Flávio Dino (segurando o título de cidadão) e a balaiada toda reunida em Chapadinha
Definitivamente o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), parece ter perdido o senso do ridículo.Em seu discurso de “mudança” na sua passagem pelo município de Chapadinha, interior do Estado do Maranhão, Dino teve a cara de pau de falar sobre o programa Minha Casa, Minha Vida”.
O comunista disse que “um exemplo é o programa Minha Casa, Minha Vida, que tem uma emenda de minha autoria que passou a permitir a todas as cidades do Brasil possam receber obras que beneficiam a população”.
Esquece Flávio Dino que virou moda agora toda semana algum membro do seu partido, o PCdoB, ser citado em corrupção de um esquema fraudulento de licitações e desviou recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida.
Esquece Dino também que o esquema corrupto é chefiado por militantes comunistas, que teriam irrigado os cofres do PCdoB e os bolsos de camaradas com dinheiro desviados das casas populares.
E o que pior: toda roubalheira alimentava ainda o caixa de campanha de políticos do PCdoB.
Como o envolvimento de comunistas em negócios escusos não é novidade, o PCdoB segue fazendo jus a sua fama de partido de ladrões.
Leia abaixo a reportagem da Revista Veja deste domingo (12):
PF investiga militantes do PCdoB por desvio de recursos do Minha Casa, Minha Vida
Por definição, o comunismo é inimigo do capital, da propriedade privada, da exploração do trabalho e do acúmulo de riqueza. Quando chega ao poder, porém, essas sólidas certezas se derretem no ar. É o que ocorre agora em Brasília.
Na semana passada, a Polícia Federal abriu um inquérito para investigar um grupo de ex-servidores no Ministério das Cidades que fraudou licitações e desviou recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida.
O esquema, chefiado por um militante comunista, pode ter irrigado os cofres do PCdoB e os bolsos de camaradas com dinheiro desviados da casas populares. Ao melhor estilo capitalista, os militantes fundaram um conjunto de empresas de papel para lucrar sem fazer nenhum esforço.
Os comunistas criaram empresas para lucrar com o programa de construção de casas populares. Agência RBS e Juliana Santos/DRD A Press
A partir de informações privilegiadas, eles fraudavam licitações e ganhavam contratos com as prefeituras. Depois, cobravam propina para repassá-los a pequenas empreiteiras, que eram subcontratadas para construir as casas populares. Um negócio bem tramado que não continuou operando porque houve um desentendimento na hora de socializar a mais-valia dos golpes.
Insatisfeito com a parte que havia recebido – cerca de R$ 1 milhão -, um dos camaradas-sócios, segundo reportagem publicada pelo jornal O Globo, resolveu entrar na Justiça para requerer uma fatia maior dos lucros. A partir daí, a disputa pelo faturamento milionário – coisa de R$ 12 milhões – acabou expondo evidências das fraudes, que ocorriam desde 2005.
Esquema. O dinheiro, segundo depoimento de Fernando Borges, ex-funcionário do Ministério das Cidades, sairia do antigo Programa de Subsídio Habitacional (PSH) incorporado mais tarde pelo Minha Casa, Minha Vida, e acabaria nos cofres do PCdoB e de seus militantes.
A ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra é citada como idealizadora do esquema. A petista teria aberto as portas dos bancos privados para o financiamento dos negócios do grupo. Como recompensa, ficaria com R$ 200,00 de cada casa construída.
Investigação. Além do inquérito policial, o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, abriu sindicância par apurar as irregularidades. Procurada, a ex-ministra Erenice Guerra preferiu o silêncio.
O envolvimento de comunistas em negócios escusos não é novidade. Em 2011, membros do partido já haviam sido apanhados desviando recursos no Ministério do Esporte. Criado para amparar crianças carentes, o Programa Segundo Tempo alimentava ainda o caixa de campanha de políticos do PCdoB. O site do partido informa que os camaradas, agora no poder, lutam pela construção de um certo “socialismo moderno” e que vivem hoje “uma das suas fases mais ricas”. Faz sentido.