Testemunha relata irresponsabilidade na festa Playground São Luís

Por Luís Pablo Maranhão
 

Brinquedo Tapetto do Golden Park

Brinquedo Tapetto do Golden Park

O administrador Jairon José Radrigres Dias, que estava ao lado do jovem de 22 anos que sacou do brinquedo do Golden Park, relatou em seu Facebook detalhes sobre o acidente ocorrido na madrugada de hoje (15), na festa do Playground São Luís.

Jairon José disse que Jonathan Costa estava falando normalmente e sem apresentar sinais de alcoolismo. Ele relatou que a trava de segurança se soltou 2 vezes e por sorte percebeu a tempo de se segurar no banco da frente e em seguida quando foi olhar pro lado o rapaz não estava mais lá.

A testemunha disse ainda que a festa continuou normalmente e que o pessoal do parque estava espalhando o boato que o rapaz teria se jogado.

A superintendente da Polícia Civil, delegada Katherine Chaves, informou que o inquérito foi instaurado no 4º DP. De acordo com ela, as causas do acidente serão investigadas pela delegada Rizza Caldas.

A polícia quer saber quando foram realizadas as manutenções dos brinquedos. A organização do evento, o Marafolia, juntamente com os responsáveis do Golden Park, poderão ser responsabilizados pelo caso.

Leia abaixo todo relato da testemunha Jairon José Radrigres Dias em sua página na rede social:

Festa Playground

Festa Playground 2

Festa Playground 3

Festa Playground 4

Jovem que sacou do brinquedo na festa Playground São Luís não morreu

Por Luís Pablo Maranhão
 

Festa Playground 6

O homem que caiu na madrugada deste domingo (15) do brinquedo chamado Tapete, durante a festa Playground Music Festival, não morreu. A informação é do Golden Park, responsável pelos brinquedos que faziam parte da mega festa organizada pelo Marafolia, ao lado do Shopping da Ilha, em São Luis-MA.

O jovem que sacou do brinquedo foi identificado como Jonathan Costa, de 22 anos. Segundo a nota divulgada agora há pouco pelo Golden Park, o rapaz foi transferido nesta manhã para um hospital particular, onde permanece em atendimento médico.

Abaixo a nota dos responsáveis pelos brinquedos da festa Playground São Luís:

O Golden Park informa que por volta de 01h desde domingo (15), houve um incidente envolvendo Jonathan Costa, de 22 anos, que estava no Playground São Luís. O jovem foi socorrido dentro de todos os procedimentos médicos necessários e levado ao hospital de emergência. Nesta manha, a vítima foi transferida para um hospital particular desta capital, onde deverá permanecer em atendimento médico. O Golden Park lamenta profundamente o ocorrido, e informa que está prestando toda a assistência e acompanhamento à família da vítima.

O Shopping da Ilha também se posicionou sobre o acontecido. Confira a nota na íntegra:

Nota sobre acidente ocorrido no Evento Playground Music Festival no Espaço Reserva – O Shopping da Ilha declarou que realiza a locação de seu estacionamento para diversos produtores de eventos, os quais são de responsabilidade de cada produtor.

Homem saca do brinquedo na festa Playground do Marafolia em São Luís

Por Luís Pablo Maranhão
 

Morte no Espaço Reserva

No início da madrugada de hoje, dia 15, um acidente ocorreu na festa Playground Music Festival, organizado pelo Marafolia, no Espaço Reserva, próximo do Shopping da Ilha, em São Luís-MA.

Segundo informações repassadas ao Blog do Luis Pablo, o rapaz caiu de um brinquedo chamado Tapete, que fazia parte do show temático da mega festa e foi levado para um hospital em estado grave.

Um jovem identificado como Jairon José Radrigres Dias relatou em seu Facebook, que a vítima estava do seu lado no momento em que caiu do brinquedo.

“Morte no brinquedo tátapede do Playground. O cara tava do meu lado qndo caiu.Foi horrível”, disse Jairon em sua página na rede social.

A organização do Marafolia deverá se pronunciar sobre o ocorrido.

