Depois de pedir a CPI da Pistolagem, Bira fica calado
Autor do pedido de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os crimes praticados pela pistolagem, o deputado Bira do Pindaré (PT), ao que parece, comunga com as investigações policias sobre o assassinato do jornalista Décio Sá: tudo no maior silêncio.
Pindaré defendia com unhas, garras e dentes a sua proposta. Nos últimos dias não tem falado nada a respeito. O seu silêncio é, no mínimo, estranho.
As execuções que aconteceram depois do pedido da CPI da Pistolagem estão acontecendo. E Bira nada fala.
Até um deputado ocupou a tribuna para informar que está sendo ameaçado de morte por um ex-gestor da cidade onde foi prefeito, Chapadinha.
Bira do Pindaré foi solidário ao colega parlamentar, mas nem de longe cobrou a instalação da sua proposta: a CPI da Pistolagem.
Décio Sá foi executado pelas balas assassinas da pistolagem no dia 23 de abril deste ano. Pindaré se mostrou indignado e propôs a criação da CPI, que hoje tem 13 assinaturas, faltando apenas uma para completar o quórum exigido.
Hoje fica claro a criação da Comissão para investigar crimes de encomenda no Maranhão. O deputado, autor da proposta, precisa cobrar diariamente nas sessões plenárias a necessidade de se instalar a CPI da Pistolagem.
Fazendo assim quem sabe, algum deputado ameaçado, embora da bancada governista, assine e aceite o desafio.