A paralisação do Judiciário Federal

Por Luís Pablo Brasil
 

Por Newton Ramos

Com 83% dos votos obtidos em assembleia geral extraordinária, os magistrados federais brasileiros decidiram paralisar suas atividades, por um dia, na data de 27 de abril de 2011.

É evidente que a prestação jurisdicional na ocasião não será interrompida para os casos urgentes. Esta é uma responsabilidade que a magistratura federal brasileira assume perante a sociedade.

A paralisação da Justiça Federal não se confunde com greve, pois a última, ao contrário da primeira, ocorre por tempo indeterminado e sem previsão de retomada das atividades. A paralisação, no caso, se dará por mais segurança para os juízes exercerem o seu trabalho, igualdade de direitos com o Ministério Público Federal e pelo cumprimento da Constituição, que determina a revisão anual do teto remuneratório do funcionalismo público.

O que motivou a decisão dos juízes federais brasileiros não foi apenas a necessidade de revisão de seus subsídios, mas o cumprimento do texto constitucional, segundo o qual o Judiciário é independente e se constitui em um dos poderes do Estado.

Os magistrados federais brasileiros detêm a competência para processar e julgar crimes, entre outros, de tráfico internacional de drogas e cometidos por organizações criminosas. Em face da postura firme e corajosa destes juízes a maior parte dos líderes do crime organizado e do tráfico internacional no país foram presos nos últimos anos.

O custo desta atuação independente é a crescente ameaça e atentados contra a vida de juízes e suas famílias, o que, inclusive, tem sido divulgado constantemente na imprensa. Por outro lado, a Polícia Federal hoje não possui efetivo para dar segurança necessária e suficiente aos juízes federais que atuam na área criminal em nosso país.

É por isso que lutamos no Congresso pela aprovação do PL 3/2010, que cria o órgão colegiado de juízes, semelhante ao formado na Itália na Operação Mãos Limpas de combate à máfia, para processar e julgar as organizações criminosas existentes no Brasil. Também está previsto no projeto a criação da polícia judiciária, composta por agentes de segurança, cuja finalidade é garantir a segurança dos juízes, servidores e da população que frequenta os prédios da Justiça Federal. Nos últimos meses foram dezenas de ameaças a magistrados federais, que temem pela própria vida e de seus familiares.

Quanto à igualdade de direitos entre juízes e representantes do Ministério Público, este é um mandamento constitucional que precisa ser respeitado e está sendo descumprido na prática. Diante da não observância desta disposição constitucional, o CNJ, em decisão corajosa e exemplar, reconheceu a igualdade de direitos por larga maioria. Todavia, após um ano referida decisão não foi implementada para os magistrados federais e já está sendo efetivada para setores da magistratura do trabalho e estadual. Não existe sistema constitucional no mundo onde o Poder Judiciário possua menos direitos e prerrogativas do que outras carreiras jurídicas, como ocorre no Brasil.

O terceiro ponto, a revisão do teto remuneratório previsto na Constituição, também é defendido abertamente. Lutamos para que fosse criado o teto moralizador com a Emenda Constitucional 45, pois no ano de 2005 existiam salários no serviço público que chegavam a R$ 80.000,00 [oitenta mil reais]. O teto constitucional apoiado pela Ajufe, desde o seu nascimento, deve ser atualizado anualmente de acordo com o índice oficial de inflação eleito pelo governo.

Nos últimos 6 anos isso ocorreu apenas uma vez, no patamar de 8%, enquanto o IPCA e INPC chegaram a mais de 30%. Nenhuma outra gratificação, adicional, 14º ou 15º salário é agregado a este subsídio único.

Por fim, não queremos aqui repetir exemplos grevistas que ocorreram na Espanha, França e Portugal nos últimos anos, mas exigimos segurança e garantias para que tenhamos um Poder Judiciário Federal forte e independente, capaz de atender aos anseios do povo brasileiro.