Marafolia

Adolescente executado em Paço do Lumiar pode ter participado da morte de Daniel Smith

Por Luís Pablo Crime
 

Valquíria Ferreira / Jornal Pequeno

Eduardo Pedro Melônio, conhecido como “Olhão”, de 17 anos, executado dentro de sua própria residência, no Parque Novo Horizonte, em Paço do Lumiar, pode ter participado do sequestro e assassinato do empresário e paisagista Daniel Smith, no dia 4 deste mês.

A morte do adolescente aconteceu na noite de quinta-feira (12), por volta das 21h25, quando desconhecidos invadiram a casa da vítima e desferiram vários tiros de pistola ponto 40.

De acordo com a Polícia Militar, o crime foi praticado por três homens, que invadiram a residência, mataram o adolescente, e depois fugiram pelo quintal, entrando em um carro, que estava à espera dos criminosos. A namorada da vítima estaria na casa, mas conseguiu fugir dos assassinos.

Empresário Daniel Smith

Empresário Daniel Smith

Ainda de acordo com a polícia, a mulher teve um relacionamento com o adolescente que assumiu ser o autor dos disparos que vitimaram o paisagista.

Segundo informações obtidas pelo Jornal Pequeno, os comentários sobre a participação de “Olhão” no assassinato de Daniel Smith são feitos pelas ruas da Vila Conceição/Altos do Calhau, bairro onde Eduardo morava antes de se mudar para o Parque Novo Horizonte.

O adolescente executado residia na localidade “Buraco da Onça”, naquela região, e seria vizinho de Gilvanilson Santos, conhecido como “Pato”, chefe do bando que matou o paisagista.

Eduardo Melônio seria a terceira pessoa envolvida na morte de Daniel Smith a ser assassinada. A segunda teria sido Marcelo Henrique Silva, o “Marcelinho”, de 21 anos, executado a tiros, na Vila Maranhão, na última quarta-feira (11); ele era morador do Residencial Menino Jesus de Praga – área do Vinhais, mas sempre estava na Vila Conceição/Altos do Calhau.

O primeiro foi Gilvanilson Santos, o “Pato”, morto após ter sido baleado durante a operação policial que resultou na prisão dos acusados pelo crime contra o paisagista.

Seic investiga – o delegado André Gossain, da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) não afirmou e nem negou que Marcelo Henrique e Eduardo Pedro fossem os homens procurados pela polícia por envolvimento na morte de Daniel Smith.

“Até a tarde de hoje (anteontem), não há nada que comprove a participação desses homens no assassinato de Daniel Smith, mas esta hipótese é alvo de investigação. Nós estamos apurando o caso; porém não podemos divulgar o nome dos procurados, para não atrapalhar o andamento do inquérito”, contou.

Antonio Pereira consegue convênio para tirar do buraco a gestão de Juran Carvalho em Presidente Dutra

Por Luís Pablo Política
 

Prefeito Juran Carvalho e o deputado Antonio-Pereira

Prefeito Juran Carvalho e o deputado Antonio-Pereira

O deputado estadual Antônio Pereira (DEM) vai conseguir fazer um milagre na desastrosa gestão do prefeito Juran Carvalho em Presidente Dutra.

Por meio do Ministério dos Transportes, o deputado conseguiu 9 milhões do Programa Pró-Transporte para recuperação de avenidas e ruas do município.

Com a aplicação dos recursos do convênio, Antônio Pereira poderá conseguir tirar a atual gestão do buraco.

Trabalhando 24 por 48, Luis Fernando não tem tempo de responder aos ataques agressivos de Flávio Dino

Por Luís Pablo Política
 

O secretário de Estado de Infraestrutura, Luis Fernando Silva, não tem tido tempo de responder aos ataques agressivos que o presidente da Embratur, Flávio Dino, tem feito em seus discursos.

Luis Fernando tem trabalho diuturnamente na entrega de obras do governo e assinado ordem de serviços para trazer mais benefícios para população maranhense.

Ontem, dia 13, o secretário esteve em Passagem Franca, no ato que marcou a inauguração de trecho de 28 Km da MA-034, ligando o município ao povoado Peixe, na BR-135. O investimento do Governo do Estado foi da ordem de R$ 2 milhões.

