Em Porto Franco, prefeito terá que regularizar repasse de merenda escolar

Por Luís Pablo Política
 

Prefeito Nelson Horácio

A 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Porto Franco expediu, no último dia 22, uma Recomendação na qual trata da regularização do fornecimento de merenda escolar à rede municipal de ensino.

O documento foi encaminhado ao prefeito, Nelson Horácio Macedo Fonseca, e à secretária municipal de Educação, Francinete Barrozo da Silva.

Na Recomendação, o Ministério Público do Maranhão dá prazo de 48 horas para que seja regularizado o fornecimento de merenda às escolas municipais, com o envio de carne vermelha e frutas, de acordo com o cardápio elaborado pela nutricionista da rede municipal de ensino.

No documento, a promotora de justiça Ana Cláudia Cruz dos Anjos afirma que visitas realizadas pela Promotoria em unidades escolares da zona rural constataram que até 19 de março não haviam sido enviados os produtos cobrados na Recomendação. O cardápio da merenda escolar prevê necessidade de carne moída e frutas em três dias da semana.

MATERIAL ESCOLAR

As vistorias realizadas pela 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Porto Franco também verificaram que na Unidade Escolar João Tavares da Costa, na região do Formigão, zona rural do município, nem todos os alunos possuem o material escolar necessário, que não foi fornecido pelo Município.

Para solucionar o problema, o Ministério Público também deu prazo de 48 horas, na mesma Recomendação, para que os livros e materiais didáticos sejam fornecidos a todos os alunos matriculados na Unidade Escolar.

Após o término dos prazos, a Prefeitura tem 10 dias para informar a respeito das providências adotadas para o efetivo cumprimento da Recomendação.

Prefeitura de Imperatriz vai gastar R$ 25 milhões com serviço de limpeza pública

Por Luís Pablo Política
 

Prefeito Assis Ramos

A cidade de Imperatriz deve figurar, a partir de agora, como uma das cidades mais limpas do Maranhão.

A certeza disso vem através de um contrato milionário feito pela Prefeitura, comandada por Assis Ramos, para limpeza pública no município.

De acordo com o Diário Oficial do Estado do dia 27 de março, serão R$ 25 milhões destinados a empresa Sellix Ambiental e Construções, que será a responsável pela limpeza da cidade.

A empresa, que está localizada no Estado do Rio de Janeiro, firmou contrato de 12 meses com a Prefeitura.

Veja detalhes do contrato abaixo:

Sete investigados por contrabando no Maranhão são soltos pela Justiça

Por Luís Pablo Polícia
 

Tenente-coronel Eriverton foi solto pela Justiça

Sete pessoas não foram denunciadas pelo Ministério Público Federal à Justiça no caso da quadrilha de contrabandistas de armas, cigarros e bebidas no Maranhão, que foi desbaratada por operação policial realizada em um sítio localizado no bairro do Quebra Pote, em fevereiro deste ano. Relembre aqui

Em razão disso, foram soltos Eder Carvalho Pereira, Jonilson Amorim, Paulo Ricardo Carneiro Nascimento, Patrick Sergio Moraes Martins, Gleydson da Silva Alves, Franklin Loura Nogueira e o tenente-coronel Antonio Eriverton Nunes Araújo.

A Justiça recebeu denúncias contra treze envolvidos. Entre eles estão o delegado Tiago Bardal, o coronel Reinaldo Francalanci, o major Luciano Rangel, o ex-vice prefeito de São Mateus, Rogério Sousa Garcia. O ultimo é apontado pelas investigações como chefe do esquema de contrabando de cigarros e bebidas.

Dos treze, nove estão presos, incluindo os mencionados acima. Quatro responderão as acusações em liberdade. São eles: Ricardo Jefferson Muniz Belo, Edmilson Silva Macedo, Rodrigo Santana Mendes e Aroudo João Padilha Martins, que terá que pagar fiança de 10 mil para ser liberado.

