Agiotagem! Começa manobra para livrar aliado político de Flávio Dino da cadeia

 

Governador Flávio Dino ao lado do aliado político, Miltinho Aragão, que está sendo investigado pela polícia

Governador Flávio Dino ao lado do aliado político, Miltinho Aragão, que está sendo investigado pela polícia

Após o aparecimento do cheque com a assinatura do prefeito de São Mateus, Miltinho Aragão (PSB), dentro do cofre do agiota Pacovan, preso ontem (05) durante as operações Morta-Viva e Maharaja, parece que rapidamente se iniciou um movimento para livrar a ligação do prefeito, que é forte aliado do governador Flávio Dino, aos crimes de agiotagem no Estado.

O tesoureiro da cidade, identificado como Washington Costa, renunciou o cargo horas depois da bomba estourar, assumindo toda responsabilidade pelo repasse do cheque de R$ 106 mil e eximindo o prefeito de qualquer culpa no caso.

Como o prefeito assina algo e não sabe o destino de um cheque gordo como esse? Por que o tesoureiro por “livre e espontânea vontade” simplesmente se declarou culpado depois que a polícia encontrou o cheque com Pacovan? Segundo ele, tudo será explicado oportunamente a quem interessar.

As explicações já parecem bem claras. O tesoureiro, na verdade, está sendo uma espécie de ‘bode expiatório’ que será utilizado para livrar a cara e as ligações mais que óbvias de Miltinho Aragão com as práticas de agiotagem, que vem sendo investigadas pela Polícia Civil e Ministério Público.

Vale lembrar que, segundo os próprios delegados à frente da investigação, os cheques encontrados com o agiota são provas fortes das ligações com o crime. A prova é clara e estava dentro do cofre de Pacovan com a assinatura do prefeito.

Agora é aguardar para saber se esse fato também servirá para quem está ao lado do governador.

Tesoureiro da Prefeitura de São Mateus

Crise no PMDB gera confusão na AL entre Sousa Neto e Roberto Costa

Por Luís Pablo Política
 
Sousa Neto e Roberto Costa travam discussão no plenário da Assembleia Legislativa

Sousa Neto e Roberto Costa travam discussão no plenário da Assembleia Legislativa

O tempo fechou hoje, dia 6, na sessão da Assembleia Legislativa do Maranhão. Tudo começou por que a deputado estadual Andrea Murad (PMDB) ocupou a tribuna para pedir a expulsão do prefeito Richard Nixon dos Santos (Bacuri) do PMDB.

“Vou solicitar ao presidente estadual do partido, senador João Alberto, que expulse o Nixon do PMDB porque é uma pessoa que envergonha o nosso quadro e não acrescenta em nada o partido. E nós devemos combater os atos criminosos dele com a agiotagem”, disse a peemedebista.

Foi só a deputada terminar o discuso, que o deputado Roberto Costa apareceu no plenário com gosto de gás. Ele subiu à tribuna e saiu em defesa do prefeito de Bacuri, dizendo que Andrea é falsa moralista e que a questão dela pedir a expulsão do gestor do PMDB é questão “familiar”.

Deputada Andrea Murad

Deputada Andrea Murad

Segundo Costa, o prefeito eleito de Bacuri, Baldoino Nery, que foi afastado do cargo por corrupção votou no deputado Sousa Neto, genro do ex-secretário Ricardo Murad. Agora que o vice-prefeito Richard Nixon está ocupando o cargo de prefeito da cidade, está sendo perseguido pelo grupo de Murad.

“Eu sou a favor de investigar e condenar quem tiver envolvido com o crime de agiotagem. Mas não aceito ninguém condenar um membro do partido sem que ele seja julgado e condenado. E se for para julgar alguém por processo em andamento, vamos então expulsar primeiro do ex-secretário Ricardo Murad, que tem uma extensa ‘ficha corrida'”, disse Costa.

O deputado Sousa Neto, por sua vez, pediu uma aparte no discurso de Roberto Costa e falou que o parlamentar estava confundindo as coisas, ao citar seu nome. “Você está fazendo um falso julgamento a minha pessoa”.

Após o termino da sessão que a confusão se formou. Roberto e Sousa travaram uma discussão na presença de vários jornalistas.

Ao se aproximar de Sousa Neto para falar sobre o embate, Roberto Costa ouviu do deputado que seria alvo de uma CPI sobre o Detran-MA na gestão da ex-governadora Roseana Sarney. Costa, em seguida, respondeu que ia pedir uma CPI também, mas para investigar a gestão de Ricardo Murad na Saúde.