Na ocasião, Luis Fernando Silva assinou ordens de serviço para a recuperação das rodovias MA-333, de acesso a Jatobá, trecho 9 Km ligando o município à BR-315; e MA-270, trecho de 72 Km de Colinas a Sucupira do Norte, passando por Mirador.

“Essa estrada do povoado Peixe tem grande importância não só para Passagem Franca, mas para toda a região. Ficamos alegres em possibilitar mudanças na vida da população, com trabalho que garanta a melhoria na qualidade de vida dos maranhenses”, explicou Luis Fernando.

Secretário Luis Fernando

Passagem Franco

Festival Gastronômico do Caranguejo e Ostras começa hoje em São Luis

Por Luís Pablo Cidade
 

caranguejoCom o objetivo valorizar a gastronomia local e os cultivadores e catadores de frutos do mar, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel/MA), em parceria com a Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura do Maranhão e outros órgãos realiza o Festival Gastronômico do Caranguejo e Ostras, neste sábado (14) e domingo (15), na Praça do Pescador, na Avenida Litorânea, das 11h às 23h. O evento também será realizado nos dias 21 e 22 deste mês.

Durante o Festival, terá feira de artesanato com produtos feitos a partir de escamas de peixe, ostras, sarnambi e sururu, produzidos pelos artesãos atendidos pelo Instituto de Desenvolvimento do Artesanato Maranhense (IDAM). Terá ainda a exposição “In-Concretos com técnica de pintura corporal”, do artista plástico Rauricio Barbosa e apresentações de grupos de tambor de crioula e cacuriá.

Segundo o secretário de Pesca e Aquicultura, Dayvson Franklin de Souza, que participa da abertura oficial do Festival, às 18h deste sábado (14), a gastronomia no estado é extremamente rica e singular, por isso pode ser trabalhada como instrumento de potencialização do turismo e de geração de renda para os catadores e cultivadores de caranguejo e ostra, além do peixe.

“As degustações durante os quatro dias do Festival serão comercializadas por preços baixos, já que o objetivo do evento é promover uma rica experiência gastronômica ao público em geral”, frisou Carlos Lula, diretor executivo da Abrasel-MA. (Com informações do G1MA)

Vazamento de informações expõe espionagem da Vale no Maranhão

Por Luís Pablo Maranhão
 

Marina Amaral – Agência Pública

“Tem que deixar o buraco do rato, não pode encurralar, isso eu aprendi no Exército”. A frase crua expressa a revolta de André Luis Costa de Almeida, 40 anos, ao explicar por que decidiu revelar o que sabe sobre a área de vigilância e inteligência da Vale S.A, onde trabalhou durante oito anos – nos dois primeiros como terceirizado e depois como funcionário do Departamento de Segurança Empresarial. Ele era responsável pelo serviço de inteligência e gestor de contratos da Vale com empresas terceirizadas da área, quando foi demitido, em março de 2012.

“Eu tentei conversar, mandei e-mails, nada: eles prometeram que não iam me demitir por justa causa, voltaram atrás, depois disseram que manteriam sigilo sobre o assunto mas chamaram meu novo chefe para dizer que minha presença dificultaria a relação comercial dele com a Vale. Tive que sair, não podia prejudicar o cara. Agora eu não me importo com mais nada: só quero que a verdade apareça”, disse logo no primeiro encontro com a Pública, em meados de maio.

Funcionário demitido da Vale, André Almeida apresentou denúncia ao MPF

Funcionário demitido da Vale, André Almeida apresentou denúncia ao MPF

Um ano depois de sua demissão – em 18 de março deste ano – André Almeida entrou com uma representação no Ministério Público Federal afirmando que “participava de reuniões, recebia relatórios e era informado formal e informalmente de diversas situações que considero antiéticas, contra as normas internas e/ou ilegais”, admitindo que “por pressão sobre o meu emprego, me sujeitei a executá-las”, e anexando demonstrativos de notas fiscais que descrevem entre os serviços contratados pela Vale à empresa de inteligência Network, do Rio de Janeiro: a infiltração de agentes em movimentos sociais (no Rio, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará e Maranhão); o pagamento de propinas a funcionários públicos (para obter informações de apoio às “investigações internas”, na Polícia Federal e em órgãos da Justiça em São Paulo); quebra de sigilo bancário e da Receita (de funcionários, até mesmo diretores), “grampos telefônicos” (entre eles o da jornalista Vera Durão, quando ela trabalhava no jornal Valor Econômico), “dossiês de políticos” (com informações públicas e “outras conseguidas por meios não públicos” sobre políticos e representantes de movimentos sociais).

