Rodrigo Constantino / Veja
Finalmente um caso alvissareiro para mostrar, em meio a tanta coisa ruim:
Um programa de extensão ligado à Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) foi suspenso por determinação judicial sob alegação de que “ostenta feição predominantemente político-partidária”. Para o juiz José Carlos do Vale Madeira, da 5.ª Vara Federal no Maranhão, o Centro de Difusão do Comunismo comete “grave ofensa” ao princípio da moralidade porque “favorece a militância política anticapitalista em detrimento de outras militâncias” existentes.
A decisão atende a pedido do advogado Pedro Leonel Pinto de Carvalho, que entrou com ação popular na Justiça Federal alegando que o programa é ilegal por usar recursos públicos para divulgar uma ideologia política. O CDC começou a funcionar no ano passado. Sua página na internet informa que o objetivo é “lutar por uma sociedade para além do capital”.
Juiz José Carlos do Vale Madeira
O programa, coordenado pelo professor André Mayer, da Ufop, baseia-se em quatro ações articuladas para “estudar, debater e realizar a crítica à ordem do capital”. Participam do CDC 20 bolsistas que recebem R$ 250 mensais, além de estudantes e interessados.Segundo o juiz, o programa afeta a “igualdade de oportunidades” para os partidos que disputam eleições porque é sustentado com recursos públicos e tem “evidente opção político-partidária que exalta a militância política anticapitalista”. “O símbolo utilizado pela Ufop para divulgá-lo é aquele universalmente associado aos partidos comunistas, ou seja, uma foice e um martelo. Este símbolo, com pequenas variações, é o mesmo utilizado pelo Partido Comunista do Brasil (PC do B) e Partido Comunista Brasileiro (PCB)”, observou. Ele lembrou que a legislação eleitoral proíbe o uso de bens públicos para a promoção de legendas.
Em sua decisão, o juiz determinou a imediata suspensão das atividades do centro, assim como a contratação de professores, pagamento de bolsas de estudo, compra de materiais, uso das dependências da universidade para o CDC e até mesmo a divulgação de seus objetivos.
A assessoria do professor André Mayer informou que ele não poderia atender a reportagem até o fechamento desta edição. A instituição afirmou que vai recorrer da decisão para retomar o programa de extensão.
Todos estão cansados de saber que os comunistas infiltrados nas universidades públicas criam núcleos de “estudos” que servem apenas para proselitismo barato, para empurrar ideologia comunista goela abaixo dos demais alunos, e ainda garantir uma “boquinha” para vagabundos.
Estão de parabéns o José Carlos do Vale Madeira e o advogado Pedro Leonel Pinto de Carvalho. Há luz no fim do túnel. Precisamos de mais gente com a coragem de enfrentar essa máfia que há décadas faz lavagem cerebral em jovens, muitas vezes indefesos.
Aqui mesmo, chamei a atenção para o caso da UERJ, que faz “lobotomia” com o uso de nosso dinheiro, divulgando um grupo de “estudos” que tem Che Guevara estampado na largada. Cambada de safados! Que se aplique a lei a essa corja de comunistas.