Delegado da Associação dos Juízes Federais (Ajufe) no Maranhão.

Apagão de combustíveis provoca rombo de US$ 18 bilhões na balança

Por Luís Pablo Brasil
 

Com a disparada do preço do etanol, que subiu mais de 30% nos postos de combustível desde o início do ano, os motoristas migraram em massa para a gasolina, provocando escassez do produto. Faltou combustível em alguns postos do interior de São Paulo e a Petrobrás e os usineiros chegaram a importar gasolina e etanol.

A situação é resultado da queda da produção de etanol, provocada pela entressafra da cana e pela alta do preço do açúcar, mas reflete também um problema estrutural do País. Com o aumento da frota de veículos e o crescimento da economia, e sem investimentos compatíveis na produção de gasolina, diesel e etanol, o País começa a viver um “apagão” de combustíveis.

O consumo de derivados de petróleo (gasolina, diesel e nafta) ultrapassou a produção local, impulsionando as importações, que ficam cada vez mais caras com o aumento do preço do petróleo lá fora. Em geral, a Petrobrás prioriza a produção de gasolina localmente e concentra as importações em diesel e nafta.

A situação vai provocar um déficit de US$ 18 bilhões na balança de derivados de petróleo este ano, conforme projeção da RC Consultores. Em 2010, as importações de derivados ultrapassaram as exportações em US$ 13 bilhões, segundo o Ministério do Desenvolvimento. Em 2000, o rombo era de US$ 3,2 bilhões.

Diferente do “apagão” de energia elétrica, que interrompe a produção nas fábricas e deixa as cidades às escuras, a falta de combustível é sanada com importações, desde que a situação não seja muito grave. “A população pode não perceber, mas vivemos um estrangulamento do setor de combustíveis, um apagão”, disse Adriano Pires, diretor executivo do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).

O problema é que a situação aumenta a vulnerabilidade externa do País. Em 2010, o superávit comercial chegou a US$ 20,3 bilhões, mas poderia ter sido 64% maior não fosse o rombo dos combustíveis. O resultado da balança ameniza o déficit em conta corrente (resultado das transações externas do País, incluindo remessas de lucros e viagens internacionais), que deve atingir US$ 61,5 bilhões este ano.

Em 2010, pela primeira vez desde 2000, o País comprou mais derivados do que petróleo bruto. Foram adquiridos 27,38 milhões de metros cúbicos de derivados ante 19,66 milhões de óleo bruto, conforme a Agência Nacional de Petróleo (ANP). “Ficamos mais dependentes da importação de derivados, que têm valor agregado mais alto”, disse José Augusto de Castro, vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).

Descompasso. Uma das principais armas do governo para tirar o País da crise global foi estimular a venda de automóveis com incentivos fiscais. Em 2010, foram licenciados 3,52 milhões de veículos, mais que o dobro dos 1,49 milhão de 2000. A frota atual é de 32,5 milhões de carros, ônibus e caminhões.

Esse crescimento, porém, não foi acompanhado pelo aumento na produção de combustíveis. No ano passado, o País consumiu 117,9 milhões de metros cúbicos de derivados de petróleo, 11% a mais do que produziu. Até então, a oferta se equiparava ou superava a demanda. “Não temos refinarias suficientes para atender ao crescimento da economia”, disse Fábio Silveira, sócio-diretor da RC Consultores. A Petrobrás tem quatro em construção, mas a produção de derivados só deve crescer em 2013.

Absurdo: Jornal O Estado de S.Paulo está sob censura há 631 dias

Por Luís Pablo Brasil
 

Desde 29 de janeiro de 2010, o Estado aguarda definição judicial sobre o processo que o impede de divulgar informações sobre a Operação Boi Barrica, pela qual a Polícia Federal investigou a atuação do empresário Fernando Sarney.