O bate-boca chegou ao nível de um chamar o outro de pau mandado, dando a impressão que os dois iriam sair nos tapas. Clique e veja uma parte da confusão:

Cheque da Câmara de Paço do Lumiar encontrado no cofre de agiota pode levar Alderico Campos para cadeia

Por Luís Pablo Política
 

Vereador Alderico Campos

Vereador Alderico Campos

O todo enrolado ex-presidente da Câmara de Vereadores de Paço do Lumiar, Alderico Campos, se envolver em mais um escândalo.

Se não bastasse ser denunciado inúmeras vezes pelo Ministério Público por fraudar licitação, Campos agora será investigado pelo crime de agiotagem no Estado.

Durante as operações Morta-Viva e Maharaja, a polícia encontrou ontem (5) um cheque da Câmara de Paço do Lumiar no cofre do agiota Pacovan assinado por Alderico Campos, quando assumiu a presidência da Casa Legislativa em 2009.

A Polícia Civil e o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do MP-MA, que estão atuando juntos na investigação, deverão chamar o ex-presidente da Câmara para prestar esclarecimentos.

Alderico Campos vai ter que explicar como um cheque do poder público assinado por ele foi parar nas mãos do agiota. Vale ressaltar que os próprios responsáveis pelas investigações de agiotagem já falaram que esse tipo de prova é um índice muito forte para pedir a prisão dos envolvidos.

Outro caso

O ex-presidente da Câmara de Paço do Lumiar já é bastante conhecido das páginas policiais. Na época da Operação Allien, em que a Polícia Federal prendeu a então prefeita de Paço do Lumiar, Bia Vênancio, o seu filho, Thiago Aroso, e mais 12 pessoas, Alderico Campos foi indiciado.

O vereador chegou a ser apontado como um dos beneficiados pela quadrilha que furtou milhões dos cofres públicos da Prefeitura de Paço do Lumiar.

Basta a polícia colocar o nome do vereador no Google, que mostrará a ‘ficha corrida’ dele.

Abaixo a imagem do cheque assinado por Campos:

Cheque da Câmara de Paço do Lumiar

Cheque da Câmara de Paço do Lumiar

Envolvimento de aliado político de Flávio Dino no crime de agiotagem, mostrará se as investigações estão sendo imparciais

Por Luís Pablo Política
 

Governador Flávio Dino e o prefeito Miltinho Aragão

Governador Flávio Dino e o prefeito Miltinho Aragão

A seriedade das investigações sobre a agiotagem no Estado do Maranhão, comandada pela Polícia Civil e pelo Gaeco, dependerá muito do posicionamento do governador Flávio Dino (PCdoB).

As investigações chegaram numa fase em que apontam o envolvimento de seus aliados políticos, que ajudaram durante as eleições a lhe eleger governador do Estado.

E a prova que mostrará se o processo investigatório está sendo conduzido de forma imparcial, será o andamento em que investiga o prefeito de São Mateus, Hamilton Nogueira Aragão (PSB).

Miltinho Aragão, como é mais conhecido, faz parte do partido do senador Roberto Rocha, do deputado federal Zé Reinaldo e do chefe da Casa Civil do Governo, Marcelo Tavares.

Responsáveis pela investigação de agiotagem no Estado garantiram que não terá parcialidade

Responsáveis pela investigação de agiotagem no Estado garantiram que não terá parcialidade

Além disso, o prefeito é aliadíssimo do governador Flávio Dino que, inclusive, já utilizou sua página nas redes sociais para elogiar a “atuação” do gestor – conforme mostra a imagem abaixo.

Ontem, dia 5, durante as operações Morta-Viva e Maharaja, a polícia encontrou um cheque da Prefeitura de São Mateus dentro do cofre do agiota Josival Cavalcante da Silva, mais conhecido como Pacovan – preso por duas vezes pela Polícia Federal e agora pela Civil.

O cheque da prefeitura comandada por Miltinho é a prova cabal do seu envolvimento no crime. E o próprio delegado responsável pela investigação falou durante coletiva ontem, que as folhas de cheques sob o poder do agiota Pacovan é um índice muito forte para prender outros envolvidos.

Portanto, não há como o aliado político do governador do Maranhão sair ileso das investigações.

Flávio Dino e Miltinho Aragão

Prefeitura de São Mateus

Prefeitura de São Mateus

Resgate de detentos em Pedrinhas faz um mês e bandidos continuam foragidos

Por Luís Pablo Maranhão
 
Fuga de bandidos em Pedrinhas foi cinematográfica

Fuga de bandidos em Pedrinhas foi cinematográfica

Hoje completa um mês da fuga cinematográfica de quatro presos do Centro de Detenção Provisória (CDP), no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Dos quatro, apenas um foi recapturado e por uma ação da Polícia Rodoviária Federal.

Na época, com a ajuda de oito homens armados, que ocupavam uma caminhonete e um veículo de passeio, os detentos pularam o muro e deixaram mais uma vez bem claro à todo país como é fraca a Segurança Pública do Estado.

