G1

Assim como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o vice-presidente da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), é alvo de pedido de abertura de processo por quebra de decoro parlamentar por suposta participação no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.

A assessoria de Waldir Maranhão foi procurada durante a tarde desta quinta-feira (22). Às 17h, a assessoria disse que o deputado foi informado da demanda, mas estava em reuniões e não poderia responder. A reportagem também telefonou para o celular do parlamentar, que não atendeu.

Deputado Waldir Maranhão

Pelo regimento interno, qualquer pessoa pode representar contra um deputado, desde que fundamente a denúncia e cumpra os requisitos formais, como anexar cópia do título de eleitor e identidade. O processo por quebra de decoro pode resultar em censura, suspensão ou cassação do mandato.

Autor do requerimento contra Maranhão, Victor Augusto Fonseca de Paula cita depoimento de Alberto Youssef ao Ministério Público Federal em que o doleiro afirma que o deputado integrava o rol de parlamentares do PP beneficiados por propinas de contratos da Petrobras.

De acordo com Youssef, Maranhão e outros parlamentares com “posição de menor relevância” no PP recebiam entre R$ 30 mil e R$ 150 mil no esquema de corrupção.

Posteriormente, em depoimento à CPI da Petrobras, Youssef voltou a dizer que Maranhão recebeu propina. As declarações do doleiro ao MPF e à comissão parlamentar de inquérito foram anexadas ao pedido de abertura de processo por quebra de decoro.

“De acordo com o afirmado ao MPF e à CPI da Petrobras, é óbvio que o requerido quebrou o decoro parlamentar, recebendo vantagens indevidas vindas da lavagem de dinheiro de Alberto Youssef, com recursos oriundos do superfaturamento da Refinaria Premium I, no Maranhão”, diz o requerimento que pede a cassação do mandato do vice-presidente da Câmara.

A representação está na Mesa Diretora, que deve analisar requisitos formais e despachar o documento para a corregedoria, o que, segundo técnicos da Casa, em regra, leva de dois a três dias. O documento está há oito dias à espera do despacho.

Assim que a representação for encaminhada ao corregedor, ele deverá analisar novamente se foram cumpridos requisitos essenciais para a abertura de processo, como cópia de documentos de identificação do autor. Se entender que foram cumpridas as regras, deve instaurar a investigação e abrir prazo de cinco dias para que o deputado acusado apresente defesa.

Em 45 dias prorrogáveis por igual período, o corregedor deverá investigar a denúncia e apresentar um parecer sugerindo punição ou absolvição do parlamentar. Nesse período, ele poderá ouvir testemunhas e requisitar documentos ao Ministério Público Federal.

O parecer do relator é votado, então, pela Mesa Diretora da Casa e depois encaminhado para o Conselho de Ética. Pelo fato de ter havido investigação prévia da corregedoria, o conselho não precisa fazer um relatório preliminar – pode abrir de imediato processo por quebra de decoro.

O sentimento de insegurança tomou conta de todas as escolas públicas da rede municipal e estadual de ensino.

A sensação de medo tem deixado alunos e professores em pânico, com inúmeros casos de violência na porta ou nas proximidades das escolas da região metropolitana da capital maranhense.

Ninguém aguenta mais viver nesse clima de terror, rezando para que não seja assaltado, espancado ou esfaqueado e torcendo para chegar com vida em casa.

A recente morte da estudante Milena Coelho do Nascimento, de 17 anos, que foi esfaqueada no pescoço e nas costas próxima da escola, deixou alunos e professores sobressaltados.

Isso gerou uma grande onda de medo e deixou muitos pais preocupados com o perigo que seus filhos têm convivido diariamente.

A situação está insustentável e a população aguarda um posicionamento imediato da Cúpula de Segurança Pública do Estado. Do contrário, mais uma trágica morte poderá ocorrer.

Deputado Edilázio Júnior (PV)

Foi revelador o discurso desta semana do deputado estadual Edilázio Júnior (PV) sobre o aviso que recebeu de um irmão de delegado em relação ao suposto grampo ilegal do Governo Flávio Dino. Segundo o deputado, o irmão do delegado lhe alertou que está sendo grampeado.

“Há uns 30 dias, isso deve ter mais ou menos um mês, eu estava em um restaurante aqui na capital e o irmão de um delegado da Polícia Civil veio a minha mesa, conversamos algumas coisas, o filho dele é até da turma do meu filho na escola e conversamos. Ele me disse: ‘Olha, Edilázio, vou te falar uma coisa, tu sabes que meu irmão é delegado isso, aquilo e tal, e quero te dizer que tu estás grampeado. Fica esperto e tal’. E eu disse que com relação a isso, estou tranquilo”, revelou o parlamentar.