Recusando o café e a água oferecidos em um bar no aeroporto do Santos Dumont, e atropelando as frases, André contou a história que o levou à Vale depois de 8 anos de exército, convidado por um colega de CPOR, Ricardo Gruba, depois diretor do departamento de Segurança Empresarial: a central de espionagem da Vale, que emprega cerca de 200 funcionários e utiliza quase 4 mil terceirizados (os números foram fornecidos por André, a Vale não disponibiliza a informação). Responsabilizou-se pessoalmente pela instalação de grampos nos telefones de dois funcionários, um deles o gerente-geral de imprensa, Fernando Thompson, e revelou a existência de uma série de dossiês contra lideranças sociais como o advogado Danilo Chammas e o padre Dario, da ONG Justiça dos Trilhos, de Açailândia, Maranhão; o premiado jornalista Lúcio Flávio Pinto, crítico aguerrido da atuação da empresa no Pará; Raimundo Gomes Cruz Neto, sociólogo e agrônomo do Cepasp – Centro de Educação, Pesquisa, Assessoria Sindical e Popular – em Marabá (PA); Charles Trocate, líder do MST, e até da presidente Dilma Roussef, quando ela era ministra das Minas e Energia. “Algumas informações como essas sobre a Dilma eram obtidas através de dados públicos, notícias de jornais, redes sociais, mas outras eram levantadas através de espionagem mesmo, incluindo a dos infiltrados”, diz André Almeida.

Sobre os demonstrativos de nota fiscal entregues ao MPF, explicou que eles lhe eram passados pela Network para conferência dos serviços a serem pagos, e não apareciam discriminados nas notas fiscais emitidas pelo Departamento de Suprimentos, que ignorava a natureza exata dos serviços prestados. “Era minha função receber esses dados e conferir junto aos solicitantes [da Vale], pois, além dos itens fixos, outros eram pedidos diretamente pelos integrantes do Departamento de Segurança Empresarial sem passar pelo meu crivo”, explicou. Os dados da Network eram comparados aos das planilhas confeccionadas pelos funcionários da Vale que solicitavam os serviços, orientação reforçada por um e-mail de outubro de 2011 do diretor de Segurança Empresarial, Gilberto Ramalho (que substituiu Gruba em 2011), “visando melhor controle sobre a apropriação dos serviços prestados pela Network”, que dava as instruções para o preenchimento das planilhas.

“Um exemplo de pedido direto (à Network) foi a infiltração de um agente no movimento Justiça nos Trilhos pelo Gerente Geral de Segurança Norte, Roberto Monteiro”, diz, mostrando um demonstrativo de junho de 2011, com o pagamento total de R$ 247.807,74 a Network. Ali, na prestação de contas do Escritório Norte (Pará e Maranhão), no item “Rede Açailândia”, consta a despesa de R$ 1.635,00 referente ao “recrutamento de colaborador de nível superior, em fase experimental, para atuar junto à Justiça nos Trilhos e outras atividades dos MS (Movimentos Sociais) em Açailândia/Maranhão”.

Um parêntesis necessário: o planejamento da Vale é dividido em Sistema Norte – que engloba as minas de Carajás de onde são extraídas 90 milhões de toneladas de minério de ferro de alta qualidade, exportado para a Ásia pelo complexo ferro-portuário Estrada de Ferro Carajás – que vai das minas ao terminal de exportação da Vale próximo São Luís do Maranhão; e Sistema Sul – que tem como coração a extração de minério em Minas Gerais, mais da metade da produção total da Vale, levado pela Estrada de Ferro Minas – Vitória até o porto de Tubarão, no Espírito Santo.