Justiça determina afastamento e bloqueio de bens do prefeito de Alto Parnaíba

Por Luís Pablo Política
 

Prefeito Rubens Ogassawara foi afastado

Uma decisão da juíza titular da comarca de Alto Parnaíba, Nuza Maria Oliveira Lima, determinou o afastamento do prefeito do município, Rubens Sussumi Ogassawara, cautelarmente, pelo prazo de 180 dias.

Além disso, também foi decretatado a indisponibilidade dos ativos financeiros, bens móveis e imóveis, tanto do prefeito quanto da empresa Mocelin Comércio e Serviços e seu sócio-administrador, Gabriel Mocelin Neto, até o montante de R$ 661.422,30.

A decisão determinou, também, a suspensão do contrato administrativo assinado no ano passado entre o Município de Alto Parnaíba e a Mocelin Comércio e Serviços. A juíza fixou multa de R$ 30 mil para cada ato de descumprimento da decisão.

A decisão judicial se deu em ação popular, onde o autor afirmou que a Prefeitura de Alto Parnaíba firmou um contrato com a empresa Mocelin Comércio e Serviços. Desde então, o gestor teria sido visto frequentemente transitando pela cidade em uma caminhonete de propriedade da referida empresa. A parte requerente juntou diversas provas de que o veículo pertence a Gabriel Mocelin Neto, sócio-administrador da empresa, fato este que fere o princípio da moralidade, afirmando que Rubens e Gabriel mantém amizade de longa data.

Segundo a ação, no ano de 2017, a empresa citada recebeu da Prefeitura de Alto Parnaíba a quantia de R$ 661.422,30 mil, e que Rubens Sussumi possui estreita relação de amizade com o dono da empresa contratada.

“Por qual motivo o dono de uma empresa contratada pelo município, recebendo valores grandiosos para a realidade local, disponibiliza um carro considerado luxuoso ao prefeito que o contratou?”, questionou o autor da ação.

O requerente afirmou ainda que o objetivo da ação é inibir práticas abusivas e imorais perpetradas pelo gestor municipal, afirmando que a conduta do atual prefeito de Alto Parnaíba incorre em suspeita de improbidade administrativa. Enfatiza, ainda, que existem várias denúncias sobre o uso de combustível da prefeitura no maquinário da fazenda do prefeito, bem como a contratação irregular de uma equipe de consultoria de São Luís. Para o requerente, faz-se necessário o afastamento cautelar do prefeito, haja vista a possibilidade de prejuízo à instrução processual caso ele não seja afastado.

A juíza entendeu pela necessidade do afastamento cautelar, já que a permanência do gestor no cargo representaria risco de atuação ilegal, como a probabilidade de continuação da dilapidação do erário por parte dos demandados e por receio de que o chefe do executivo possa vir a utilizar irregularmente a função que ocupa, como para a subtração ou alteração de documentos.

A magistrada ressaltou que se trata de medida eminentemente cautelar, com o objetivo de proteger o patrimônio público municipal e suspender a execução de contrato firmado com fins possivelmente diversos daqueles próprios da Administração Pública, buscando a garantia da instrução processual. “A ação popular é um instrumento de defesa de interesses coletivos e sua atuação visando o andamento, a regularidade da instrução processual, a eficiência e a qualidade do caderno probatório é função que comportam ao Ministério Público”, avaliou.

BOMBA! Empresa da família do deputado Juscelino “funciona” em seu apartamento

Por Luís Pablo Política
 
Deputado federal Juscelino Filho

Deputado federal Juscelino Filho

A equipe de reportagem do Blog do Luís Pablo foi em campo e descobriu mais um escândalo envolvendo a família Rezende, que fatura alto na saúde pública do governo Flávio Dino.

A empresa DIO-Diagnóstico por Imagem e Oftalmologia LTDA, contratada para prestar serviços em diversas unidades do Estado, funciona em um prédio residencial.