Edilázio disse que a fraude no sistema chamado de Guardião – que monitora centenas de telefones ao mesmo tempo, pode estar no fornecimento de dados telefônicos à Justiça. Segundo ele, ao pedir a quebra de sigilo de traficantes, por exemplo, o Sistema de Segurança inclui nos pedidos, sem informar ao juiz, os números de telefones de políticos que pretendem monitorar.

“Flávio Dino não tem obra para mostrar, não tem nada para falar, e o governo dele vem se destacando pela ameaça, pela intimidação, por esse estado policial. Somos legitimados pelo povo para fiscalizar o Poder Executivo, não podemos nos intimidar com esse tipo de ameaça velada que Flávio Dino vem fazendo com quem não tem rege a cartilha dele. Eu vou fazer este Requerimento à Mesa da Casa, eu espero contar com apoio da Mesa, para que tenhamos uma resposta do secretário Jefferson Portela com relação a essas denúncias que estão chegando aos nossos ouvidos, com relação aos deputados da oposição, que vêm sendo monitorados pela Secretaria de Segurança”, disse o deputado.

Deputado Hildo Rocha

A ex-governadora foi ligar para o deputado e pedir o seu apoio ao senador João Alberto, que entrou numa disputa com a deputada estadual Andrea Murad, para permanecer no comando do PMDB no Maranhão.

Hildo disse para Roseana que não ia voltar atrás com sua palavra e que iria até o final em apoio a candidatura de Andrea. A ex-governadora, por sua vez, teve que engolir seco.

O Blog do Luis Pablo apurou que Roseana Sarney tem ligado pessoalmente para os membros do PMDB apoiar o senador.

Isso tem sido encarado como um duro golpe.

Na tarde de ontem, dia 21, um tenente da Polícia Militar do Maranhão, identificado como Jefferson Luís Pereira de Sá agrediu física e verbalmente o recepcionista, conhecido como Lucas Henrique, da Clínica Hapvida, localizado no bairro da Cohab, em São Luís.

Ao ser informado de que não poderia consultar sua filha por falta de documentação necessária para o atendimento, o tenente ficou muito agressivo e apontou uma arma contra o atendente, gerando um quebra-pau.

Mesmo ao ser informado de que tais procedimentos eram normas da clínica, o policial deu um soco no atendente e apontou uma arma contra a vítima, sem atentar de que haviam além de crianças e idosos, várias pessoas no local.

Outros pacientes que se encontravam nas dependências da clínica tentaram findar o descontrole do policial, não conseguindo, correram para a rua a fim de pedir socorro, foi quando avistaram uma viatura da Polícia Civil.

Clique e veja a confusão: (vídeo extraído do Blog do Kiel Martins)

Deputado Adriano Sarney

O aparelho só deve ser usado com autorização judicial, mas os deputados de oposição acusam o sistema de segurança do Estado de o estar utilizando para grampear políticos no Maranhão (reveja).

“Nós precisamos tomar uma atitude. Eu acho que esta Casa também precisa uma atitude, de, no mínimo, saber o que realmente está acontecendo. Vamos fazer uma auditoria no guardião da Polícia Civil do Maranhão, sim. Mas qual o órgão que vai fazer essa auditoria? Tem que ser um órgão independente, talvez quem sabe a Polícia Federal, eu não sei se existe regulamentação a respeito disso, mas precisamos como deputados saber o que está acontecendo”, declarou.

Em entrevista hoje (22) pela manhã, na Assembleia Legislativa, o governador Flávio Dino (PCdoB) comentou a polêmica.

Segundo ele, a orientação é grampear apenas investigados, com autorização da Justiça.

“A nossa orientação é que sejam investigados os casos relacionados ao tráfico, roubo, homicídios e corrupção que estejam formalizados na polícia ou no Poder Judiciário, com a condução do Ministério Público. Portando não procede, é absolutamente falso qualquer tipo de visão segundo a qual estamos utilizando o aparato policial fora daquilo que a lei manda”, disse.

Deputada Andrea Murad

Isso tem causado um burburinho no núcleo do partido.

O titular do Blog procurou a parlamentar para falar sobre o apoio do deputado federal Alberto Filho ao senador João Alberto. O deputado, só para ressaltar, havia garantido apoio a Andrea, mas voltou a atrás e decidiu apoiar a permanência do senador no comando do PMDB.

Andrea ironizou o apoio de Alberto Filho a João Alberto, principalmente sobre a forma como o senador vem tratando o prefeito Zé Alberto em Bacabal. “Ah a política. Assistimos cada coisa! Quanto a Alberto, ele declarou que apoiava a nossa chapa para o deputado federal Hildo Rocha, e o deputado Hildo Rocha não é mentiroso. O pai dele, prefeito José Alberto, também garantiu ao ex-deputado Ricardo Murad apoio total. Mas isso não tem problema algum. Desejo que ele seja feliz ao lado do senador João Alberto, que aliás o prestigia muito e o trata muito bem”.

