos direitos políticos por oito anos, o pagamento de multa civil no valor de R$ 2.210.000 e o ressarcimento ao município de Itapecuru-Mirim no valor de R$ 1.105.000, além de outras penalidades previstas na Lei de Improbidade Administrativa.

TRE decide: Nenzim de Barra do Corda não pode ser candidato a prefeito

Por Luís Pablo Política
 

Ex-prefeito Nenzim

Ex-prefeito Nenzim

O ex-prefeito Manoel Mariano de Sousa, mais conhecido como Nenzim, não pode ser candidato a prefeito de Barra do Corda nas próximas eleições de 2016.

O Tribunal Regional Eleitoral tornou Nenzim inelegível por oito anos. Ou seja: o ex-prefeito só pode ser candidato em 2020.

O juiz federal e membro da Corte Eleitoral, Clodomir Sebastião Reis, relator do processo, acompanhou o parecer ministerial e votou pelo “improvimento do recurso, mantendo-se incólume a sentença atacada”. A decisão foi na última terça-feira, dia 5.

Nenzim ficou inelegível por conta da ação movida em 2012 pela coligação “Unidos pela Liberdade”, do atual prefeito de Barra do Corda, Erick Costa.

O ex-prefeito é acusado de uso indevido da máquina administrativa, com a distribuição de carradas de piçarra, areia, madeira e barro para eleitores carentes da cidade, além de outros ilícitos eleitorais.

Em julho do ano passado, o juiz Antônio Elias de Queiroga Filho, titular da 23ª zona eleitoral, tornou Nenzim inelegível para as eleições que se realizarem nos oito anos subsequentes a 2012.

Veja abaixo a decisão do membro do TRE-MA, Clodomir Reis:

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Juiz que censura jornal diz que não tem que dar satisfação sobre decisão

Por Luís Pablo Política
 

O Estado

Juiz João Francisco Gonçalves Rocha

Juiz João Francisco Gonçalves Rocha

O juiz João Francisco Gonçalves Rocha, titular da 5ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, recebeu ontem uma equipe de O Estado em seu gabinete – após solicitação à assessoria de comunicação do Fórum de São Luís ­, mas alegou que não precisa “dar satisfações” sobre as decisões proferidas por ele nos processos em tramitação na unidade jurisdicional.

O magistrado obrigou o jornal O Estado, por meio de uma liminar, a retratar­-se com o Governo do Maranhão por publicação de reportagem sobre mortes em hospital de Coroatá, mesmo a matéria tendo sido veiculada com a íntegra de uma nota oficial da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

“Não tenho o que dizer em relação à decisão. Como é que um juiz dá uma decisão, aqui numa Vara, seja onde for, e tem que estar dando satisfação para todo mundo? A satisfação é a do processo legal. Existe uma ação corrente, tramitando”, disse.

Flávio Dino ao lado do ex-juiz Amilcar, durante a inauguração do comitê em Barreirinhas

Flávio Dino ao lado do ex-juiz Amilcar, durante a inauguração do comitê em Barreirinhas

João Francisco Rocha, que é irmão do juiz do trabalho aposentado Amilcar Rocha, atualmente assessor do governo Flávio Dino (PCdoB) na região de Barreirinhas, também argumentou que a relação de parentesco não se configura como impedimento para que ele atue no processo.

“Não tem argumento legal nenhum para dar meu impedimento. Se tiver, que a defesa do jornal [alegue]. O jornal está sendo demandado, existe um processo legal”, completou.

Família – De acordo com o juiz, a decisão não foi motivada pela relação familiar. “Se eu sou parente de assessor, de gente de governo, que a gente vê na mídia. Não é isso que faz um juiz dar uma decisão: porque ele é parente, porque é aderente, porque, sei lá por que. A gente deu porque tem no processo as razões para isso”, declarou.

Ele preferiu, também, não comentar o fato de que será denunciado pelo jornal ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). João Francisco Rocha ressaltou que não tinha conhecimento formal disso e que, portanto, não se pronunciaria formalmente.

“Eu recebi vocês porque eu acho que todas as pessoas que me procuram, todo mundo eu recebo, sem problema nenhum. Mas essa pergunta eu não tenho como responder, eu não tenho resposta para ela”, reiterou.

João Francisco Gonçalves Rocha

Elogio – Um comentário do juiz João Francisco Gonçalves Rocha na página pessoal do irmão Amilcar Rocha no Facebook denota a admiração do magistrado pelo governador Flávio Dino (PCdoB). Amilcar postou uma foto ao lado do chefe do Executivo e, na área de comentários, o juiz escreveu: “Duas das personalidades de maior respeito do Maranhão”.