ValeDo ponto de vista da segurança, o escritório Norte é o mais problemático por envolver uma grande extensão de território – entre a ferrovia e o porto são quase 900 quilômetros, cortando áreas indígenas, quilombolas e de outras populações tradicionais. Por isso, foi ali que o atual diretor de Segurança Empresarial da Vale, o cadete-aviador Gilberto Ramalho, começou a montar o modelo de vigilância da empresa na ditadura militar, quando ainda era gerente e o pólo exportador na Amazônia passou a operar, em 1985.

Na época, devido à presença intensa de garimpeiros, madeireiros, grileiros e pistoleiros e a violência permanente, alguns “homens de visão”, como Tolentino Marçal, começaram a “profissionalizar” essas milícias através de empresas de segurança – a dele era a Sacramenta e trabalhou para a Vale até alguns anos atrás, quando o enorme passivo trabalhista da empresa (mais de 5 milhões de reais) e episódios com vigilantes armados e de suspeita de desvio de armas levaram a sua substituição pela Network. Alguns “informantes” avulsos desta e de outras empresas terceirizadas, porém, em Marabá, Barcarena, Parauapebas e Belo Horizonte, continuam a prestar serviços para a Vale através da Network, com seus pagamentos registrados no demonstrativo – como a rede ABC, de Barcarena/PA (R$4.563,00), “um colaborador e agente” na rede Marabá (R$3.381,68) e na rede Carajás/Parauapebas (R$ 7.754,11).

“São heranças que a Network se viu obrigada a assumir, pois os ‘toucas ninja’ estavam nessa situação complicada há vários anos em outras empresas terceirizadas de vigilância. A tão falada reorganização da Segurança Empresarial feita pela atual gestão, simplesmente trocou o diretor ( Gruba por Ramalho), todos os demais integrantes, próprios ou terceirizados, permaneceram fazendo o que sempre fizeram”, diz ele.

Ramalho é um dos funcionários mais antigos da Vale e continua influente na região. De acordo com André Almeida, embora estivesse atuando como gerente em Minas Gerais quando ocorreu o Massacre de Carajás, em 1996, teria sido ele o negociador da operação policial que resultou no assassinato de 19 sem terra – nos autos do processo do massacre, a Vale aparece como financiadora da operação, destinada a liberar a passagem dos caminhões da empresa (as minas ficam a cerca de 90 quilômetros do local do crime), obstruída pelos manifestantes atacados pela polícia.

O MST ainda é o principal alvo da segurança da Vale, ao lado da rede Justiça nos Trilhos, sediada em Açailândia, no Maranhão, que reúne diversas entidades de direitos humanos em defesa da população atingida pelas atividades do pólo exportador. Há mais de 2 anos, a rede trava uma batalha judicial com a Vale contra as obras de ampliação da ferrovia – feitas sem licenciamento ambiental – para escoar a produção em expansão das minas de Carajás, impactando ainda mais a vida das comunidades que vivem no entorno dos trilhos por onde circulam gigantescas composições ferroviárias, de 9 a 12 vezes por dia, cortando reservas ambientais e território indígena e quilombola.

Os acidentes ferroviários estão entre os motivos recorrentes de protesto, mas os trilhos não tem proteção nem passarelas na maior parte dos casos, como se vê nas fotos. O mesmo demonstrativo inclui R$1.360,00 para “despesas com o envio e manutenção de agente, oriundo de Belém para Marabá, para a Op. Trilho em Marabá nos dias 12, 13, 14 e 15 de maio”, dias em que os protestos pelo atropelamento de um idoso interromperam a Estrada de Ferro Carajás, da qual a Vale é concessionária.

A rede Justiça nos Trilhos também é uma das articuladoras do movimento Atingidos pela Vale, do qual participam sindicalistas e lideranças comunitárias de diversos Estados e de outros países onde a multinacional atua – são mais de 30 -, comandada pela sede no Rio de Janeiro. Essa articulação promoveu uma votação mundial pela Internet que deu à Vale o troféu de “Pior Empresa do Mundo” de 2012, entregue pessoalmente ao presidente da Vale, Murilo Ferreira.

