O secretário de Estado da Pesca e Aquicultura do Maranhão, Dayvson Franklin de Souza, destacou o Maranhão, entre os estados brasileiros que possui melhor potencial para desenvolver a pesca e a aquicultura, tendo como ponto favorável a condição geográfica. Embora defenda a pesca artesanal, o secretário alerta para industrialização no setor.
Secretário Dayvson Franklin de Souza
– A pesca é uma vocação natural do maranhense. O pescador artesanal é patrimônio imaterial do Estado, nós temos a missão de dar apresentar novas ferramentas ao setor. A pesca é uma vocação natural do Maranhão. O nosso povo precisa de uma pesca de qualidade e estamos aqui para organizar essa cadeia produtiva e transformá-la em pesca industrial – ressaltou.Dayvson destacou o litoral maranhense afirmando ser o segundo maior do Brasil, perdendo apenas para a Bahia. Ele, também, elogiou a iniciativa do governo do Estado na criação da secretaria.
– Não tínhamos um instrumento do Estado que pudesse agir de forma específica nessa cadeia produtiva. A governadora Roseana foi sensível em criar a secretária. Aos poucos, ela está sendo aparelhada, se estruturando técnicamente e com ações que começam a ser concretizadas. Enfim, estamos pagando uma dívida social com os pescadores, marisqueiros, entre outros que trabalham no setor da pesca e aquicultura no Maranhão – assegurou.
Baixada Maranhense
Indagado sobre as ações da secretaria, Dayvson citou o Plano de Desenvolvimento da Carnicultura, para criação do camarão na Baixada Maranhense, além de um Centro de Alevinagem, avaliado em R$ 10 milhões.
– Embora os índices sociais na Baixada Maranhense retratam uma região de pobreza, não podemos deixar de destacar os tesos, uma mistura de água doce com água salgada, que é chamada de água salobra e contém 50% do mangue do Brasil, importante na produção pesqueira na Baixada – frisou.
A secretaria tem um Plano de Desenvolvimento da Piscicultura do Estado, e algumas ações de fomento, por exemplo, a subvenção do óleo diesel, que dá fácil acesso ao pescador para obter combustível mais barato e, consequentemente, baixando o preço do pescado também; o projeto foi implantado, primeiramente, na Raposa como um projeto piloto, além de programas sociais em comunidades de pescadores, marisqueiros.
O Maranhão possui o, segundo maior número de pescadores cadastrados do Brasil, sendo 174 mil pescadores e mais ou menos 400 mil pessoas que vivem da pesca e da piscicultura no Estado. (Com informações do Imirante)