Consta no site da Receita Federal que a DIO-Diagnóstico fica na Rua Turiaçu, no Condomínio Edifício Horizont Residence, apartamento 1000, no Jardim Renascença, em São Luís.

Quem mora no endereço da empresa é o deputado federal Juscelino Filho e sua esposa médica Lia Cavalcanti Fialho Rezende. Pasmem!

Lia Rezende é a sócia-administradora da empresa DIO-Diagnóstico, que também aparece como sócia a médica Luanna Martins Bringel Rezende, irmã do deputado e prefeita de Vitorino Freire-MA. Reveja aqui e aqui.

Em alguns contratos da empresa quem assina é o médico Rodolfo Leite Alves da Silva, marido da prefeita Luanna Rezende. Rodolfo Leite também é sócio da empresa CADI-Centro Avançado de Diagnóstico Por Imagem Ltda, que tem como sócia-administradora a esposa de Juscelino Filho. Reveja aqui.

As empresas CADI-Centro e DIO-Diagnóstico faturam alto na saúde e foram contratadas desde quando o deputado federal Juscelino passou a ser aliado do governador Flávio Dino. Juscelino fazia parte do grupo Sarney e foi eleito com o apoio do sogro Fernando Filho, então secretário de Desenvolvimento Social do governo Roseana.

A mulher de Fernando Fialho, advogada Maria de Lourdes Maluda Cavalcanti Fialho, é secretária de Meio Ambiente da Prefeitura de São Luís. Ela se tornou secretária depois que o DEM declarou apoio à reeleição do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, nas eleições de 2016. O partido é comandado no Maranhão por Juscelino.

A empresa DIO-Diagnóstico também fatura na Prefeitura de São Luís, com contrato no Hospital Municipal Djalma Marques, o famoso ‘Socorrão’. Reveja aqui.

Os laços da família Rezende com o poder público é caso de polícia e precisa ser investigado.

Abaixo imagens do edifício onde “funciona” a empresa e a residência de Juscelino:

Justiça revoga prisão preventiva do empresário Lúcio André

Por Luís Pablo Polícia
 
Empresário Lúcio André

Empresário Lúcio André

A Justiça concedeu, agora há pouco, habeas corpus ao empresário Lúcio André, que estava com pedido de prisão preventiva em aberto por acusação de agredir sua ex-companheira.

A decisão foi da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão. Votaram a favor os desembargadores Bayma e Raimundo Melo. Somente o relator João Santana votou contra.

Com a revogação da prisão, Lúcio André irá responder em liberdade e deixa de ser foragido perante a Justiça.

Escândalo de cartas marcadas na Sinfra

Por Luís Pablo Política
 

Secretário Clayton Noleto

Secretário Clayton Noleto

O Blog do Luis Pablo receber uma grave denúncia envolvendo o secretário de Estado da Infraestrutura (Sinfra), Clayton Noleto.

O titular da Sifra juntamente com a presidente da Comissão de Licitação, Rosane Ramos, conforme a denúncia, estão armando para garantir que a construtora Terramata seja a vencedora da licitação que tem como objetivo a contratação de empresa especializada na execução de obras de melhoria e pavimentação da Rodovia Estadual MA-275.

A obra, que abrange o trecho Amarante/ Sitio Novo, possui valor global de R$ 56.605.609,75 retirados do empréstimo do BNDES.

Ocorre, segundo a denúncia, que, além da Terramata, outras seis empresas foram habilitadas para a fase de propostas de preços da concorrência. Foram elas: Guterres, Jurema, Sucesso, Cosampa, TAC e Sutelpa.

A Empresa Terramata foi a que apresentou menor valor global, mas a empresa Guterres Construções por ser empresa de pequeno porte passaria a gozar da prerrogativa de cobrir a menor proposta para a execução da obra. Foi a partir daí que teria iniciado por parte da Sinfra a batalha para excluir a Guterres Construções e todas as demais empresas da licitação para garantir a Terramata como vencedora.