No escritório Sul – centralizado em Belo Horizonte – quem orientava os serviços de inteligência da Network era o coronel da reserva, Roger Antonio Souza Matta, um ex-gerente de segurança da Vale que deixou a empresa em 2009, durante uma crise econômica. “Ele não precisava do emprego e se ofereceu para sair, evitando que outros fossem demitidos, passando a trabalhar junto à Network”, explica André. “Era como um pai para nós”, diz. Continue lendo aqui…

Fábio Braga participa de audiência para implantar campus do IFMA de Itapecuru

Por Luís Pablo Política
 

O deputado Fábio Braga participou, recentemente, em Itapecuru – acompanhado do prefeito Magno Amorim e do reitor do IFMA, professor Roberto Brandão – de audiência pública para implantação do campus do Instituto na cidade.

O evento contou também com a presença de membros da câmara de vereadores, da sociedade civil organizada de Itapecuru, representada por diversos segmentos como empresários, produtores rurais, sindicalistas, profissionais de educação e centenas de estudantes de Itapecuru e região.

A audiência pública foi realizada no templo da Igreja Batista. Na reunião, deputado Fábio Braga, o reitor do IFMA, o prefeito Magno Amorim e os presentes discutiram a definição dos eixos tecnológicos e cursos que serão ofertados pelo IFMA, a partir do inicio do funcionamento.

Fábio

Roberto Brandão destacou a importância da participação da população na escolha dos cursos, pois é necessário conhecer e adequar o Instituto Federal do Maranhão aos arranjos produtivos locais e regionais.

Na solenidade, Fábio Braga destacou a importância da implantação do IFMA, para a qualificação profissional e posterior geração de emprego e renda para milhares de jovens de Itapecuru e dos municípios da Mesorregião do Itapecuru, que segundo dados do IBGE, conta com uma população de aproximadamente 200 000 habitantes.

“O IFMA é uma grande opção para os jovens estudantes que eram obrigados a deixar seus municípios em busca de qualificação, hoje os pais terão os seus filhos estudado próxima da suas casas, na sua cidade, na sua região”, resumiu.

Já o Reitor do IFMA, professor Roberto Brandão, acredita que a audiência pública faz a interação entre a população estudantil, comerciária, dos trabalhadores, bancários, do poder público, da classe empresarial e trabalhadora como um todo.

Na avaliação do diretor de Desenvolvimento Institucional do IFMA, professor Agenor Almeida, a audiência pública deu a sinalização, o eixo, qual área e quais cursos que o IFMA oferecerá em Itapecuru.

MILHARES DE ALUNOS – Na solenidade, o deputado Fábio Braga, o prefeito de Itapecuru, Magno Amorim e o reitor do IFMA, professor Roberto Brandão, e do vereador Rogério Maluf comentaram que cerca de 1200 alunos de toda região serão regularmente matriculados no primeiro ano do IFMA na cidade, mas esse número que pode subir para 2500 estudantes em anos subseqüentes.

A planta do Campus do IFMA de Itapecuru conta com quatro pavilhões: um ginásio e uma passarela, módulos administrativos e pedagógicos, 10 salas de aula, refeitório, auditório, biblioteca e laboratórios, distribuídos numa área de cinco hectares. O projeto custou cerca de R$ 10 milhões. A construção irá durar cerca de dezoito meses.

Encontro do PSB na Assembleia Legislativa termina em “baixaria”

Por Luís Pablo Política
 

Blog do Neto Ferreira

Enquanto o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Arnaldo Melo (PMDB), estava acompanhando o secretário de Infraestrutura, Luis Fernando Silva, em Passagem Franca, no ato de inauguração de trecho de 28 Km da MA-034, o encontro do PSB que contou com a presença do presidente nacional, Eduardo Campos, acabou em baixaria.

PSB

O encontro que teve inicio por volta das 14h no auditório da Assembleia Legislativa, foi marcada por uma confusão patrocinada por um membro do próprio Partido Socialista Brasileiro (PSB).

Ao tentar entrar no auditório Fernando Falcão, o vereador e secretário municipal de Cultura do município de Caxias, Léo Barata foi barrado decorrente a superlotação. Revoltado com o segurança, o secretário de Léo Coutinho desceu das tamancas e teria ofendido e até agredido o Polícia Militar, major Dickson, chefe de segurança da Casa.

No momento da baixaria realizado no Poder Legislativo, foi dado a voz de prisão ao vereador que foi conduzido para o Plantão Central da Reffsa.