Mário Macieira e Valeria Lauande não saem em defesa de Ulisses Sousa

Por Luís Pablo Política
 
Advogados Ulisses César Martins de Sousa, Valéria Lauande e Mário Macieira

Advogados Ulisses César Martins de Sousa, Valéria Lauande e Mário Macieira

O advogado e ex-procurador-geral do Maranhão, Ulisses César Martins de Sousa, está enfrentando sozinho e sem apoio o furacão da Lava Jato, após ter seu nome incluído na lista do ministro Edson Fachin.

Nem mesmo os ‘colegas’ da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Maranhão, se manifestaram em favor ou se solidarizam com Ulisses Sousa.

Nas redes sociais do ex-presidente da OAB, Mário Macieira, e da ex-candidata a presidente da Ordem, Valeria Lauande, não há nenhuma manifestação sobre o caso. Ambos se mantêm em silêncio.

Ulisses Sousa era Conselho Federal da OAB na época de Macieira e também um dos apoiadores da campanha da advogada Valéria para a disputa da Presidência da Ordem.

A imagem acima, antes de estourar o nome do advogado na Lava Jato, mostra o quanto os três eram próximos.

Ex-procurador-geral do MA é suspeito de receber US$ 570 mil da Odebrecht

Por Luís Pablo Política
 

Advogado Ulisses Sousa

Advogado Ulisses Sousa

O ex-procurador-geral do Maranhão, Ulisses César Martins de Sousa, recebeu mais de US$ 570 mil da Obebrecht em 2006. A informação foi repassada pelo delator João Pacífico, ex-executivo da empreiteira.

Segundo João Pacífico, pelo repasse, em nome do estado, o procurador assinou um acordo para que o governo do Maranhão efetuasse o pagamento de cerca de R$ 43 milhões à Odebrecht referente a obra da Transmaranhão feita pela empreiteira em 1999 e que ainda não tinha sido sanada.

Em depoimento, o delator explicou que o procurador tinha uma relação pessol com José Reinaldo Tavares (PSB), que era o governador na época, e devido a isso se propôs a intervir no acordo para o pagamento da Odebrecht, que começou a ser feito no final de 2006 com descontos de 20% sob o valor devido após formalização de um acordo judicial entre a Odebrecht e o estado do Maranhão.

“Totalizou então cerca de R$ 43,44 milhões, que foram divididos em cinco parcelas iguais e sucessivas, de R$ 8 milhões e pouco, e foram pagas entre novembro de 2006 e dezembro de 2006, ou seja, ainda dentro do primeiro mandato do governador José Reinaldo”, afirmou o delator.

Um mês após o acordo, Ulisses deixou o cargo e procurou o Raimundo Santos, diretor da Odebrecht, para tratar de sua remuneração pela intermediação e assinatura do acordo. Foram feitos, segundo o delator, em janeiro de 2007, dois depósitos ao então ex-procurador-geral.

“Foram feitos depósitos em duas etapas, em 5 de janeiro de 2007, no valor de US$ 385.491 mil, e o segundo, no dia 10, ou seja, cinco dias depois, no valor de R$ 192,940, conforme comprovante de transação que estão anexos no dado de colaboração, o que totalizou o valor de US$ 578,432 mil”, disse.

Devido ao depoimento e as provas das transações, foi determinado pelo ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), a abertura de um inquérito sobre Ulisses e sobre José Reinaldo Tavares.

Até o momento, o advogado Ulisses César Martins de Sousa não se pronunciou. De acordo com ele, sua versão será dada no momento adequado e na instância adequada após analisar os documentos e tudo que esteja relacionado e ele.

Envolvidos no assalto a churrascaria Sal e Brasa foram liberados um dia após prisão

 

Funcionário e trio foram presos pela PM um dia após o assalto

Presos na sexta-feira (07), os quatro acusados de assalto a churrascaria Sal e Brasa, na quarta-feira (05), ficaram apenas um dia sob custódia.

