Blog do Alpanir Mesquita

Prefeito Wallas Rocha e o vereador Ney Veras

Um episódio inusitado e totalmente lamentável foi registrado na manhã desta terça-feira (26) em São Benedito do Rio Preto, visto que, conforme imagens que circulam nas redes sociais, o prefeito Wallas Rocha e o vereador Ney Veras trocaram socos em via pública.

Segundo informações preliminares, o motivo da discussão que evoluiu para vias de fato seria a retirada de uma caixa d’água da Rua João Sousa por parte da prefeitura.

O prefeito Wallas se pronunciou sobre o caso e afirmou que o vereador o agrediu por discordar da natureza do seu trabalho à frente da gestão municipal.

“Tomarei as medidas legais cabíveis para este fato lamentável que teve como objetivo apenas tumultuar o trabalho da prefeitura e causar um desserviço à população sambeneditense”, disse.

Já o vereador Ney Veras informou que, acompanhado dos colegas parlamentares Irmão Daniel e Joel Eletricista, esteve no local para saber mais informações sobre a retirada da referida caixa d’água, que seria levada para o povoado São José dos Costas, quando foram recebidos de forma truculenta pelo prefeito e seus seguranças.

“Tentaram nos impedir de exercer nosso papel de fiscalizador do povo sambeneditense”, finalizou.

A população maranhense não deve se basear em resultados de pesquisas sobre a corrida eleitoral ao Governo do Estado. Todas são inconfiáveis.

Os números divulgados em sites, jornais e redes sociais não retratam a realidade dos fatos. O objetivo de cada pesquisa é claro: enganar o eleitor.

A falta de credibilidade dos institutos de pesquisas é resultado de várias ações que enfrentam na Justiça Eleitoral por tentar confundir o eleitorado de que o candidato A está na frente do B.

E cada instituto tem seus interesses. Nenhum levantamento divulgado vai mostrar o candidato da pessoa que contratou a pesquisa em situação desfavorável na disputa eleitoral. Isso é um fato.

O único resultado confiável será no dia 2 de outubro, quando as urnas eletrônicas mostrarem a verdade para o eleitor de quem venceu as eleições.

Empresário Eduardo DP

A defesa do empresário Eduardo DP entrou com pedido de soltura alegando que a prisão foi ilegal e desnecessária.

Ao analisar o pedido, o juíz federal Luiz Régis Bomfim Filho decidiu manter o empresário na cadeia.

Eduardo DP é acusado de desviar recursos federais da Codevasf por meios de convênios com prefeituras maranhenses. Ele alvo ontem, dia 20, da Operação Odoacro. Ele teve decretada a prisão temporária por cinco dias.

Empresário Eduardo DP

A investigação que resultou na Operação Odoacro, da Polícia Federal, deflagrada ontem (20) contra um grupo criminoso que desviou recursos federais da Codevasf, teve início porque a mídia começou a noticiar a volta do empresário Eduardo DP fazendo contratos com o poder público. É o que consta no documento da decisão da 1ª Vara Federal Criminal (veja abaixo).

Eduardo DP ficou afastado das contratações públicas juntamente com seu grupo criminoso durante um período e quando resolveu retornar, a imprensa começou a divulgar seus contratos por meio da empresa Construservice. O que despertou à atenção dos federais.

O empresário voltou a fazer os mesmos modus operandi (modo de operação) da época em que sua mãe foi prefeita de Dom Pedro (daí o motivo da sigla DP). Nesse período, ele foi preso pela Polícia Civil em 2015.

O esquema criminoso feito à época continuou com os mesmos personagens, utilizando empresas de fachada e documentos falsos para apropriação de desvio de verbas públicas. A diferença foi que desta vez Eduardo DP passou a desviar verbas federais, por isso foi preso ontem pela PF.

Abaixo a íntegra da nota:

Em atenção a reportagens que mencionam a Codevasf no contexto de operação da Polícia Federal realizada nesta quarta-feira (20/07) no Maranhão, a Companhia informa:

1. O processo associado à operação policial tem por objetivo investigar a contratação da empresa Construservice por prefeituras municipais do Maranhão, com o emprego de recursos federais provenientes de convênios.

2. Os dois convênios que motivaram as ações de busca e apreensão não são de responsabilidade da Codevasf. Assim, a ação policial foi empreendida não em face da Companhia ou de qualquer de seus dirigentes ou empregados — ela foi destinada a apurar eventuais irregularidades em contratos de prefeituras com a empresa Construservice.

3. Em qualquer caso, no contexto da execução de convênios, compete às prefeituras municipais realizar os procedimentos licitatórios e as contratações necessárias ao emprego adequado de recursos orçamentários.

4. A Codevasf colabora com o trabalho das autoridades policiais e proverá suporte integral às investigações. A Companhia mantém compromisso com a elucidação dos fatos e com a integridade de seus projetos de desenvolvimento regional. Por rigor no controle de procedimentos, a Empresa submeterá à avaliação de sua Auditoria Interna todos os contratos firmados com a empresa Construservice.

Assessoria de Comunicação
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf)

Empresário César Roberto Pereira

Não foi só o empresário Eduardo José Bastos Costa, conhecido como Eduardo DP ou Imperador, que foi alvo da Polícia Federal na Operação Odoacro, deflagrada nesta quarta (20).