“Primeiro a comissão de licitação desclassificou a proposta da Guterres. Só que nem o secretário Clayton Noleto e nem a toda poderosa presidente da Comissão de licitação Dra. Rosane Ramos imaginavam que a proposta de preços da Terramata continha vários erros nas suas planilhas e composições”, diz trecho da denúncia.

Para não deixar a “preferida” de fora, Clayton Noleto ordenou que fossem encontrados “erros”, mesmo que sanáveis durante o processo, nas propostas dos demais concorrentes, com a finalidade de que todas as propostas fossem inabilitadas, permitindo a aplicação do Art 48 da lei 8.666/93.

Passado as fases de recursos e contrarrazões todas as propostas serão desclassificadas, a presidente da comissão irá fazer valer o que diz o referido Art. 48 e todas as empresas apresentarão novas propostas, com exceção da Guterres Construções que será banida da licitação, abrindo caminho para a Terramata ser declarada vencedora.

Já existe, inclusive, um acordão entre as empresas para que todas cumpram apenas tabela. Visando dar ares de legalidade ao procedimento a Terramata apresentaria proposta com desconto superior a 18%, já contado com futuros aditivos para rever o valor perdido.

A denúncia é séria e precisa da atenção dos órgãos fiscalizadores. Ano eleitoral e esse tipo de acordo entre empresas e governo parecem ficar cada vez mais fortes. É Lamentável!

Ex-prefeito de Pirapemas é acionado por licitação irregular de merenda escolar

Por Luís Pablo Política
 

Ex-prefeito Iomar Salovador

O Ministério Público do Maranhão (MPMA) ajuizou, em 22 de março, uma Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa em desfavor do ex-prefeito de Pirapemas, Iomar Salvador Melo Martins.

A ação ocorreu em função de irregularidades em uma licitação de R$ 983,2 mil, realizada em 2013, pelo Município de Pirapemas para aquisição de gêneros alimentícios para merenda escolar.

A lista de requeridos inclui, também,os secretários municipais Raimundo Nonato Melo (Educação) e Ubiranilson Santos (Assistência Social), além do pregoeiro da Central Permanente de Licitação (CPL), Raimundo Nonato Braga.

Formulada pelo titular da Promotoria de Justiça de Cantanhede, Tiago Carvalho Rohrr, a ação é baseada no Inquérito Civil Público nº 004/2017. Pirapemas é termo judiciário de Cantanhede.

IRREGULARIDADES

Em 2013, o Município de Pirapemas realizou o pregão presencial nº 005/2013, de R$ 983.206,52, que teve a empresa José Ribamar Filho – ME como vencedora.

Homologado em janeiro do mesmo ano, o certame originou os contratos nºs 26/2013 e 27/2013, nos valores respectivos de R$ 578.684,04 e de R$ 344.507,84, pagos com recursos das secretarias municipais de Educação e Assistência Social.

No processo licitatório, a Assessoria Técnica da Procuradoria Geral de Justiça observou a inexistência de pesquisa de preços e a insuficiência da publicidade do pregão, uma vez que não houve publicação resumida do edital na imprensa oficial.

Segundo o MPMA, também não foram definidos no edital os critérios de qualificação técnica das empresas concorrentes. A falta destes itens “denota facilidade para contratação de qualquer empresa e um risco para a administração pública”.

Nos autos, não constaram, ainda, notas de empenho, ordens de compra e de pagamento.

A empresa não apresentou a cópia do comprovante de inscrição no cadastro de contribuintes estaduais e municipais. Além disso, quando o pregão foi homologado, o certificado de regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço da empresa estava vencido.

Faltou, ainda, um decreto municipal que delegasse aos secretários municipais a competência de assinar os contratos.

RESPONSABILIZAÇÃO

Na ACP, estão listadas as reponsabilidades de cada um dos requeridos sobre as irregularidades.

No caso do pregoeiro Raimundo Braga, o servidor, mesmo ciente das irregularidades, não tomou nenhuma atitude para saná-las. Para o MPMA, isso facilitou com que o Município firmasse os contratos, apesar do pregão não ter obedecido a todas as exigências legais.

