O juiz auditor militar de São Luís, Vicente de Paula Gomes de Castro, ao negar o pedido de prisão de quatro líderes do movimento grevista dos militares, esculachou, conforme mostra o documento abaixo, o comandante da PM, coronel Franklin Pacheco.
Abaixo a decisão do juiz:
Coronel Ivaldo e o sargento Almeida, do Batalhão de Choque, que também aderiu a greve
Segundo informou o líder do movimento, coronel Ivaldo Barbosa, a tropa estaria descontente com a forma que vem sendo tratado o policiamento por parte dos coronéis do Exército.
Com a paralisação dos militares do Choque, o movimento grevista se fortalece e a insegurança fica cada vez maior no Maranhão.
E a greve continua…
Coronel Ivaldo conversando pelo telefone com o coronel Melo
Ao ser indagado sobre a informação de que o coronel Melo teria ligado para a promotora da Justiça Militar, Maria do Socorro Assunção Gomes, para amenizar sua situação, Ivaldo sorriu e disse que são apenas notícias sem fundamento de alguns blogs que querem prejudicar o movimento grevista. E ligou na mesma hora para Melo, que negou a informação e afirmou que não vai abandonar os manifestantes.
Ivaldo assegurou que o movimento grevista dos policias e bombeiros militares, só vai terminar quando a governadora Roseana Sarney atender a pauta de reivindicações das duas categorias.
“Não vamos voltar atrás, só vamos parar com o movimento grevista quando a governadora atender as nossas reivindicações”, afirmou.
O coronel disse, também, que qualquer acordo com o Governo do Estado terá que ser tratado na Assembleia Legislativa, para garantir a segurança dos líderes do movimento.
O pedido feito ontem, 24, pelo coronel Edilson Moraes Gomes, que é encarregado do inquérito que investiga o movimento grevista dos militares, para prisão de quatro líderes do movimento, foi negado hoje, 25, no final da tarde, pelo juiz auditor militar em São Luís, Vicente de Paula Gomes de Castro.
Militares e bombeiros comemoram a decisão do auditor militar
Por meio de uma representação à Procuradoria-Geral de Justiça que foi requerida a prisão dos quatro líderes do movimento grevista, solicitando a ação do Ministério Público do Maranhão à Justiça Militar.
Após a decisão do auditor militar, os manifestantes comemoraram e o movimento fortaleceu no prédio da Assembleia Legislativa, onde estão acampados há dois dias na área externa e parte da interna do Poder Legislativo.
E a greve continua…
Pressionado por denúncias de fraudes em sua pasta, o ministro das Cidades, Mário Negromonte, do PP da Bahia, chorou, na manhã desta sexta-feira, 25, em Salvador, durante solenidade de anúncio da segunda etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida no Estado. Depois de receber mensagens de apoio nos discursos do presidente da Assembleia baiana, Marcelo Nilo (PDT), e do presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Luiz Caetano (PT), Negromonte se emocionou ao cumprimentar o aliado em seu discurso.
Ministro Mário Negromonte
O ministro das Cidades disse ser vítima de “fogo amigo” dentro do governo e acusou a imprensa de ter preconceituosa com mulheres e nordestinos. “Identifico fogo amigo, claro que sim! Partidos da base aliada e o próprio PP nacional – não da Bahia – têm interesse no ministério”, admitiu.
“As denúncias surgem porque o ministério é importante. A gente toma conta de diversos programas, como o Minha Casa, Minha Vida, de R$ 170 bilhões, o de saneamento básico, de R$ 50 bilhões, o de mobilidade urbana, de R$ 30 bilhões. E a gente contraria muitos interesses. Aqui e acolá tem meia dúzia de insatisfeitos na bancada, é normal.”
Preconceito. O ministro participou, durante a manhã, de um evento no qual foi anunciada a construção de imóveis da segunda etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida. Deputado eleito pela Bahia, Negromonte também disse ser vítima de preconceito por ser nordestino – e acusou a “imprensa do sul”.
“As denúncias vêm de parte da imprensa, insatisfeita com o governo federal, interessada em enfraquecer a presidente Dilma (Rousseff). É uma mulher e existe discriminação”, especula. “Existe discriminação com o nordestino também. Fizeram uma ilação com a Festa do Bode (Negromonte é acusado de tráfico de influência para ajudar a financiar o evento). Se fosse a Festa da Uva ou da Maçã, certamente ninguém faria discriminação. Mas como é Festa do Bode, coisa de nordestino, e o ministro é nordestino, tome cacetada.”
Governadora Roseana Sarney
Segundo interlocutores dos Leões, a governadora exigiu que os militares desocupem o prédio da Assembleia Legislativa e acabem com a greve, para poder atender a pauta de reivindicações das duas categorias.
A posição oficial de Roseana Sarney foi dada hoje em entrevista coletiva realizada no final da manhã, com o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, que afirmou que o Governo do Estado só negocia com os grevistas após o fim do movimento.
“Por determinação da governadora, não se negocia com os militares e bombeiros enquanto eles estiverem nesse movimento”, disse.
Apesar dessa posição do governo, os policiais e bombeiros militares que estão acampados há dois dias na Assembleia Legislativa, asseguram que não sairão do local enquanto Roseana Sarney não atender a pauta de reivindicações.
E a greve continua…
Essas imagens foram divulgadas no blog do Louremar Fernandes, que registrou o momento em que os militares e bombeiros expulsaram hoje, 25, pela manhã, um militar do exército que estava espionando o movimento.
O movimento de paralisação dos militares e bombeiros entrou no segundo dia hoje, 25. Os manifestantes que permanecem acampados na Assembleia Legislativa, esperam uma resposta do Governo do Estado.
O Tribunal de Justiça decretou ontem, 24, que a greve é ilegal. O desembargador Stélio Muniz determinou ainda multa de R$ 200 por dia para cada grevista que não trabalhar.
Independente da ilegalidade do movimento, os grevistas permanecerão no prédio da Assembleia, até que a governadora Roseana Sarney atenda as reivindicações da duas categorias.
E a greve continua…
O clima é tenso no movimento grevista dos militares e bombeiros do Maranhão. Os manifestantes expulsaram hoje, 25, dois homens do exército que estavam infiltrados para colher informações dos grevistas.
Segundo informações, assim que os militares e bombeiros desconfiaram dos dois homens, expulsaram aos gritos os infiltrados do prédio da Assembleia Legislativa.
De acordo com alguns militares, já é o terceiro homem que foi expulsou hoje da Casa Legislativa.
Os grevistas permanecem ocupando a área externa e interna da Assembleia, aguardando uma resposta da governadora Roseana Sarney para que a greve chegue ao fim.