A pedido do empresário, que é filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o jornal foi proibido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF), em julho de 2009, de noticiar fatos relativos à operação da PF.

No dia 18 de dezembro de 2009, Fernando Sarney entrou com pedido de desistência da ação contra o jornal, mas o Estado não aceitou. No dia 29 de janeiro de 2010, apresentou ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal manifestação em que sustenta a preferência do jornal pelo prosseguimento da ação, a fim de que ela tenha seu mérito julgado.

Ações na Justiça pedem cassação de 11 governadores

Por Luís Pablo Política
 

Do Estadão

Passados menos de quatro meses do início do atual mandato, mais de um terço dos governadores eleitos em outubro já têm os mandatos questionados na Justiça. Levantamento feito nos Tribunais Superior Eleitoral (TSE) e Regionais Eleitorais (TREs) mostra que 11 dos 27 chefes dos Executivos estaduais são acusados de condutas como abuso de poder político e econômico, uso indevido de meios de comunicação e captação ilícita de sufrágio, termo jurídico pelo qual é conhecida a prática de compra de votos.

Se forem considerados culpados pela Justiça Eleitoral, esses governadores terão de deixar os cargos e ainda correm o risco de ficarem inelegíveis, por causa da Lei da Ficha Limpa. Embora o Supremo Tribunal Federal (STF) tenha decidido que essa norma não poderia barrar nenhuma candidatura na eleição passada, a lei está em vigor e crimes cometidos na campanha de 2010 podem transformar um político em ficha-suja.

Entre os governadores com mandato contestado estão os de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), do Acre, Tião Viana (PT), e do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB). O chefe do Executivo de Roraima, José de Anchieta Junior (PSDB), chegou a ter o diploma de governador cassado pelo TRE de seu Estado. Em fevereiro, porém, o tucano conseguiu uma liminar no tribunal superior que garantiu a permanência no governo até o julgamento definitivo do recurso.

Anchieta Junior foi acusado de usar indevidamente na campanha uma rádio pertencente ao Estado. O TRE tinha determinado que ele deixasse o posto e que o governo fosse assumido pelo segundo colocado na eleição, Neudo Campos (PP), mas o TSE suspendeu os efeitos da decisão. Numa outra ação que ainda vai ser julgada pelo TSE, Neudo Campos acusa Anchieta Junior de uso indevido dos meios de comunicação e abuso de poder político e econômico.

Convênios. No governo do Maranhão desde abril de 2009, quando o então governador Jackson Lago foi cassado pelo TSE, a agora reeleita governadora Roseana Sarney (PMDB) enfrenta recursos que pedem a perda de seu mandato.

Candidato derrotado ao Senado na eleição passada e ex-aliado da família Sarney, o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) sustenta em um dos recursos que, durante a campanha, ocorreu abuso de poder político e econômico, captação ilícita de sufrágio e fraude.

Conforme Tavares, a governadora teria celebrado convênios com quase todas as prefeituras do Estado em junho do ano passado, num total que ultrapassaria R$ 400 milhões. O objetivo seria garantir a reeleição de Roseana, segundo o político.

Os convênios entre Estado e prefeituras também são citados nas ações que o ex-ministro Hélio Costa (PMDB), derrotado na eleição em Minas por Antonio Anastasia, moveu contra o tucano por suposta prática de abuso de poder. Segundo o peemedebista, em junho e julho o governo teria firmado convênios com mais de 800 municípios. “Em apenas um dia (30/06/2010) foram publicados nada menos que 681 convênios, 37% a mais do que o total de convênios publicados durante todo o mês de junho de 2009”, afirma Hélio Costa.

Serviços. No Acre, o Ministério Público Eleitoral acusa Tião Viana de abuso de poder político e econômico e uso indevido de meios de comunicação. De acordo com os procuradores, na campanha também teriam sido usados servidores de empresas privadas que executavam serviços para o governo estadual.