Thiago de Caldas Costa, Raimarildo Rodrigues dos Santos, Neurivan Pereira Ramos e Cleudiane do Nascimento Melo, que trabalhava na churrascaria, tiveram a liberdade provisória concedida pelo juiz de plantão no Fórum Desembargador Sarney Costa, José Eulálio Figueiredo de Almeida.

Todos terão que usar tornozeleira eletrônica, comparecer a todos os atos processuais, não se ausentar da Comarca de São Luís sem autorização e comunicar ao juiz caso ocorra mudança de endereço.

Vale lembrar que o bando, que estava fortemente armados, chegou a agredir o gerente do local, levando ainda uma quantia em dinheiro da churrascaria.

Bolsonaro diz que Flávio Dino é parceiro do pastor Everaldo até na Lava Jato

Por Luís Pablo Política
 

O deputado federal Jair Bolsonaro voltou a provocar o governador do Maranhão Flávio Dino. Desta vez, por meio das redes sociais, o parlamentar fala da parceria entre Dino e o presidente do PSC, o Pastor Everaldo. Ambos foram citados na última lista da Operação Lava Jato.

“Flávio Dino – PCdoB, parceiro do Presidente do PSC por ocasião das eleições de 2016 e agora também parceiros na Lava-jato, fala sobre Jair Bolsonaro/2018”, escreveu Bolsonaro, ao compartilhar o vídeo em que Flávio Dino fala que ele é um caricatura (relembre aqui).

Assim como Dino, o presidente do PSC, legenda que Bolsonaro faz parte, foi acusado de receber propina da Obedretch destinado a sua campanha presidencial em 2014. Pastor Everaldo teria garantido R$ 6 milhões, segundo a depoimento do ex-presidente da Odebrecht Ambiental, Fernando Luiz Ayres da Cunha, e do diretor Renato Amaury de Medeiro.

Antes de vir à tona o envolvimento do presidente do PSC no esquema de propina, Bolsonaro já havia sinalizado sua intenção de deixar o partido para concorrer à presidência em 2018 por outra legenda. Um dos motivos do desgaste foi justamente a aliança da sigla com o PCdoB no Maranhão nas eleições municipais de outubro do ano passado.

Agora, com o envolvimento do Pastor Everaldo na Lava Jato, a ala jovem do PSC defende que Jair Bolsonaro assuma a presidência do partido.

Radialista denuncia Marco Aurélio e chama Márcio Jerry de “cafajeste”

Por Luís Pablo Política
 

Márcio Jerry e o deputado Marco Aurélio

Márcio Jerry e o deputado Marco Aurélio

O radialista e apresentador Justino Filho, da cidade de Imperatriz-MA, denunciou o deputado estadual Marco Aurélio e o secretário Márcio Jerry (Articulação Política e de Comunicação).

A denuncia é de uma suposta interferência do deputado no remanejamento de policiais militares para capital maranhense.

Justino Filho conta que recebeu a denúncia de uma moradora que relatou o caso. “Eles querem agora pegar os nossos jovens e mandarem para São Luis. Tudo no esquema para favorecer o deputado Marco Aurélio. Ele está acionando o Márcio Jerry e o governador para transferir todo mundo daqui, desse pessoal novo que passou no concurso, para serem transferidos”, narra o radialista.

O apresentador diz ainda que o deputado deveria trabalhar em prol da população e não com objetivo de separar famílias. “O que está acontecendo tem que ser rebatido. O deputado não pode usar dessas politicagem. Ele foi eleito para trabalhar e não para separar as famílias. E o Márcio Jerry, esse cafajeste, também tá nessa. Aí entra esse governador também que já não faz bem para ninguém”, desabafa o apresentador.

Clique e ouça:

Flávio Dino vai concorrer à reeleição sob investigação da Lava Jato

Por Luís Pablo Política
 
Governador Flávio Dino (foto: Política Dinamica)

Governador Flávio Dino (foto: Política Dinamica)

Há um ano e meio para disputar a reeleição e tentar seguir no comando do Maranhão por mais quatro anos, o governador Flávio Dino é um dos alvos da Lava Jato.