Documento obtido pelo site do Luís Pablo mostra que o empreiteiro César Roberto Pereira, dono da CCG Construções e Terraplanagem, também recebeu a “vista” dos federais.

A PF cumpriu mandado de busca e apreensão no endereço da construtora, localizada em São Luís-MA, e na residência do empresário no condomínio Ilê Saint Louis, no bairro da Península, local mais caro da capital maranhense.

César Roberto não teve prisão decretada. Ele é apontando pela Polícia Federal como um dos integrantes que desvio recursos da Codevasf.

De acordo com a PF, o dono da CCG frustrou “o caráter competitivo das tomadas de preços oriundas de convênios da CODEVASF, que culminaram na contratação da CONSTRUSERVICE [empresa de Eduardo DP] para a execução de obras de pavimentação asfáltica.”

Dinheiro encontrado na casa de Eduardo DP

A Operação Odoacro deflagrada pela Polícia Federal hoje, dia 20, no Estado do Maranhão, resultou na apreensão de um grande volume de dinheiro vivo na casa de dos alvos considerado como o líder da organização criminosa que desvio milhões da Codevasf.

Os federais encontraram R$ 1,3 milhão em dinheiro na residência de Eduardo José Bastos Costa, conhecido como Eduardo DP ou Imperador. As cédulas estavam espalhadas pelos cômodos do imóvel, que fica em São Luís-MA.

A PF também apreendeu artigos de luxo, como bolsas e relógios.

Eduardo DP é apontado como dono de fato da construtora Construservice, que possui diversos contratos milionários com a Codevasf.

Segundo a PF, foi verificada a existência de um esquema de desvio de recursos públicos de procedimentos licitatórios fraudados, além de um esquema de lavagem de dinheiro.

Empresário Eduardo DP

A equipe de reportagem do site do Luís Pablo teve acesso a decisão da Justiça Federal, que autorizou a Operação Odoacro, deflagrada pela Polícia Federal hoje (mais detalhes aqui).

O alvo principal da operação foi o empresário Eduardo José Bastos Costa, conhecido como Eduardo DP ou Imperador, apontado como o líder da organização criminosa que desvio verbas federais oriundas da Codevasf. Ele foi preso.

No documento consta que Eduardo DP teve sua prisão decretada no dia 4 deste mês. O juiz Luiz Régis Bomfim Filho, da 1ª Vara Federal Criminal, determinou a prisão temporária pelo prazo de cinco dias.

Além da prisão, o magistrado determinou também a busca e apreensão nos endereços ligados a Eduardo DP: condomínio Porto Ravena, na Ponta do Farol, em São Luís-MA; no condomínio The Prime, também em São Luís-MA; no condomínio Lagoa Azul, em Barreirinhas-MA; na Fazenda Serra Verde, em Santo Antonio dos Lopes-MA; e na rua Humberto de Campos, no centro da cidade de Dom Pedro-MA.

Empresário Eduardo DP, conhecido também como Imperador

O empresário empresário Eduardo José Bastos Costa, o Eduardo DP ou Imperador, foi alvo nesta quarta-feira (20) da Polícia Federal na Operação Odoacro, que teve como finalidade desarticular associação criminosa estruturada para promover fraudes licitatórias envolvendo verbas federais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

Eduardo DP, como é mais conhecido, é acusado de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. Ele é apontando como o líder do esquema criminoso.

Segundo os federais, além de colocar as suas empresas e bens em nome de terceiros, Eduardo DP ainda possui contas bancárias vinculadas a CPFs falsos, usando desse instrumento para perpetrar fraudes e dificultar a atuação dos órgãos de controle.

Foram apreendidos de Eduardo DP relógios de luxo, aparelhos de jet ski e de UTV, além de uma grande quantidade em dinheiro vivo.

Nesta manhã, dia 20, a Polícia Federal deflagrou a Operação Odoacro nas cidades de São Luís/MA, Dom Pedro/MA, Codó/MA, Santo Antônio dos Lopes/MA e Barreirinhas/MA com a finalidade de desarticular associação criminosa estruturada para promover fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro, envolvendo verbas federais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

A investigação constatou a existência de um engenhoso esquema de lavagem de dinheiro, perpetrado a partir do desvio do dinheiro público proveniente de procedimentos licitatórios fraudados.

As diligências apontaram para a utilização do mesmo modus operandi, inclusive com as mesmas pessoas interpostas e empresas de fachada, de condutas realizadas em 2015, quando a Polícia Civil conseguiu identificar uma associação criminosa instituída para desviar recursos públicos do Município de Dom Pedro/MA.

Após a referida operação policial, notou-se que o esquema criminoso não recuou, ao contrário, acabou crescendo exponencialmente nos anos posteriores, alterando, apenas, a origem da verba desviada – que passou a ser federal.

Descobriu-se que são constituídas pessoas jurídicas de fachada, pertencentes formalmente a pessoas interpostas, e faticamente ao líder dessa associação criminosa, para competir entre si, com o fim de sempre se sagrar vencedora das licitações a empresa principal do grupo, a qual possui vultosos contratos com a Codevasf.

Ao todo, 80 policiais federais cumpriram as determinações judiciais expedidas pelo 1ª Vara Federal de São Luís/MA, que decorreram de uma representação elaborada pela Polícia Federal.

Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder por fraude à licitação, lavagem de capitais e associação criminosa. Somadas, as penas podem chegar a 16 anos de prisão.