Perseguição! Gaeco investiga e quer prender o titular do Blog do Luis Pablo
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Promotora Elisabeth Albuquerque e o Gaeco unidos para colocar o titular do Blog do Luis Pablo na cadeia
O Blog do Luis Pablo tomou conhecimento de que há uma investigação em curso do Grupo de Atuação Especial no Combate a Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão, para prender o titular desta página.
A investigação, que é de cunho político e perseguição, se originou através de uma ação do vereador de São José de Ribamar Teté Vieira, que faz oposição ferrenha ao prefeito da cidade, Gil Cutrim.
A promotora de Justiça de Ribamar, Elisabeth Albuquerque de Sousa Mendonça, acatou a representação do vereador oposicionista e abriu um processo de investigação contra o Blog.
O titular desta página foi notificado para depor, compareceu na data da audiência e, para a surpresa, a promotora estava na sala juntamente com dois promotores, sendo um deles Valentim Pinheiro, que atua no Gaeco. Os três promotores fizeram um interrogatório sobre a atuação de trabalho do Blog do Luis Pablo.
Este blogueiro declarou que trabalha para Prefeitura de São José de Ribamar, Câmara Municipal de São Luís e Assembleia Legislativa, prestando serviço de assessoria. O que não é crime para quem exerce a profissão jornalística.
Ainda assim, o titular do blog foi indagado se batia ponto nos locais de trabalho, respondendo prontamente que assessor – como é de praxe nessa área – não precisa de ponto regular, já que pode prestar o serviço fazendo matérias e divulgando as ações políticas, sem ter que comparecer diariamente às sedes do poderes. Afinal, a prestação de serviço ora exercida é online.
Mas, para os promotores, ao que parece, é crime uma pessoa que exerce a profissão jornalística ter cargo acumulado. Ora, se for crime, então que prenda todos os comunicadores do país, quiça do mundo, porque em todas as redações de portais, em rádios, TV e impressos, profissionais da imprensa têm vínculo empregatício em repartições públicas. Dizer que isso é ilícito é colocar sob suspeita a moralidade dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, que são os empregadores.