A notícia de que Flávio Dino é um dos nome na lista do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), caiu como uma bomba no Palácio dos Leões, que, por meio das redes sociais e da imprensa alinhada, tenta de todas as formas negar o envolvimento do comunista no caso.

O fato é que a delação de José de Carvalho Filho, ex-funcionário da Odebrecht e era braço-direito do ex-diretor de Relações Institucionais da empresa, Cláudio Melo Filho, colocou Flávio Dino como recebedor de R$ 400 mil, que serviria para ajudar suas campanhas ao Governo do Maranhão.

Se o governador e sua equipe já estavam inquietos com o crescimento do nome da ex-governadora Roseana Sarney na disputa, agora eles têm motivos sérios para ter preocupação.

O nome de Flávio Dino na Lava Jato deverá refletir negativamente no seu projeto de reeleição em 2018. Quem comemora com isso é a oposição que agora possui um trunfo e tanto na disputa contra o comunista.

Veja como vivem os delatores que entregaram esquema de corrupção

Por Luís Pablo Brasil
 

Os delatores são condenados na Operação Lava Jato, mas não estão cumprindo pena na cadeia. Em razão das revelações que fizeram à Justiça, eles tiveram direito ao benefício previsto em lei e hoje passam os dias em casa.

Ontem, dia 16, o Fantástico mostrou a rotina de Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco e Fernando Baiano, onde e como estão vivendo depois que ajudaram a entregar o maior esquema de corrupção do país.

Clique e veja:

Coluna Destilando Veneno…

Por Luís Pablo Política
 

O julgador sendo julgado

Ex-juiz federal e governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) está experimentando do seu próprio veneno após ter sido incluído na lista de políticos considerados corruptos pela Lava Jato.

Acostumado a julgar as pessoas, como se ainda estivesse com a toga, Flávio vive agora um momento que sempre colocou seus adversários: na condição de investigado.

Flávio Dino, o ‘Cuba’ – como foi chamado na planilha do esquema de pagamentos de propina e de caixa 2 criado pela empresa Odebrecht, foi citado por um delator de receber dinheiro sujo para sua campanha ao governo do Maranhão.

O comunista agora terá que responder criminalmente por seus atos.

Lava Jato I

A situação do governador vai depender da extensão de delação de ex-executivos da Odebrecht. Também será definido se Flávio Dino terá ou não condições de ir para reeleição no próximo ano.

Caso a Polícia Federal encontre provas no que foi dito por delatores na Lava Jato contra Dino, o governo vai sofrer um desgaste ainda maior do que já vem passando depois da divulgação da lista do ministro Edson Fachin.

Lava Jato II

O governador Flávio Dino desceu do pedestal e resolveu procurar os aliados que estão insatisfeito com o tratamento que o governo tem dado aos municípios.

Dino baixou a bola e mandou disparar mensagens pedindo apoio aos aliados após a revelação do seu nome na lista da Lava Jato.

Alguns políticos – só depois de serem cobrados fidelidade, resolveram se manifestar em solidariedade ao governador, que tem demonstrado desespero com tudo que vem acontecendo.

Lava Jato III

Com receio de perder o trono, Flávio Dino e seus aliados decidiram iniciar 2018 esta semana. O Palácio dos Leões planeja começar uma caravana pelos municípios do Estado.

O impacto da lista do ministro Edson Fachin gerou um desgaste tão grande ao governo, que Flávio decidiu percorrer por várias cidades do interior.

Várias lideranças têm se procuradas por governistas para o grande ato que o governador pretender fazer.

Peixe Eleitoreiro

O deputado estadual Levi Pontes está na mira da Comissão de Ética da Assembleia Legislativa do Maranhão. Ele corre o risco de ser cassado por conta do escândalo que se envolveu na Semana Santa, ao revelar um esquema eleitoreiro na distribuição de peixes.

A possível cassação de Levi abre vaga para o atual prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio, que ficou como primeiro suplente da coligação “Mudança Para Um Novo Maranhão”.