Mesmo após todo o plano de resgate ter chegado horas antes ao conhecimento dos órgãos de segurança, a fuga ainda aconteceu. O fato gerou polêmica e mais uma vergonha para o currículo do Governo do Maranhão. Os próprios gestores da segurança admitiram a falha.

Guarita que foi fuzilada por bandidos

Guarita que foi fuzilada por bandidos

Uma das promessas do governador Flávio Dino à população foi justamente a de recuperar a autoridade do Estado sob o Complexo Penitenciário de Pedrinhas tão logo fosse assumido o mandado. Infelizmente, não é o que os dados estão mostrando.

Esse ano doze detentos conseguiriam fugir das unidades prisionais do Complexo de Pedrinhas. Além disso, uma morte também foi registrada.

Vale lembrar que até hoje os vidros da guarita atingidos pelos tiros dos criminosos durante o resgate continuam lá do mesmo jeito. A falha na cerca elétrica, local em que os presos pularam para fugir, só foi reparada mais de 10 dias depois.

Como de costume, a desculpa do governo continua sendo a “herança maldita” deixada pela gestão passada. Já estamos entrando no quinto mês de gestão e nada efetivamente foi feito para mudar a situação em Pedrinhas.

Cadê a mudança?

Bomba! Cheque da Prefeitura de São Mateus é encontrado com Pacovan

 

Prefeito Hamilton Nogueira Aragão

Prefeito Hamilton Nogueira Aragão

A deflagração das operações Morta-Viva e Maharaja, que resultou na prisão hoje (5) de um dos maiores agiotas do Estado, fez a Polícia Civil e o Gaeco descobrirem o envolvimento de outras prefeituras maranhenses no crime de agiotagem.

Uma delas é do município de São Mateus do Maranhão, comandada pelo prefeito Hamilton Nogueira Aragão.

O Blog do Luis Pablo obteve um cheque da prefeitura, que estava sob posse do agiota Josival Cavalcante da Silva, mais conhecido como Pacovan.

O cheque, conforme mostra a imagem abaixo, é no valor de R$ 106.667,00 e foi assinado com a data do dia 30 de abril – na última quinta-feira. A folha encontrada pela polícia estava dentro do cofre do agiota.

Com a prova sob o poder das autoridades, o prefeito Hamilton Nogueira passa a ser alvo de investigação e terá que explicar como o cheque da Prefeitura de São Mateus foi parar nas mãos de Pacovan.

Abaixo a imagem da folha de cheque:

Prefeitura de São Mateus

Prefeitura de São Mateus

Ex-prefeito de Zé Doca está sendo procurado pela polícia

 

Ex-prefeito Natim (PSC)

Ex-prefeito Natim (PSC)

O ex-prefeito do município de Zé Doca-MA, Raimundo Nonato Sampaio, mais conhecido como Natim (PSC), encontra-se foragido.

Natim está sendo procurado pela polícia por envolvimento no crime de agiotagem no Estado do Maranhão. Ele é acusado de sangrar os cofres públicos do município, quando foi prefeito de Zé Doca.

Numa reportagem especial da TV Mirante, o ex-prefeito revelou – sem saber que estava sendo filmado, como funcionava todo esquema. Ele contou que pegou R$ 100 mil emprestado e depois teve que pagar R$ 300 mil, colocando ainda empresas fantasmas controladas por agiotas durante 2 anos prestando “serviço” para o município. Uma dessas empresas fornecia merenda escolar de péssima qualidade.

O ex-prefeito de Zé Doca teve mandato de prisão expedido pelo desembargador Raimundo Melo, durante uma operação conjunta entre o Gaeco e a Polícia Civil, que prendeu hoje (5) cinco pessoas, entre elas Richard Nixon (Prefeito de Bacuri), Edvan Costa (Prefeito de Marajá do Sena), Josival Cavalcante da Silva (Agiota conhecido como Pacovan), e outros envolvidos.

Morre estudante que foi baleado durante assalto a ônibus em São Luís

Por Luís Pablo Crime
 

onibusMorreu nesta terça-feira (5), o estudante Rondinely Ferreira da Costa, de 18 anos, que foi baleado durante um assalto dentro de um ônibus no bairro da Cohab, em São Luís, na tarde dessa segunda-feira (4). O jovem foi baleado na cabeça após ter o celular roubado. A informação foi confirmada pela Polícia Civil.

O crime aconteceu nas proximidades da Maternidade Marly Sarney, dentro de um coletivo que faz linha para o bairro Turu. Profissionais do hospital realizaram os primeiros socorros.

O rapaz foi encaminhado para o Hospital Municipal Clementino Moura (Socorrão 2), no bairro Cidade Operária, mas morreu na madrugada desta terça. Segundo a polícia, um adolescente foi apreendido suspeito de ter cometido o crime, mas foi liberado por falta de provas.

(Com informações do G1MA)