Além de Anchieta Junior, Tião Viana, Roseana e Anastasia, enfrentam ações na Justiça Eleitoral mais sete políticos. São questionados os governadores Wilson Martins (PSB), do Piauí; Siqueira Campos (PSDB), do Tocantins; Rosalba Ciarlini (DEM), do Rio Grande do Norte; Omar Aziz (PMN), do Amazonas; Cid Gomes (PSB), do Ceará; Teotônio Vilela (PSDB), de Alagoas; Silval Barbosa (PMDB), de Mato Grosso.

Todos os 11 governadores, por meio de seus advogados, dizem nos processos que são inocentes, que não cometeram ilícitos eleitorais e que estão sendo perseguidos pelos adversários derrotados nas eleições.

Abuso de poder é a principal acusação

As ações na Justiça Eleitoral envolvem 11 dos 27 governadores do País eleitos em outubro – 40,7% do total. A maioria é alvo de acusações feitas pelos candidatos derrotados na eleição, que alegam principalmente abuso de poder político. Há também casos em que os políticos respondem por uso indevido de meio de comunicação, compra de votos e gasto ilícito de recursos financeiros.

MANDATOS CONTESTADOS:

Acre
Tião Viana (PT)
Abuso de poder político e econômico e uso indevido de meio de comunicação

Alagoas
Teotônio
Vilela (PSDB)
Abuso de poder político e econômico e captação ilícita de sufrágio

Amazonas
Omar Aziz (PMN)
Abuso de poder político e econômico

Ceará
Cid Gomes (PSB)
Abuso de poder político e econômico

Maranhão
Roseana Sarney (PMDB)
Captação ilícita de sufrágio, abuso de poder político e uso indevido de meio de comunicação

Mato Grosso
Silval Barbosa (PMDB)
Abuso de poder político e econômico

Minas Gerais
Antonio Anastasia (PSDB)
Abuso de poder político e econômico

Piauí
Wilson Martins (PSB)
Abuso de poder político e captação ilícita de sufrágio

Rio Grande do Norte
Rosalba Ciarlini (DEM)
Abuso de poder político e econômico, uso indevido de meio de comunicação e captação e gasto ilícito de recursos financeiros

Roraima
Anchieta Júnior (PSDB)
Abuso de poder político, uso indevido de meio de comunicação e captação ilícita de sufrágio

Tocantins
Siqueira Campos (PSDB)
Abuso de poder, captação ilícita de sufrágio e uso indevido dos meios de comunicação

Vale recebe inscrições para 400 vagas de estágio em sete Estados; paga até R$ 900

Por Luís Pablo Brasil
 

A Vale recebe inscrições para 400 vagas de estágio destinadas a estudantes do ensino do ensino técnico e superior dos Estados do Rio de Janeiro (66), Minas Gerais (102), Espírito Santo (60), Bahia (4), Pará (31), Maranhão (132) e Sergipe (6).

Para os universitários existem oportunidades nas áreas de engenharia, geologia, geografia, administração, arquitetura, direito, informática, comunicação, psicologia, ciências contábeis, comércio exterior, economia, entre outras. Estudantes de nível técnico podem se inscrever nas áreas de mecânica, eletroeletrônica, eletromecânica, elétrica, química, metalurgia, informática, administração, logística e enfermagem.

Requisitos:

Os candidatos de nível médio/técnico devem ter formação prevista para julho de 2012 ou formado na parte teórica que ainda não tenha cumprido a carga horária de estágio obrigatório. Já os universitários devem estar a dois anos da formatura.

Remuneração:

O estágio poderá ter duração de um a dois anos com carga horária de quatro a seis horas diárias. Os selecionados receberão bolsa-auxílio mensal que varia de R$ 600 a R$ 900, dependendo do curso e da carga horária, além de benefícios como assistência médica e seguro de vida, vale-transporte e vale-refeição.

Inscrição:

Os interessados devem se inscrever, até o dia 8 de maio, no site da Vale, clicando aqui.