A coligação elegeu três deputados, além de Pontes foram eleitos Welington do Curso (o mais votado com 22.896) e Cabo Campos com 19.298 votos. Os suplentes foram Genésio 18.728 votos, Rildo Amaral 14.046 e Jaimizinho 13.663.

Ataque

O líder do governo na Assembleia, deputado Rogério Cafeteira, atacou o deputado estadual Adriano Sarney nas redes sociais.

Por meio do Twitter, Cafeteira disse que Adriano usa o jornal do “papai patrão” de um assunto do qual “ele conhece bem melhor que eu.”

O ataque do líder do governo foi em razão de uma notícia publicada no jornal da família Sarney.

Ameaça

O secretário Márcio Jerry (Articulação Política e de Comunicação) anda atirando para todos os lados de quem critica o governador Flávio Dino por estar na lista da Lava Jato.

Jerry fez uma especie de ameaça ao ex-secretário do governo Roseana, Fábio Gondim, em seu Twitter para todo mundo olhar.

Tá nas redes

Em vários grupos de WhatsApp estão espalhando a seguinte informação sobre um possível ato contra o governador Flávio Dino, durante o espetáculo da Paixão de Cristo, realizado na última sexta-feira, na capital maranhense.

Leia abaixo:

Ontem no espetáculo da Paixão de Cristo, na Via Sacra do bairro Anjo da Guarda, em São Luís, diante de milhares de espectadores, o ator, no papel de Centurion Romano (Pilatos) ao perguntar para a plateia: Quem vocês condenam, Jesus ou Barrabás?

Um espectador gritou lá de trás: “Soltem os dois e prendam o FLÁVIO DINO !” Foi uma risadaria só.

“Flávio Dino é tão inocente quanto Simone Limeira”, diz leitor do Blog

Por Luís Pablo Política
 

Flávio Dino e sua ex-assessora Simone Limeira

Flávio Dino e sua ex-assessora Simone Limeira

Enrolado até o pescoço no maior escândalo de corrupção do país, o governador do Maranhão tem sido comparado a sua ex-assessora Simone Limeira, que foi exonerado do governo por receber propina de um líder indígena (RELEMBRE AQUUI).

Na época, Limeira recebeu R$ 8 mil para liberar o pagamento do transporte escolar indígena, quando trabalhava na Secretaria de Estado da Educação. Comprovantes bancários mostraram que o líder indígena Uirauchene Alves Soares transferiu dinheiro para conta da ex-assessora (Reveja aqui, aqui e aqui).

O governador Flávio Dino (PCdoB) determinou o afastamento da ex-assessora, que nunca conseguiu provar sua inocência. E o que é pior: ela ainda recebeu ajuda do governo para sua campanha eleitoral à Prefeitura de Grajaú-MA, ano passado. Ela não conseguiu se eleger, mesmo com todo apoio do governo.

Naquela época Flávio já demonstrava como tratava a grave questão de ‘propinagem’ em seu governo, chegando até colocar à disposição um advogado para ex-assessora.

Agora em meio ao emaranhado de corrupção envolvendo seu nome, o governador vem sendo duramente criticado pela população maranhense, após a divulgação da lista do ministro Edson Fachin, que incluiu Flávio na relação da Lava Jato.

O governador foi citado pelo delator por um delator de receber ‘propina’ para sua campanha nas eleições de 2010. Em sua defesa, Flávio Dino se disse inocente e vítima de perseguição.

A declaração do governador fez um leitor do Blog, em meio aos vários comentários, comparar Dino a sua ex-assessora “Acho uma injustiça o que fazendo com o Governador Flávio Dino pra mim ele é tão inocente quando Simone limeira à outra propineira que até hoje não provou à sua inocência. Governador você é falso moralista e um propineiro medíocre e barato. A sua senha na Lava jato é #Avante ao dinheiro do contribuinte!!! Estou curioso para chegar 2018 e vê qual vai ser a estratégia da maquina infame da propaganda comunista, porque só criticar o presidente Sarney não cola mais.”