Prefeitos Amaury Almeida (Mirinzal), Cleomar Tema (Tuntum) e Hélder Aragão (Anajatuba)

A Polícia Federal tem em mãos um áudio-bomba que revela o suposto envolvimento de três prefeitos maranhenses num esquema de corrupção. O áudio foi divulgado no Blog do Neto Ferreira.

O laranja da empresa A4 Serviços e Entretenimento Ltda, Anilson Araújo Rodrigues, diz que os prefeitos Amaury Almeida (Mirinzal), Cleomar Tema (Tuntum) e Hélder Aragão (Anajatuba) receberam várias vezes dinheiro de propina.

No áudio, o delator conta os detalhes e ainda afirma ter entregue a propina pessoalmente aos três gestores. Uma acusação gravíssima e que pode levar os prefeitos para cadeia.

Abaixo a descrição do áudio-bomba:

Anônimo: Me responde uma coisa, tu já entregou dinheiro em espécie pra Helder?

Delator: Pra ele mesmo ? Já várias vezes.

Anônimo: Olha aí Braide!

Delator: Mas, não depois dessa história aí?

Anônimo: Sim, não, depois não, antes ano passado foi levar na moto pra ele?

Delator: Há, pra ele, pra ele, levei na moto não foi só nem uma nem duas vez e foi conferido lá.

Anônimo: Pra Tema tu já entregou dinheiro?

Delator: Já.

Anônimo: Foi o que disse pra Tema aqui ontem. Esses caras estão achando.

Ex-deputado Carlos Braide: Quem mais, quem são os outros prefeitos?

Delator: Olha, o Tema, eu já entreguei pro Tema pessoalmente não foi nem uma nem duas, foi várias vezes. Eu já entreguei pro Hélder Aragão inúmeras vezes e já entreguei dinheiro pro…

Carlos Braide/Anônimo: Fred Maia?

Delator: Fred Maia nunca.

Anônimo: Amauri de Mirinzal?

Delator: Amauri aquele do bracinho de Mirinzal.

Deputado Federal André Fufuquinha

Fufuca afirmou que o corte é inadmissível. “Por muito tempo eu vi e apoiei a defesa incondicional dos programas sociais que beneficiam milhões de pessoas pelo Brasil. Depois de tudo isso, ensaiam um corte absurdo desses? Como parlamentar eu não admito tamanha incoerência e vou lutar contra ela até o fim”.

Caso aconteça, o corte irá representar uma diminuição de 35% no Bolsa Família. Os cortes podem atingir ainda o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O programa já foi reduzido pelo governo no pacote anunciado em setembro pelo ministro Joaquim Levy como foram de reverter o rombo de R$ 30,5 bilhões no Orçamento de 2016 enviado ao Congresso.

Para Fufuca os cortes visam os mais pobres e deixam de lado setores que poderiam ser um alvo melhor. “Quantas famílias pobres que recebem e precisam do Bolsa Família podem ser sustentadas se forem feitos cortes em outros setores? Muitas! E nós devemos encontrar estes setores e evitar ao máximo que o corte chegue nas famílias”, disse.

Os cortes nos programas sociais começaram em setembro, quando Levy e Nelson Barbosa (Planejamento) anunciaram a redução de despesas em R$ 26 bilhões, de um lado, e medidas para gerar novas receitas no valor total de R$ 28,6 bilhões, incluindo a recriação da CPMF. Na ocasião, o PAC (sem incluir o Minha Casa, Minha Vida) foi reduzido em R$ 3,8 bilhões e ainda outros R$ 4,8 bilhões diretamente do programa Minha Casa, Minha Vida.

O deputado maranhense promete levar as discussões contra os cortes nos programas sociais até o fim. “Estamos retrocedendo na economia, não podemos retroceder nos avanços sociais. São milhões de pessoas que hoje vivem com o mínimo de dignidade que não podem simplesmente ser abandonadas. Como deputado eu irei fazer o possível e o impossível para impedir isso”, concluiu.

Ricardo e Andrea Murad

Os dois convidaram os profissionais da comunicação para um almoço amanhã, dia 23, no Restaurante Manu, localizado na Avenida dos Holandeses, em São Luís-MA.

O encontro será para falar sobre a candidatura de Andrea na disputa pelo comando estadual do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) no Maranhão.

O Blog do Luis Pablo apurou que o ex-secretário deverá falar sobre o porque da ex-governadora Roseana Sarney ter mudado de ideia, da noite para o dia, para apoiar o senador João Alberto.

Vem bomba aí!