Seleção:

O processo seletivo inclui prova online, dinâmica de grupo, painel e entrevistas, exames médicos. O início do estágio está previsto para agosto ou setembro de 2011.

(Com informações do UOL)

Casamento real vira febre na internet

Por Luís Pablo Mundo
 

O casamento real do princípe William da Inglaterra com a plebeia Kate Middleton, marcado para 29 de abril, está gerando cerca de 9 mil menções por dia na internet, ou uma em cada 10 segundos, de acordo com estudo da empresa “Greenlight”.

Em março e abril houve 158 mil posts na web relacionados ao casamento em redes sociais, com perto de 61 mil delas (38%) apenas nos últimos sete dias.

YouTube e Facebook representaram 1% e 8% dos posts, enquanto fontes de notícias na web responderam por 30%, seguidos por blogs, com 29% das menções. O Twitter ficou com 17% e fóruns de discussão com 16%, segundo a “Greenlight”.

Os números podem mudar sensivelmente, já que o casamento será transmitido ao vivo pelo YouTube. Os temas mais comentados sobre o casamento são o vestido da noiva, a lista de convidados e os presentes.

O casamento real deve ser um dos eventos mais acompanhados pelo público em todo o mundo em 2011, com algumas estimativas apontando para até 2 bilhões de pessoas acompanhando o evento.

Seis crianças morrem em naufrágio de barco no município de Lago Verde

Por Luís Pablo Maranhão
 

Do G1

Seis crianças morreram afogadas no Lago do Pequizeiro, afluente do Rio Mearim, quando eram transportadas de barco da cidade de Lago Verde (MA) para Bacabal (MA), às 8h desta sexta-feira (22). Sete pessoas que estavam na mesma embarcação conseguiram escapar com vida e foram retiradas da água por moradores e pescadores locais. Segundo o Corpo de Bombeiros, todas as pessoas eram da mesma família.

Segundo José Raimundo Machado, 48 anos, líder comunitário de Lago Verde, alguns moradores viram quando a embarcação começou a girar no meio da correnteza e pediram socorro pelas vítimas.

“Está chovendo muito aqui nos últimos dias. A força da água aumentou e o motor do barco quebrou no meio do trajeto, que é de mais de dois quilômetros”, relatou Raimundo.

O líder comunitário disse ao G1 que conseguiu retirar o corpo de uma das vítimas do fundo do rio. “O barco virou quando bateu em um toco de madeira. Mergulhamos e conseguimos achar o corpo de uma das crianças, mas infelizmente sem vida. Toda a operação para tentar socorrer as vítimas e achar os corpos se prolongou até perto das 14h. Foram quase seis horas tentando ajudar as vítimas.”

De acordo com o radialista Antonio Filho, que chegou a prestar ajuda no local, cerca de 300 pessoas participaram do socorro às vítimas. “O que sabemos é que o dono do barco, que foi socorrido com vida, estaria usando a embarcação pela primeira vez.”

O pescador José Carneiro, 49 anos, disse que conseguiu resgatar quatro pessoas com vida. “Coloquei duas mulheres, uma criança e um rapaz. Todos vivos. Infelizmente também levei para fora do lado um bebê morto.”
Carneiro afirmou ainda que outro colega conseguiu salvar mais três pessoas. “Ele me disse que salvou três mulheres que ficaram presas nos matos perto de uma das margens do rio.”

O sargento José Silva, do Corpo de Bombeiros, disse que fazia sol no momento do acidente, mas que a região passou por alguns dias de chuva, o que poderia ter deixado a água do lago mais agitada no momento do acidente. “A família que estava no barco iria passar o feriado de páscoa com outros familiares em uma ilha perto de Bacabal.”

As crianças que morreram tinham entre 7 meses e 12 anos de idade. O corpo delas serão velados na Unidade Escolar São José, em Lago Verde.