Arnaldo Melo confessa que nomeou servidor que mora no Rio de Janeiro
O deputado Arnaldo Melo (PMDB), presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, se defendeu hoje, 19, no plenário da Casa, questionando a denúncia grave que o blog publicou sobre a nomeação de um funcionário fantasma que reside no Rio de Janeiro. Leia agora os argumentos nada plausíveis do presidente do Poder Legislativo maranhense. Daqui a pouca a resposta que ele merece:
“Senhores Deputados, a título de esclarecimento como assim trato as funções que eu exerço, quando aqui cheguei o cidadão Airton Abreu era diretor desta Casa e apresentou atestado de uma hérnia de disco estado agudo, em tratamento na cidade do Rio de Janeiro onde ele tem familiares da sua esposa. Esse cidadão ficou impossibilitado de se deslocar durante vários meses, até o mês de agosto quando ele se dirigiu a esta Casa trazido por parentes que ele não conseguia caminhar pelo agravamento da crise que nem com acupuntura respondia, e veio dizer que estava se apresentando para ser exonerado porque não tinha condições de trabalhar diante de atestado médico, eu aceitei e fiz a exoneração, mês de novembro ele não conseguiu se recuperar, e eu quero dizer aos senhores deputados, que é verdadeira a nomeação do Doutor Airton Abreu feita por mim, e publicado no Diário desta Casa agora em novembro, não como funcionário fantasma, mas como cidadão maranhense, que está atravessando uma das fases mais difíceis da vida, com uma cirurgia que não teve êxito e que esta em fase de tratamentos alternativos, com acupuntura, fisioterapias e outros para se recuperar. E isto realmente é algo que nós não podemos aceitar. É execrável uma conduta dessas de um blogueiro que entra para criticar a postura de uma Presidência ou de qualquer um cidadão que faça um exercício pleno às claras. O Dr. Airton Abreu não é funcionário fantasma desta Casa. Eu o exonerei a pedido e agora em novembro eu o nomeei. Nomeei por questão humanitária e por questão de justiça. Enquanto eu for Presidente e ele estiver precisando de ajuda para tratamento de saúde nós daremos, a não ser que ele peça para ser exonerado novamente como fez da outra vez”.