Quanto aos secretários Raimundo Nonato Melo e Ubiranilson Santos, na avaliação da Promotoria, os dois permitiram o “pagamento de valores vultosos à empresa contratada sem que tivesse havido um regular procedimento licitatório”.

Ainda segundo o Ministério Público, os secretários cometeram irregularidades no pagamento dos contratos. Um exemplo é a diferença de três dias entre as datas do pagamento (22 de maio de 2013) e a da comprovação da entrega dos gêneros alimentícios.

O Ministério Público também analisa que houve omissão do prefeito Iomar Martins porque “este também acompanhou todo o processo licitatório e foi quem autorizou e homologou a licitação”.

PEDIDOS

Na ACP, a Promotoria de Justiça requer a condenação do prefeito, dos dois secretários e do pregoeiro às penas previstas pela Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992.

A lista de penalidades inclui a perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio; o ressarcimento integral dos danos; a suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, e o pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial.

O Ministério Público requer, ainda, a condenação dos envolvidos à proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.

Júnior Verde conduz discussões no II Fórum de Apicultura do Alto Turí

Por Luís Pablo Política
 

O deputado estadual Júnior Verde (PRB) participou da programação do II Fórum de Apicultura do Alto Turí, realizado no último fim de semana, no município de Governador Nunes Freire. O evento foi promovido pela Federação dos Apicultores do Estado do Maranhão (FEMAMEL) e contou com a presença de centenas de apicultores da região do Alto Turí e outras localidades do Estado.

O encontro foi realizado no Centro Educacional Professor Hamilton Wernek. Também participaram das discussões representantes do Governo do Estado e instituições financeiras. O objetivo foi dar continuidade aos debates sobre a criação de uma Lei que possa disciplinar a atividade da apicultura migratória no Maranhão.

Júnior Verde representou a Assembleia Legislativa e destacou a importância do momento para a regulamentação e a modernização tecnológica da apicultura, e tudo que envolve a cadeia produtiva do mel de abelha, bem como o fortalecimento de parcerias.

“Na primeira edição do evento, propus que o Fórum fosse realizado todos os anos. Agora, estamos reunidos em mais uma edição, avaliando os avanços que conseguimos e discutindo as ações que vão fortalecer essa importante atividade em toda a região produtora”,
garantiu o parlamentar.

Prefeito de Paulo Ramos é acusado de tentar fraudar convênio com Incra

Por Luís Pablo Política
 

Prefeito Deusimar Serra

O Blog do Luis Pablo recebeu uma grave denúncia envolvendo o prefeito da cidade de Paulo Ramos, Deusimar Serra. O gestor é acusado de tentar fraudar um convênio feito com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Segundo a denúncia, o prefeito quer que o valor destinado por meio do convênio à execução de melhorias de estradas vicinais dentro dos assentamentos SULNOBRAZ/ AGROTERRA, localizados no município, sejam utilizados também para outros trechos, o que é proibido.

Ocorre que o Incra só pode atender áreas de assentamentos, caso contrário o órgão pode ser representado junto há CGU OU Polícia Federal.

Na tentativa de burlar a lei, Deusimar Serra já teria feito propostas ao deputado Cleber Verde. O parlamentar, que hoje tem o controle do órgão Federal aqui no Maranhão, liberaria os mais de R$ 3 milhões e apoiaria o cronograma já traçado e, em troca, receberia o apoio do gestor e os votos da região na eleição de outubro.

“Iremos monitorar a liberação do recurso e fazer uma representação aos órgãos fiscalizadores para detectarem possíveis irregularidades no convênio. Iremos acionar a CGU para pedir cópia do projeto ao INCRA para que mais uma vez não deixamos ser desviados os fins do recurso a serem destinados para aqueles assentados que há décadas esperam por esse benefício.”, diz trecho da denúncia.